O Ronick Raquel
Por: caroline castelo branco • 8/9/2019 • Resenha • 605 Palavras (3 Páginas) • 136 Visualizações
RONICK, Raquel
Ideia Central: O texto traz definições da cidade, através de um mergulho no passado explica o caminho percorrido até os dias de hoje, fazendo comparações com os sistemas utilizados antigamente para aprendizagem, cultura, trabalho, moradia e independência de cada indivíduo.
Ideias Parciais:
- A cidade cria memória através da escrita como documentos e ordens juntamente com a Arquitetura urbana cumpre o seu papel;
- A busca por moradia e a necessidade de trabalhar sempre esteve presente. Os indivíduos passaram por longos processos de aprendizado onde trabalhavam e moravam no mesmo local, juntamente com outras pessoas;
- A segregação espacial divide as classes e espaços urbanos. O espaço pode ser dividido por apenas algum ponto de localização, como placa ou até mesmo uma esquina. Podemos identificar facilmente a diferenciação territorial;
- A indústria foi o grande acontecimento que evolui a cidade, tudo mudou com o comércio e as máquinas;
Análise Crítica:
O texto liberta a imaginação, nos fazendo relembrar da história das cidades e de toda a sua evolução. É dividido por “temas” o que facilitou a leitura e a compreensão das relações destacadas entre as cidades de hoje e de outras épocas.
O livro nos faz perceber que a busca por moradia e serviço sempre esteve presente desde os tempos feudais, percebemos isso quando o autor destaca o que os indivíduos passavam, viravam “aprendizes” e ali viviam todos no mesmo lugar, outro ponto de destaque é o preconceito que sempre esteve presente e que até hoje se faz. O autor buscou destacar tudo o que define a cidade e que ela esta presente na escrita, na política, mostrando que a sua grande evolução se deu no momento em que a indústria tomou força juntamente com a chamada “segregação espacial” .Percebemos que essa “divisão” pode se dar por placas e até mesmo uma rua, ao sair pela cidade de Cachoeira do Sul por exemplo, sabemos que aquela ali é a Rua 7 de Setembro que fica como rua “central” que se explica pela quantidade de comercio em seu entorno, e que termina para começar a Rua David Barcelos que são separadas por placas e identificamos como “ começa logo no ponto de ônibus” e assim fazemos a diferenciação e nos localizamos.
Acredito na importância de compreender todo o processo evolutivo das cidades, entender de onde viemos e porque estamos vivendo nesse sistema de hoje. O que me chamou atenção foi o destaque para escrita, que através disso a cidade gera memórias e fica viva por mais transformações que ocorram, os documentos, fotos e livros fazem parte da história e constroem ela. Um exemplo importante aqui na cidade é o Museu que mudou a localização e passou por uma grande reforma, mas, mesmo assim as fotos e documentos da primeira criação desse lugar de grande importância está marcado nos arquivos e guarda a história da sua evolução. A Casa da cultura (localizada na 7 de Setembro) é outro local que marca a história como próprio nome já diz a cultura está presente ali, juntamente com diversas lembranças que fazem parte da história da nossa cidade.
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