Mecanica do solos
Por: uldosvaldo • 8/12/2015 • Trabalho acadêmico • 1.175 Palavras (5 Páginas) • 374 Visualizações
1 – Introdução
Este relatório tem por objetivo a análise granulométrica de uma mistura de agregados (brita predrisco e areia).
Os processos de ensaio foram conduzidos seguindo a normalização existente (NP EN 933-1:2000 e NP EN 933-2:2000) e tendo como base os ensaios laboratoriais efetuados no dia 27 de outubro de 2015, os quais não seriam possíveis sem a ajuda do pessoal técnico presente no laboratório.
2 – Objetivo
Os ensaios efetuados encontram-se normalizados pelas normas NP EN 933-1:2000 e NP EN 933-2:2000. A norma NP EN 933-1:2000 define o método para a análise granulométrica dos agregados, usando peneiras de ensaio e a norma NP EN 933-2:2000 especifica as dimensões nominais das aberturas e o formato da tela de arame e chapas perfuradas das peneiras de ensaio.
O objetivo dos ensaios, a análise granulométrica de agregado, consiste simplesmente em separar uma amostra desse agregado em frações, cada uma contendo partículas com dimensões entre limites correspondentes às aberturas das correspondentes peneiras (Neville, 1995).
Para tal é utilizada uma série especificada de peneiras de maneira a separar o material em diversas classes granulométricas por granulometria decrescente.
O método utilizado é a peneiração, com lavagem seguida de peneiração a seco. Na prática, a análise granulométrica é realizada agitando o agregado através de uma série de peneiras, arranjados por ordem tal que os de malha mais larga estejam na parte superior e os de malha mais apertada na inferior, pesando-se o material retido em cada peneira.
Conhecendo a massa inicial da amostra, facilmente se calcula a porcentagem da massa dos resíduos em cada peneira, que são partículas com a mesma dimensão granulométrica.
Os resultados da peneiração registram-se sob a forma de tabela (ver exemplo tabela 1).
Os valores calculados na coluna dos passados acumulados são utilizados para o traçado gráfico da curva granulométrica.
As curvas granulométricas são fundamentais para apreciar rapidamente a granulometria do agregado e as deficiências que possa ter em certas frações granulométricas, por exemplo, a falta de partículas de dada dimensão.
Os valores calculados na coluna dos retidos acumulados, permite determinar o parâmetro designado por módulo de finura, que corresponde à soma das porcentagens de retidos acumulados da série de peneiras, até a bandeja de resto (inclusive), dividida por 100.
A partir do conhecimento das porcentagens das frações de finos, médios e grossos de um dado material, podemos fazer corresponder esse material a um ponto na Representação Triangular de Feret (ver anexo B).
As propriedades ensaiadas e discriminadas na norma LNEC E 467:2006 sujeitas a verificação são a Dimensão, Granulometria, Teor de finos.
3 – Aparelhagem
3.1 Peneiras de ensaio
Peneiras de ensaio com aberturas como especificado na norma NP EN 933-2:2000.
3.2 Tampa e recipiente de fundo adaptados as peneiras
3.3 Estufa ventilada (não foi utilizada)
Estufa ventilada controlada por termostato de modo a manter uma temperatura de(110±5)⁰C.
3.4 Equipamento de lavagem ( não foi utilizado)
3.5 Balança
Balança com aproximação de 1 g.
3.6 Tabuleiros e escovas
3.7 Máquina de peneirar
4 - Preparação do material de ensaio denominado “provete”
O provete utilizado estava já normalizado e foi obtido seguindo as especificações presentes na norma NP EN 933-1:2000.
A massa do provete depois de seco foi registrada como M1.
5 – Procedimento
5.1 Lavagem
O provete disponibilizado para o ensaio já se encontrava pronto para ser analisado. Cuja lavagem seria realizada segundo a norma NP EN 933-1:2000.
O material é pesado e registrado o resultado como M2.
5.2 Peneiração
O material depois de lavado e seco é despejado na coluna de peneiras.
Esta coluna é Constituída por peneiras encaixadas, e dispostas de cima para baixo por ordem decrescente da dimensão das aberturas, com fundo e tampa.
Para a analise do material acima citado foram utilizadas as peneiras: 19mm, 12,5mm, 9,5mm, 6,3mm, 4,75mm, 2mm, 1,18mm, 0,15mm.
A coluna deste material é agitado mecanicamente por um tempo de 3 minutos recorrendo a uma máquina de peneirar.
Sendo depois retiradas as peneiras uma a uma, começando pelo de maior abertura e agitando manualmente, garantindo que não existe perda de material, utilizando, por exemplo, fundo e tampa.
Todo o material que passa através de cada peneira é transferido para a peneira seguinte antes de continuar a peneiração com esta peneira.
5.3 Pesagem
O material retido na peneira com maior abertura é pesado e a sua massa registrada como R1.
A mesma operação é efetuada para a peneira imediatamente inferior e a massa do material retido registrada como R2.
Esta operação é repetida para todas as peneiras da coluna de modo a obter as diferentes frações dos materiais retidos.
O material retido no fundo é pesado e a sua massa registrada como P.
6 – Resultados
6.1 Ensaio
Tabela 1 - Resultados dos ensaios do material
Peneiras (mm) | R1 19,00 | R2 12,50 | R3 9,50 | R4 6,30 | R5 4,75 | R6 2,00 | R7 1,18 | R8 0,15 | Fundo (P) |
Peso retido (kg) | 0,0182 | 0,205 | 0,195 | 0,478 | 0,313 | 0,241 | 0,0242 | 0,0243 | 0,0013 |
Porcentagem | 1,21% | 13,67% | 13,00% | 31,87% | 20,87% | 16,07% | 1,61% | 1,62% | 0,09% |
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