Memorial Descritivo para Legalização
Por: Diego Nunes Moraes • 17/1/2022 • Trabalho acadêmico • 2.097 Palavras (9 Páginas) • 190 Visualizações
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Memorial descritivo
Obra: _______________________________________________________________
Proprietário (a): __________________________________________________
Local: Rua _________ nº__ Bairro __________ – Cidade_________________
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Cadastro Municipal: ______________________________________________
RRT:_________________________________________________________________________
01 – Equipamentos de segurança: Para garantir a integridade física do trabalhador, os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) devem ser selecionados de acordo com as necessidades do trabalho. Ou seja, partes do corpo a proteger, condições de trabalho e riscos envolvidos.
02 – Preparação do terreno: Primeiramente, o terreno será totalmente limpo, capinado e cercado com tapumes, visando uma maior organização, circulação e segurança de todos os trabalhadores e transeuntes externos à obra. Deverão também, ser previamente organizados e planejados todos os espaços destinados a utilização e construção, sempre considerando as futuras demarcações a serem realizadas, de modo que, as operações de construção, armazenamento de material, assim como, chegada de materiais, seja feita do modo mais funcional e prático possível, para que a obra possa ser executada de forma rápida e objetiva, tendo cada parte do canteiro de obras funcionando à contento.
03 – Nivelamento do terreno: Todo o processo de terraplanagem deverá ser executado levando em consideração os detalhamentos de níveis e cotas presentes no projeto arquitetônico, nos pontos em que houver a necessidade de movimentação de terra, esta, deverá ser soqueteada e fortemente apiloada. No decorrer deste processo também é importante atentar-se às futuras instalações de escoamento da água pluvial e do esgoto sanitário, seguindo os requisitos mínimos presentes na NBR 8160.
04 – Demarcação da obra: Após o terreno estar limpo, sem a presença de lixo, raízes, entulhos ou materiais de construção, deverá ser demarcado com estacas de madeira um ponto referencial/ inicial de fácil alinhamento ao lote (é importante, que nesta fase, os níveis atribuídos em projeto estejam compatíveis com o local escolhido). A demarcação iniciará esticando as linhas referenciais de gabarito nas delimitações do lote, sempre se atentando ao enquadramentos de suas arestas. Todas as marcações deverão ser realizadas de forma continua e uniforme, expressando toda a extensão da viga baldrame presente na futura edificação.
05 – Abertura de valas: Após demarcada toda a extensão das vigas baldrame, serão abertas valas no decorrer de toda a extensão linear das paredes.
06 – Infraestrutura (blocos e estacas): Será constituída de brocas e sapatas em todas as amarrações de paredes presentes do projeto arquitetônico. A concretagem das brocas deverá ser realizada com concreto usinado 25 Mpa com aditivo impermeabilizante.
07 – Infraestrutura (viga baldrame): Deverão ser preparados formas de madeira tipo pinus para cada lateral da viga, com a finalidade de contensão no ato da concretagem. Em locais onde não houver alvenaria de embasamento, a base para concretagem deverá ser preparada com lastro de brita 1 soqueteada para correto nivelamento. Após o posicionamento das formas e prensagem das britas, a armadura já preparada deverá ser posicionada no interior das formas tomando cuidado com seu posicionamento em relação ao cobrimento de 2,5 cm, essa dimensão deve ser assegurada no momento da concretagem com calçamentos de madeira ou brita. A concretagem deverá ser realizada com concreto usinado 25 Mpa com aditivo impermeabilizante parte a parte durante toda a extensão da viga baldrame, juntamente de um vibrador ou marteladas na caixaria (esse procedimento de vibração deve ser feita de forma controlada para evitar a segregação da brita presente no concreto). Com um rodo, a superfície da viga deve ser alinhada e nivelada para que não ocorra deformações nas posteriores fiadas de tijolos. O desmolde da viga deverá ser realizado apenas 10 dias após sua concretagem, e a cura do concreto deve ser realizado por no mínimo 27 dias.
08 – Impermeabilização do baldrame: Após o respaldo do alicerce, este receberá uma camada de 0,02 m de massa com impermeabilizante, bem como, será executada 3 demãos cruzadas de neutrol ou similar (aguardando 1 dia de secagem por demão). Esse processo deverá ser executado em toda a extensão da superfície e laterais do baldrame.
09 – Alvenaria de vedação: Todas as paredes serão levantadas em alvenaria de tijolos cerâmicos (06 furos), assentados uma e meia vez com argamassa de cal e areia nos sistemas usuais com adição de 100kg de cimento por m³. As espessuras das paredes serão aquelas determinados nos cortes do projeto arquitetônico, atendendo os índices de resistência impermeabilidade e isolamento térmico e acústico. As paredes receberão os seguintes reforços: vergas sobre os vãos e contra vergas sob os vãos, estas que por sua vez, serão executadas em canaletas de cerâmica, munidas de 2 barras de aço 3/16” e concreto 20Mpa, interligando toda a estrutura (de pilar à pilar).
10 – Pilares: Serão executados em todos os arranques advindos das brocas. O processo iniciará com o posicionamento de moldes de madeira pinus quando houver necessidade. A concretagem deverá ser executada no máximo a cada 1,5 m de altura, com concreto usinado.
11 – Vigas de respaldo: Deverão ser executadas os moldes em madeira tipo pinus nas extremidades das vigas. As armaduras deverão acompanhar o demonstrado no projeto estrutural em virtude de sua especificidade. A concretagem deverá ser executada em concreto usinado 20 Mpa.
12 – Laje: Todos os cômodos receberão laje pré-fabricada e posteriormente deverão receber capas cerâmicas para vedação e estanqueidade. Toda a estrutura deverá receber barras de aço CA50 3/16” a cada 30 cm, formando assim uma malha amarrada por arames. A contensão da laje deverá ser executada com escoras de madeira ou barras de aço. A concretagem da laje deverá ser realizada com 10cm de espessura utilizando concreto usinado 20Mpa. Posteriormente à concretagem, deve-se realizar a cura do concreto que deverá se estender por no máximo 10 dias dependendo do clima local, evitando assim, a secagem rápida do mesmo e consequentemente o enfraquecimento da resistência mecânica do sistema. As escoras deverão ser retiradas SOMENTE após 28 dias após a concretagem.
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