Modernismo com Marcio kogan
Por: dspaloma • 27/9/2018 • Trabalho acadêmico • 348 Palavras (2 Páginas) • 248 Visualizações
O Modernismo foi um estilo artístico e cultural iniciado na Europa no final do século XIX, cujos ideais começaram a ser difundidos no Brasil a partir da primeira década do século XX. Com a semana da Arte Moderna em São Paulo, o grande marco do modernismo brasileiro foi estabelecido e aconteceu em 1922, no Teatro Municipal. No ramo da arquitetura, o Modernismo ingressou no Brasil através do desempenho e influição de arquitetos estrangeiros adeptos do movimento, embora tenham sido arquitetos brasileiros, como Oscar Niemeyer e Lúcio Costa, que posteriormente tornaram este estilo aceito e conhecido.
Os autores das obras Modernistas buscavam racionalismo e funcionalismo em seus projetos, as obras desta tendência tinham pontos comuns, como o uso de formas geometrizadas, sem exageros; com planta e fachada livre; uso de pilotis com função de elevar a edificação e permitir a livre circulação; janelas em fita ao invés de janelas tradicionais; e ainda a estrutura como parte do entorno sendo integrada à natureza.
Marcio Kogan, arquiteto e cineasta, nasceu na cidade de São Paulo, se formou em 1976 pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – Mackenzie e é professor convidado do Politecnico di Milano e da Escola da Cidade, onde concluiu o mestrado em educação, sociedade e cultura. Seu escritório foi inaugurado no ano de 2000 e ainda hoje é considerado referência em criatividade dentro da arquitetura brasileira, no qual começou a ganhar prêmios desde 2002 (Casa Gama Issa), atualmente o MK27 é composto por trinta auxiliares de diversas áreas, além de colaboradores de várias partes do mundo.
De acordo com a descrição no site do escritório MK27, “os arquitetos da equipe são grandes admiradores da geração do modernismo brasileiro e procuram cumprir a tarefa de repensar e dar continuidade a este icônico movimento arquitetônico”. Em suas obras, Kogan usa de inspiração grandes símbolos da arquitetura modernista, como Niemeyer e Lucio Costa, já citados anteriormente. Além disso são notórios muitos aspectos brutalistas em suas criações. Traços desta fase são perceptíveis em fachadas, na escolha dos materiais, na aplicação dos mesmos e expande-se inclusive aos detalhes do projeto de seu escritório MK27.
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