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Jardins Verticais

Por:   •  23/5/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.179 Palavras (5 Páginas)  •  159 Visualizações

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PAREDES VIVAS EM EDIFÍCIOS

Lucas Figueiredo Silvério(1); Pedro Henrique Nunes da Rocha(2), Eduardo Cardoso de Araújo(3).

(1) Graduando em Arquitetura e Urbanismo - Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM.  lucasfs-@hotmail.com.

(2) Graduando em Arquitetura e Urbanismo - Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM.  pedronunes.rocha@yahoo.com.

(3) Professor do curso de Arquitetura e Urbanismo - Centro Universitário de Patos de Minas – UNIPAM. eduardoca@unipam.edu.br.

  1. INTRODUÇÃO

Atualmente é muito discutido sobre o tema “Sustentabilidade” e com tamanho crescimento de centros urbanos esse tema é mais trabalhado ainda em busca de uma melhor qualidade de vida e preocupação com o meio ambiente. O crescimento urbano desordenado, a intensificação no uso e ocupação do solo, seguindo critérios estritamente econômicos, provoca a escassez do solo urbano e a carência de áreas verdes, tais como parques, reservas florestais, matas ciliares, etc. e de áreas propícias ao lazer e recreação ao ar livre.

Visto essa escassez de áreas verdes, atualmente está em grande expansão o uso de paredes vivas. As paredes vivas (jardins verticais) têm conquistado espaço no paisagismo de todo o mundo. Elas foram criadas para amenizar a falta de áreas verdes nos centros urbanos e também para modificar a paisagem de locais com espaços pequenos. Elas colaboram com a diminuição dos efeitos da emissão de carbono e diminuem a temperatura do ambiente pelo controle da energia solar. Suas aplicações se dão tanto nas paredes internas como em muros externos. Os sistemas podem possuir irrigação e adubação automatizada por gotejamento ou o cuidado pode ser feito manualmente, dependendo do tamanho.

Difundido pelo design francês Patrick Blanc, o jardim vertical é cada vez mais comum em um mundo que tem um crescimento vertical elevado, principalmente em cidades em expansão. Ao perceber que o substrato utilizado em jardins “normais” servia apenas como uma base para a planta, Patrick desenvolveu uma estrutura que funciona como uma base que é coberta por uma manta geotêxtil onde são fornecidos para a planta água e nutrientes regularmente para que as raízes não se espalhem muito em busca de água.

  1. MATERIAL E MÉTODOS

A pesquisa foi realizada através de vários meios de comunicação, como livros, internet e TV. De acordo com o que foi encontrado, o que é necessário para a construção das paredes vivas em edifícios verticais, primeiramente é uma impermeabilização no local onde irá ser feito, este não podendo ter nenhuma janela para um resultado melhor e deixar a fachada completa sendo jardim.

São construídas placas de metal que protegem a parede da humidade, as plantas são colocadas em mantas de feltro, fixadas e nessas placas, por onde passa irrigação automatizada e já com adubo.

A irrigação é feita em circuito fechado, tendo mangueiras a cada metro, nas linhas horizontais do edifício, com gotejamento a cada 5 metros com micro aspersão, para fazer a manutenção das plantas. Elas descem pelo painel irrigando toda a fachada da parede viva, retornam pelas calhas, voltam para os reservatórios, filtrado e segue novamente o mesmo processo, fazendo assim um uso totalmente sustentável que usa o reaproveitamento da água.

[pic 3]

Imagem 01 – Sistema de Irrigação em circuito fechado. Fonte: http://thermogreentec.weebly.com/como-irrigar.html

  1. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Com base nas fontes de pesquisa, os resultados são bastante satisfatórios para quem mora em edifícios com a utilização da parede jardim quanto quem mora no entorno.

O jardim vertical pode ser uma maneira eficaz de purificar o ar urbano. As plantas, associadas aos micro-organismos, atuam como uma grande superfície de limpeza. Gases e partículas poluentes são retirados do ar e são lentamente decompostos e mineralizados, tornando-se adubo. Normalmente um jardim vertical não tem uma vegetação espessa ou densa, mas mesmo assim ela já é suficiente para gerar créditos de carbono visíveis e mensuráveis. Segundo pesquisa, no Japão calculou-se que 1m² de folhagem absorve anualmente 3,5kg de CO2. Assim, por ano, um jardim vertical de 4m² irá absorver o equivalente de CO2 a um cedro (14 kg/ano de CO2)

Os jardins verticais ajudam também na redução das emissões de CO2, já que eles, ao equilibrarem a temperatura ambiente em edificações, reduzem a necessidade de uso de aparelhos de ar condicionado ou aquecimento. Além desta pele externa, os jardins verticais geram conforto térmico, através da evaporação da umidade armazenada em suas folhas.

Um jardim vertical é, portanto, uma ferramenta eficiente para melhorar a qualidade do ar, usando as superfícies planas abundantes em todas as cidades. Pela capacidade de evapotranspiração, ele retira calor da fachada do prédio de maneira mais eficaz e econômica do que qualquer outro tipo de tratamento. No interior do prédio, vai ajudar na manutenção da qualidade do ar além da parte estética. O substrato da parede viva vai ajudar a reter as impurezas e poluentes. Os microrganismos vão decompor os poluentes, transformando-os em fertilizantes para as plantas. E são excelentes para o isolamento acústico do ambiente. Isto porque a presença da vegetação absorve e isola os ruídos externos e internos, evitando assim que o som se reverbere no ambiente.

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