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O Modernismo em Mocambique

Por:   •  14/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.868 Palavras (12 Páginas)  •  631 Visualizações

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UNIVERSIDADE LÚRIO

FACULDADE DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO

Modernismo em Moçambique

Discente:

  • Lércio Langa

Nampula, Outubro de 2017


ÍNDICE

1        Capitulo: Disposições Iniciais        2

1.1        Introdução        2

1.2        Objectivos        2

1.3        Metodologias        2

2        Capitulo: Arquitectura Moderna        3

2.1        Características da Arquitectura        3

2.2        Cinco pontos da Arquitectura        3

2.2.1        Planta Livre        4

2.2.2        Fachada Livre        4

2.2.3        Janela em Fita / Banda        4

2.2.4        Terraço Jardim        4

2.2.5        Pilotis        4

2.2.6        Tipos de Arquitectos Modernos        4

3        Capitulo: Arquitectura Moderna em Moçambique        5

3.1        Arquitectura Moderna em Nampula        6

3.1.1        Edifício da FAINA (Faculdade de Ciências e Saúde)        7

4        Capitulo: Disposições Finais        8

5        Bibliografia        9

Índice de Figuras

Figure 1 Casa das cascatas, Frank Lloyd        5

Figure 2 Edifício das finanças, Maputo        5

Figure 3 Villa Savoye, Le Couberes        5

Figure 5 Alçado, Fonte: Lercio Langa        7

Figure 4 Alçado, Fonte: Lercio Langa        7

 


  1. Capitulo: Disposições Iniciais

  1. Introdução

Arquitetura Moderna é o conjunto de movimentos e escolas arquitectónicas que vieram a caracterizar arquitectura produzida durante grande parte do século XX (especialmente os períodos entre as décadas de 20 e 60), inserida no contexto artístico e cultural do Modernismo. Não há um ideário moderno único. Suas características podem ser encontradas em origens diversas como a Bauhaus, na Alemanha; em Le Corbusier, na França, e em Frank Lloyd Wright nos EUA. Muitos historiadores de arquitectura (como Leonardo Benevolo e Nikolaus Pevsner) traçam a gênese histórica do moderno em uma série de movimentos ocorridos em meados do século XIX, como o movimento Arts & Crafts.

Um dos princípios básicos do modernismo era renovar a arquitetura de modo a rejeitar toda a arquitetura anterior ao movimento – facto posteriormente questionado pelos pós-modernistas. Considera-se genericamente que tenham existido duas grandes vertentes do movimento moderno: o International Style, de origem européia; e a Arquitetura Orgânica de origem americana. (BENEVOLO, 1976).

  1. Objectivos

Geral

  • Compreender a arquitectura moderna no edifício em estudo.

Específicos

  • Descrever o período da arquitetura moderna internacional;
  • Analisar a arquitectura moderna em Moçambique;
  • Caracterizar os cinco pontos da arquitectura moderna.

  1. Metodologias

Para a realização deste trabalho, após a identificação do tema, seguiu-se a elaboração de um guia de diretrizes para elaboração do trabalho resumindo-se em objectivos. De seguida fez-se a recolha de dados recorrendo-se a pesquisa de fontes bibliográficas (físicas e digitais) e artigos extraídos na internet. Após a obtenção da informação, fez-se a análise das concordâncias dos dados obtidos em relação ao tema e aos objectivos pré-estabelecidos. Finalmente, deu-se a elaboração do documento através de uma censura e extração do essencial, organizando a síntese que culminou na compilação do trabalho


  1. Capitulo: Arquitectura Moderna

Segundo Benevolo (1971), a fim de avaliar correctamente a situação dos primeiros dois decénios do século XX sobre os quais se situa, a cavaleiro sobre a guerra, o movimento da arquitectura moderna precisou levar em conta que a cultura de vanguarda recolocou em movimento, desde 1890, a teoria e a pratica da arquitectura, porém, no ínterim, as condições técnicas, económicas e sociais das quais depende o trabalho dos arquitectos modificaram-se com ainda maior rapidez, abrindo um Novo e mais grave contraste entre as transformações em ato e os modelos culturais utilizados para contro - las. Se a arquitectura é o sistema de intervenções de que depende a preparação do cenário urbano, pode-se dizer que as modificações da Oferta, devidas aos artistas e aos grupos de destaque, permanecem muito inferiores as modificações da demanda.

É necessário insistir nesse contraste e repetir um discurso em relação Revolução Industrial entre 1760 1830. Também agora os novos processos técnicos e económicas alteram o equilíbrio das situações, introduzindo novos factores e deslocando as quantidades dos factores precedentes de modo a produzir situações qualitativamente novas; enquanto isso, em um campo mais vasto, reproduz-se o conflito entre teoria política e desenvolvimento económico, o qual repercute, tal como em fins do século XVIII, sobre a cultura artística e impede uma interpretação correta das exigências das modificações em curso.

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