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A EDUCAÇÃO ESCOLAR: Desafios e Perspectivas

Por:   •  7/11/2018  •  Artigo  •  1.624 Palavras (7 Páginas)  •  355 Visualizações

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EDUCAÇÃO ESCOLAR: Desafios e Perspectivas

Mendes, Edina; Novais, Jaqueline; Novais, Mislene; Provazi, Kelly e Sousa, Aldevan.

Professora Orientadora: Adriana Santos Santana da Cruz.  Universidade do Estado da Bahia (UNEB) UAB / Ipupiara. Curso de Licenciatura em História. Estágio supervisionado I – 2018.

RESUMO:

A visão da comunidade e a cultura em que a escola está inserida é resultado da qualidade educacional, verifica-se que a parcela que lhe cabe ao ensino é pouco em relação as questões sociais e dimensão econômica dos envolvidos, políticas públicas e projetos para integrar e motivar os estudantes para sanar prioritariamente as necessidades que são assegurados na constituição, aproxima os interesses e instiga a valorização de cada cidadão, são estas perspectivas que ocupam o espaço escolar, transformando a educação juntamente com a modernização e novas perspectivas.

Palavras chaves:  escola, ensino de qualidade, cidadania, cultura, política, formação continuada, desafios e perspectivas.

  1. INTRODUÇÃO

Ao citar o termo “cidadão” deve-se ter em mente quais são os direitos que, em princípio, estes podem possuir. Devemos, também, compreender que para se tornar um cidadão pleno, faz-se necessário o gozo de todos esses direitos; mas que a falta de alguns deles, não o desqualifica totalmente, porém a falta de todos eles sim definida nos direitos sociais, faz-se necessário que a sociedade se auto-organize para que, através da educação, se conquistem outros direitos sociais básicos.

Sendo assim, fatores micro e macroestruturais são alvos de discursos e novas perspectivas, que inferem na qualidade e estrutura educacional. Com esses olhares, a questão da indisciplina na escola vem ganhando grande visibilidade. Tornou-se um importante tema de pesquisa acadêmica, uma preocupação entre os pais, um assunto frequente em mídias.

Embora seja um problema antigo quanto a escola a indisciplina vem apresentando novas configurações e significados. Suas expressões tradicionalmente interpretadas como simples transgressão, hoje embutem mensagens importantes sobre a inconsistência do currículo e sobre a interação entre diferenças culturais nas escolas e seus reflexos.

  1. ESCOLA, FAMÍLIA E SOCIEDADE

A educação deve contribuir para que se forme a consciência sobre o papel do cidadão, sua função dentro da sociedade e como suas contribuições são significantes para a vida dessas. A independência de uma sociedade depende muito da consciência do cidadão sobre a sua tarefa desempenhada. a realidade brasileira atual nos mostra que somente a formulação de leis não é suficiente para garantir os direitos aos cidadãos, existindo assim uma diferenciação entre a proclamação do direito e a forma como os indivíduos dessa sociedade vão desfrutá-lo. “O papel da escola pública é de crucial importância na
educação para a cidadania: é que a escola pública, por definição, acolhe todos, é parte
integrante da vida da cidade democrática” (ASSIS. LIMA, p.13111).

No entanto, para que haja o exercício deles há uma relação entre o nível de conhecimento e de conscientização que o indivíduo tem dos direitos e deveres, das formas existentes para efetivá-los e do nível de organização dessa sociedade para que se possa fazer valer os direitos. É uma ação que tem início no plano individual, mas exige uma articulação coletiva social. Para essa conscientização, faz-se necessário que os educadores estejam engajados no processo para que se cumpra seu papel social e contribuição na formação do cidadão.

A educação, aquela praticada em sala de aula deve estar em conexão com a prática social. Na escola, a cidadania, enquanto aprendizagem e exercício social afetivo, precisa se referir, por exemplo, não somente ao acesso a diversas formas de conhecimento, mas também a uma prática social de respeito, de igualdade, de dignidade e de participação.

  1. QUALIDADE ASSOCIADA A EDUCAÇÃO

A maior parte da população opina (muitas vezes induzida pelo governo, empresa privada ou por opiniões alheias) desconhecendo a abundante pesquisa e os acalorados debates sérios que acontecem há várias décadas na América Latina e no mundo.

 “A qualidade se transformou em um conceito dinâmico que deve se adaptar permanentemente a um mundo que experimenta profundas transformações sociais e econômicas. É cada vez mais importante estimular a capacidade de previsão e de antecipação. Os antigos critérios de qualidade já não são suficientes. Apesar das diferenças de contexto, existem muitos elementos comuns na busca de uma educação de qualidade que deveria capacitar a todos, mulheres e homens, para participarem plenamente da vida comunitária e para serem também cidadãos do mundo” (Unesco, 2001:1)

Documento de Referência da Conferencia Nacional de Educação (MEC, 2009) Associação a gestão democrática e avaliação; “Não há qualidade na educação sem a participação da sociedade na escola. A garantia de espaços de deliberação coletiva está intrinsicamente ligada à melhoria da qualidade na educação e das políticas educacionais. Só aprende quem participa ativamente no que está aprendendo”.

A educação integral deve se constituir numa política pública como um “projeto eco-político-pedagógico” conectado a “intersetorialidade, intertransculturalidade, intertransdisciplinariedade”, sustentando e informando. Deve ser de qualidade sociocultural = investir nas condições que possibilitam uma nova qualidade que inclui acesso ao transporte, saúde, alimentação, vestuário, cultura, esporte e lazer. Não basta apenas matricular os pobres na escola.

A qualidade está associada as comunidades e a vidas das pessoas. Logo, o tema é muito complexo. Os aspectos individuais precisam ser melhorados.

Fernando José de Almeida afirma que a qualidade da educação é condição da eficiência econômica, determinante para a educação e condições ao mediador.

“a educação não tem como finalidade servir à economia, e sim ser a indicadora dos caminhos da economia” almeida; Fernando José de (2006:15)

O mais importante é criar conhecimento, e não reproduzir informações, sendo assim, o professor torna-se um mediador de conhecimento, um problematizado profissional do sentido. Para melhorar a escola pública é preciso investi na formação continuada do professor; o fracasso de muitos projetos educacionais também está concernente ao fato de desconhecerem a participação dos alunos, ou seja, de não os envolver no processo.

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