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O QUE É PATRIMÔNIO

Por:   •  9/4/2018  •  Relatório de pesquisa  •  397 Palavras (2 Páginas)  •  181 Visualizações

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SÍNTESE – O QUE É PATRIMÔNIO | CARLOS LEMOS

Capítulo 5 – COMO PRESERVAR

Neste capítulo, o enfoque principal se dá no como preservar os bens culturais arquitetônicos, e para isso, tem como primeira norma de conduta, manter o patrimônio sempre em uso constante e de acordo com o seu programa original, ou seja, um antigo museu deve sempre ser usado para esse fim, isso faz com que o edifício sempre preserve sua integridade.

Até o século XIX muitos “[...] arquitetos amantes do passado [...]” (LEMOS, p. 70) reconstruíam as ruínas como realmente eram, fazendo com que se perdessem essas características originais, a partir disso, surge a Conferencia de Atenas, em 1931, e a Carta de Veneza, em 1964, que estabeleceram métodos adequados para intervir nos bens históricos para que se evitassem abusos no uso de tecnologias modernas e que fossem utilizadas sem o intuito de imitar a construção, além disso, na Carta de Veneza  o primeiro ponto abordado é sobre a importância de analisar o edifício em restauração no seu contexto para não retirar seu significado,  para tanto, a restauração/preservação tem caráter interdisciplinar e acompanhados, de início, com levantamentos rigorosos da sua documentação antes de qualquer intervenção.

Todos esses métodos da Carta foram criados também por conta de políticas interesseiras e das classes dominantes, que, na maioria das vezes, tem poder contra a preservação por dois motivos: pela falta de interesse da população no que diz respeito a memória e pelo direito a propriedade, que dificulta o tombamento de determinado imóvel.

Já para estabelecer regras para os países latino-americanos houve uma reunião em Quito, onde o tema era a questão de turismo em relação ao patrimônio cultural, pois muitas cidades históricas, como Parati, estão perdendo suas características históricas pois a burguesia acaba tomando lugar do proprietário primitivo que lá vive, ou seja, aquela casinha colonial passa a ter valor de status e não mais de valor social.

Em resumo, Lemos revela que no Brasil, o grande problema é o baixo poder aquisitivo da população, que diferentemente na Europa, devem arcar com os custos da preservação do seu imóvel tombado. O ‘como preservar o patrimônio ambiental urbano’ então depende de duas coisas: do levantamento correto daquele patrimônio e da implantação do projeto, ou seja, toda a recuperação de um centro histórico envolve um Plano Diretor com todas essas análises para que possa ser preservado fatos relevantes da nossa história.

 

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