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HABITAÇÃO, ARQUITETURA E CONTEMPORANEIDADE

Por:   •  10/3/2019  •  Trabalho acadêmico  •  742 Palavras (3 Páginas)  •  153 Visualizações

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Nome: Diogo do Amaral Santana         RA: 6453090                Turma: 9º A

HABITAÇÃO, ARQUITETURA E CONTEMPORANEIDADE

Leandro Medrano / Orientador: Prof. Dr. Paulo Valentino Bruna

Pensamento  pós-moderno

A partir da segunda metade do século XX é perseptivel o declínio do ideal moderno, efeito da difusão de ideias e teorias sobre a racionalidade objetiva. Dando espaço a ideais do pós modernismo, onde a teoria, os objetos culturais e descobertas experimentais de novas praticas, dentro e fora do circulo acadêmico se mostra de extrema importância para a compreensão da sociedade contemporânea.

Evidentemente existe uma necessidade de se classificar as transformações ocorridas nas diversas áreas de nossa cultura, e assim dar a impressão de que as mudanças de ideias acontecem de uma hora para a outra. Nesse sentido a chamada “cultura pós-moderna”, com sua conduta metodologica analitica valoriza a pesquisa como um deflagrador de questões, cujo o objetivo esta longe de ser conclusiva, deixando as incertezas como um item indispensável e portanto prioritarias para seus resultados. Esse método é hoje utilizado e respeitado por todas as ciências: humanas, biológicas e exatas.

Tradição, vanguarda, fragmento e caos

David Harvey ressalta a curiosa relação entre o pós-modernismo com o conceito baudelairiano e nietzscheniano de modernidade, pois dão ênfase ao novo. Entre as possibilidades de classificação do termo, pós-moderno, temos o  “desconstrucionismo”, que tenta estabelecer um sistema comunicativo novo, que ganhou muito espaço nos debates ideológicos conteporâneos, iniciados no final dos anos 60, onde a ideia do novo estaria ligado a fuga, intencional e planejada do modelo de arquitetura existente.

Arquitetura após os modernos

O modernismo se constituiu através de uma estratégia consciente de exclusão, uma ansiedade contra a contaminação por seu “outro”: uma cultura de massa cada vez mais consumista e envolvente. Tanto a força quanto a fraqueza do modernismo como cultura de oposiçãoderivam deste fato.” (HUYSSEN, A., op. cit.,p. 7.. )

Na arquitetura, o debate sobre a pós-modernidade caracterizou-se como um grande entrave ideológico que, nos últimos 30 anos, esteve presente constantemente nos meios acadêmicos. Partindo de um posicionamento predominantemente antimoderno, a arquitetura dita pós-moderna, passa, em um primeiro momento, a caracterizar-se por um subproduto estilístico e vulgar da sociedade de consumo. [pic 1]

Sua direção se torna difusa a ponto de, hoje, segmentar-se em um estado pluralista de difícil definição – sendo assim, tão genérica quanto o próprio termo. Apesar de suas metas grandiosas e supostamente democráticas, é possível que essa facção conceitual da pós-modernidade contentou-se apenas com articulação de fácil aceitação e pouco conteúdo. No entanto, por contestar e até mesmo ironizar, uma certa “tirania” modernista, essa face da pós modernidade contribuiu para o desenvolvimento de novos conceitos: novas formas de pensar o espaço, e o papel da arquitetura e urbanismo nas sociedades emergentes do capitalismo pós-industrial.

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