O ARQUITETO NA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Por: Danielle.Franco • 14/3/2016 • Projeto de pesquisa • 423 Palavras (2 Páginas) • 211 Visualizações
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Curso de Arquitetura e Urbanismo
DISCIPLINA: ESTUDOS SOCIAIS, ECONOMICOS E AMBIENTAIS.
DOCENTE: MSC. CESAR CLEMENTE PIRES DOS SANTOS
TURMA: 151AN - NOTURNO
Acadêmica: Danielle Godoy dos Santos
Resumo: Segregação social ambiental e a luta pelo direito a moradia
14 de Setembro de 2015
Várzea Grande-MT
Justiça Social é uma construção moral e política baseada na igualdade de direitos e na solidariedade coletiva. Em termos de desenvolvimento, a justiça social é vista como o cruzamento entre o pilar econômico e o pilar social. Sob um olhar critico ainda falta muito para alcançarmos a justiça social no Brasil. Vivemos em uma sociedade capitalista onde a segregação esta relacionada às diferenças de classes e a localização destas no espaço urbano. É neste espaço que se verifica como as classes utilizam e se apropriam de espaços localmente diferenciados. Ressaltando a realidade de quem pode pagar mais escolhe onde e como morar. Surgindo uma dura realidade das cidades brasileiras que é a questão da habitação. Atualmente, vimos grandes exemplos desta separação pela condição financeira nos programas apresentados pelo governo como solução para o problema de moradia, como o “Minha casa minha vida” e o “habita mais”, entretanto, o que poucos conseguem compreender é que esta seria uma forma de segregação, nota-se que os residenciais lançados pelos programas acima citados, em sua maioria são localizados em áreas afastadas dos centros das cidades, sem infraestrutura de asfalto, tratamento de esgoto, água encanada e coleta de lixo, influenciando assim para uma distinção de grupos sociais, afastando os menos favorecidos, dificultando o acesso a equipamentos públicos de lazer ou administrativos, tais como parques ou áreas verdes, hospitais, escolas, creches, praças, etc. Podemos observar diversas particularidades, que variam e torna mais complexa a analise do problema habitacional no Brasil. Ou seja, cada região, cada estado, vai apresentar características distintas que ora se assemelham, ora apresentam realidades bem diferentes. Até o momento, a despeito de toda a tentativa mascarada da politica desse pais, não conseguiram encontrar um solução realmente plausível e realista. As relações de poder que se estabelecem sobre a cidade ganham materialidade, o que pode ser claramente percebido, na deterioração da paisagem urbana. A negação do direto à moradia de qualidade, bem como a negação da própria cidade em si, esta concretamente assentada nas diversas paisagens que compõem o espaço urbano no Brasil. Uma forma de combater essa segregação é a sociedade civil se organizar e reivindicar seus direitos, previstos na Constituição Federal. Do contrário, esse processo só tende a se agravar.
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