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O PROCESSO DE INCLUSÃO ESCOLAR: DESAFIOS E DIFICULDADES NA DINÂMICA DIÁRIA DA CONSTRUÇÃO DO SABER DE CRIANÇAS ESPECIAIS

Por:   •  16/4/2018  •  Resenha  •  1.218 Palavras (5 Páginas)  •  410 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER

GIRLENE GONÇALVES DA SILVA - RU: 2045252

PORTFÓLIO

UTA  – A 2018

MÓDULO A FASE I

BALNEÁRIO CAMBORIÚ

2018

O PROCESSO DE INCLUSÃO ESCOLAR: DESAFIOS E DIFICULDADES NA DINÂMICA DIÁRIA DA CONSTRUÇÃO DO SABER DE CRIANÇAS ESPECIAIS

Nos últimos anos, no Brasil, a constituição Federal tem garantido aos portadores de necessidades especiais o direito à educação no ensino regular em instituições públicas de ensino. Todavia, a nossa realidade não condiz com a legislação, visto que essas pessoas não estão sendo respeitados, pois, dentre vários fatores que tem dificultado este processo, está a falta de capacitação de professores para receber os alunos com necessidades educativas especiais e a falta de estrutura física e tecnológica adequada.

Quando falamos em inclusão escolar cabe refletirmos, portanto, sobre a necessidade de entender o significado ou que as pessoas entendem como representação sobre o deficiente. Segundo o dicionário Aurélio o termo inclusão é ato ou efeito de incluir. Todavia no contexto escolar, quando falamos em incluir alunos com necessidades especiais em sala comum, não é simplesmente o ato de matricular os alunos na turma e ou colocá-los na sala de aula regular, que consequentemente estará se consolidando a inclusão. A inclusão escolar demanda uma gama de fatores, seja eles, ambiente apropriado; políticas públicas direcionadas para a área; formação dos professores e demais profissionais envolvidos no projeto; preparação do ambiente escolar, tanto físico, quanto emocional; entre outros. Todavia, as escolas públicas encontram dificuldade em receber até mesmo alunos sem deficiência, devido a todo um conjunto insuficiente, o que acaba refletindo em salas superlotadas e queda na oferta de qualidade do ensino. Sendo assim, o que falar dos alunos com necessidades especiais?

Neste sentido, em consonância com esse entendimento termos o ensinamento abaixo transcrito:

                                         No entanto, não basta que uma proposta se torne lei para que a mesma seja imediatamente aplicada. Inúmeras são as barreiras que impedem que a política de inclusão se torne realidade na prática cotidiana de nossas escolas. Entre estas, a principal, sem dúvida, é o despreparo dos professores do ensino regular para receber em suas salas de aula, geralmente repletas de alunos com problemas de disciplina e aprendizagem, essa clientela (Glat, Nogueira 2002, p. 22- 27).

O processo de inclusão é bem maior que possamos imaginar, não é apenas inserir o aluno com necessidade especial na sala de aula do ensino regular, Incluir, neste processo implica em se preocupar principalmente com seu aprendizado, para tanto se deve ter uma organização pedagógica prévia, bem como o acompanhamento do cotidiano escolar do aluno, avaliando o nível de aprendizagem e o grau de envolvimento deste com os alunos sem deficiência. Para que haja um processo real na escola, é, faz-se prioridade trabalhar uma reforma no modo de pensar das pessoas, através, principalmente da conscientização de recursos humanos e sem sombras de dúvidas das políticas públicas para que sejam efetivas e principalmente do reconhecimento humano no sentido de valorizar a diversidade humana.

Segundo nossa Constituição de 1988, a República Federativa do Brasil tem como um dos seus objetivos fundamentais a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação (art. 3º, inc. IV), e assegura no artigo 205 que: “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Além disso, elege como um dos princípios, a “igualdade de condições de acesso e permanência na escola” (BRASIL, 1988, art. 206, inc. I), acrescentando que é um dever do Estado com a educação garantir “atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino” (BRASIL, 1988, art. 208, inc. III).

É notório que inclusão é relevante quando analisadas as relações sociais e o desenvolvimento humano, pois é preciso que os deficientes estejam inseridos na sociedade tal como ela é ao invés de protegidos em um mundo asilado (VIGOTSKI, 1983, p. 59).

Todavia, se formos parar para observarmos, a conquista deste processo ainda está muito longe da nossa realidade, pois diversos problemas, como, infra-instrutura inadequada, falta de recursos, desvalorização da carreira docente, condições inadequadas para desenvolver estudos e reflexões na própria escola, assolam o dia a dia das escolas públicas com processo de inclusão.

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