História
Por: Aline Ferreira • 1/10/2015 • Relatório de pesquisa • 2.893 Palavras (12 Páginas) • 275 Visualizações
1. A CRISE DO FEUDALISMO
Com a predominância do Gótico, a sociedade passa a se transformar. A revolução comercial instala tal crise, surgindo a necessidade de otimizar as trocas entre produtos, sendo necessário normatizar, com isso muitas mudanças ocorrem, como o crescimento da população e a grande produção de alimentos.
O comércio necessitava de pontos para estabelecer as trocas e acumular riquezas, para a criação da cidade, mas era exatamente com os burgos medievais que havia a maior concentração de dinheiro.
A família fazia trocas que alimentavam o comércio, estabelecendo Florência. Porém, isso era pecado para a igreja, mas pouco a pouco, esse mercado financeiro teve seu momento de formação. Igreja esta, que também acabou incentivando guerras entre os turcos e os islamisnos, passando a denominar como Cruzadas.
As Cruzadas tinha como objetivo expulsar os infiéis (judeus e mulçumanos) da Terra Santa em Jerusálem, devido ao enfrentamento aos cristãos no sentido econômico.
Com isso, uma muralha invisível foi crescendo entre o Ocidente e o Oriente. A única que sobreviveu foi a cidade de Constantinopla – que acabou transformando a Basílica de Santa Sofia em Mesquita após a invasão dos turcos.
Possuía como objetivo expressivo a manutenção de um eixo importante, que dependia do Oriente para troca da seda e porcelana, estalecendo entrepostos comerciais.
Resumindo, havia uma grande necessidade de garantir o comércio, ampliar o padrão de vida e garantir a sobrevivência, já que não era considerada uma cidade congelada.
O burguês era o habitante de um burgo, esse nome significa cidades medievais, os mesmos eram separados dos feudos e utilizavam estruturas já existentes,. Concentravam-se e passaram a ser estruturados sobrepostos a um tecido existente, denominado Muralha – como forma de um projeto de sistema defensivo. 3
Essa muralha era elípsea e lembrava o Coliseu – um anfiteatro que foi adaptado servindo como muralha de defesa para um burgo, sendo muito inteligente utilizar o que já existia.
Os burgueses começaram atrair muitas riquezas, com isso a revolução comercial acabou gerando mais urbanização.
Esse século foi marcado pelos conflitos sociais e fome, assim como o surgimento da peste negra, que acabou gerando uma mortalidade de cerca de um terço da população européia, passando a ser denominada como a epidemia bubônica que arrasou com a Europa no século XIV.
A guerra entre a Inglaterra e França também foi marcada nesse peródo, gerando a disputa pela região de Flandres, isso porque a mesma possuía uma produção de lã muito significativa. Guerra, essa que ficou conhecida como A Guerra dos Cem Anos, tendo como heroína francesa Joana D’arc, mas como resultado também acabou gerando:
Crise na Agricultura: A cidade é o símbolo mais importante, mas essa relação muda e passa a ser mais intensiva. Senhores feudais tem que se adaptar, liberando os servos para a cidade e fazendo a terra abastecer os centros urbanos.
Burgos: Organização – Incoporação de Ofício: Criação de normas, como uma espécie de sindicato, mas tal incorporação atuava em todo o tipo de profissão, controlando o trabalho com muita rigidez, garantindo que o mestre pudesse ser eleito a cargos públicos, uma forma de injessamento social.
Van Guarda: Grandes construções, igrejas, muralhas, dependia de muita mão-de-obra, mas muitos trabalhadores conhecidos como Franc-Maçons eram pedreiros livres, não eram associados as regras feudais, nem mesmo a Incorporação de Ofício.
O desenho começa adquirir mais elaboração com um artifício mais sedutor, surgindo os elaboradores de desenho, exercendo uma qualidade de lidar com o contrato, nascendo um grupo diferente. Esse grupo passa a se isolar do restante do canteiro e para mostrar um trabalho limpo, passaram a usar luvas brancas. 4
Encarar a realidade como tudo aquilo que deve ser medido para continuar controlando o comércio, a busca pelo controle. A base de todo gesto científico é a matemática, e se toda a cultura da antiguidade foi desprezada pela igreja a matemática também.
A ciência produz uma crise, grande cisma na igreja cristã - tornando um joguete político, perda da unidade eclesiástica, desilusão de clero e dos fiéis, enfraquecimento alimentado pelas monarquias, aumento dos movimentos sociais de concentração da igreja católica, rivalidade, criando um grande racha na igreja e a descrença começa a ser alimentada nesse período, crescendo a crise na Reforma Protestante (1378-1417).
Contudo, A Guerra dos Cem Anos também contribuiu para a diminuição do poder da nobreza e o fortalecimento do rei, criando monarquias entre a Inglaterra e a França. 5
2. RENASCIMENTO
Surgimento de novos processos e vínculos ideológicos – substituindo o pensamento: “Deus está no centro de tudo”, para a valorização do indivíduo.
Segundo Vicenzo o indíduo se isola, o mesmo reflete sobre tal individualismo. A busca ocorre na antiguidade desse individualismo, resgatando novamente esse tipo de sociedade. Com isso, sai a cidade estado e surge uma nação.
A peste negra foi o maior desastre, pois Siena nunca mais voltou a ter um papel de destaque, deixando a porta aberta para Florença, rumo ao poder, honra e glória. A elite dominante passou a predominar Florença, o homem passou a ocupar ocupar seu papel no espaço, dando origem ao humanismo. Florença foi tranasformada com em uma nova atenas pelo médices e ricos.
Com o desenvolvimento do comércio, acabou possibilitando o crescimento de muita produção artística. Decorrende desse acontecimento a Itália ficou conhecida como o berço do Renascimento.
Com o Renascimento surge também um mestre que será capaz de solucionar várias obras, desenvolvendo pesquisas e invenções referente as perspectivas matemáticas das quais se tornará marco na arquitetura, trazendo a volumetria, projeto bidimensional, escala e proporção, estamos falando de Filippo Brunelleschi
Fellippo Brunelleschi, era de classe média, amava e dominava as artes, independente e impetuoso, aos vinte anos era um ótimo ourives, analisando em Roma as obras mais importantes da engenharia.
Santa Maria Del Fiore – Florença (1436) Fillipo Brunelleschi e Ghiberti
Ambos foram nomeados para juntos tentar solucionar o problema da costrução da cupula, devendo vencer um vão de 46 metro.
Sua inspirada solução foi construí-la em camadas dupla de tijolos, que sustentaria durante toda a construção. Foi então que acabou utilizando uma técnica usada pelo romanos no Panteão, as tais camadas de tijolos dispostas em forma de espinha de peixe, construíndo então a sólida casca interna. Foi essa concha que acabou 6
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