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O PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL

Por:   •  6/5/2021  •  Resenha  •  558 Palavras (3 Páginas)  •  258 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

DECANATO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

INSTITUTO DE TECNOLOGIA – DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO

Disciplina: PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL I - Código: IT 847 – T/P

Professor: D. Sc. HUMBERTO KZURE-CERQUERA

Aluna: THAMYRIS DA SILVA PESSÔA – Matrícula: N° 201525018-0

Em O espaço urbano, Roberto Lobato Corrêa analisa a cidade numa escala que abrange não só a cidade em si, mas também a sua situação espacial. Ele a trata como um espaço onde há investimentos de capital. Para tal análise, o autor usa como exemplo o modelo de cidade capitalista, citando diversas vezes o estado do Rio de Janeiro. Dividido em cinco principais capítulos, o livro é organizado de modo a explicar numa primeira etapa o que é o espaço urbano, depois quem o produz e como ele se forma e se transforma.

Após a introdução, Roberto afirma que o espaço urbano é fragmentado devido às suas divisões (centro, locais de atividades comerciais e de serviços, áreas industriais, de lazer, residenciais de diferentes níveis sociais, e áreas reservadas para futura expansão), também é articulado devido aos seus fluxos (veículos, pessoas, mercadorias, etc.) e devido aos interesses capitalistas, que influenciam no espaço urbano de forma a transformá-lo constantemente. Depois ele cita como os processos sociais passados, presentes e futuros, transformam o espaço urbano, num reflexo da sociedade, e explica que o espaço da cidade (obras fixadas pelo homem) também é um condicionante da sociedade. Para finalizar o segundo capítulo, o autor diz “Eis que é o espaço urbano: fragmentado e articulado, reflexo e condicionante social, um conjunto de símbolos e campo de lutas” (CORRÊA, 1989, p.09). A seguir ele cita como principais autores do espaço urbano, os proprietários dos meios de produção, os proprietários fundiários, os promotores imobiliários, o estado e os grupos sociais excluídos (como por exemplo, moradores de favelas). Cada grupo, tem seus próprios interesses, porém há grupos que exercem uma maior influência no processo, devido a aquisição de um maior poder econômico e às alianças que eles constituem entre si, com objetivos de bem comum.

No quarto capítulo surge a reflexão sobre as diferenças concretas entre cidades que possuem um centro e cidades descentralizadas. As cidades descentralizadas, embora associadas ao crescimento, tornam-se mais complexas que as cidades que possuem um centro, e em sua estrutura, a sobrevivência de pequenas empresas se torna dificultosa. As áreas centrais, são constituídas por grandes espaços de comércio, transportes diversos e intra-urbanos, lotes em sua maioria reduzidos em tamanho e inflados em preço, e são áreas onde o movimento diurno é intenso e o noturno desértico, onde o processo de verticalização é maior que a média da cidade e onde as decisões importantes da cidade costumam ser tomadas. Nesse contexto, vendo a cidade de forma geométrica, surge a questão de segregação, e o autor exemplifica três modelos: o de Kohl, onde a população de maior status social se localiza no centro urbano; o de Burgess, onde o subúrbio é mais visado pela classe privilegiada; e o de Hoyt, que é um esquema de setores a partir de um centro, onde o status social diminui gradativamente a cada setor.

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