OBSERVANDO A QUALIDADE DO LUGAR: PROCEDIMENTOS PARA A AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃO – MAPA MENTAL

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DA REGIÃO SUL – CERES

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

MALU MACHADO SCHLICKMANN

OBSERVANDO A QUALIDADE DO LUGAR: PROCEDIMENTOS PARA A AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃO – MAPA MENTAL

LAGUNA, SC

2022

MALU MACHADO SCHLICKMANN

OBSERVANDO A QUALIDADE DO LUGAR: PROCEDIMENTOS PARA A

AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃO – MAPA MENTAL

Resumo crítico apresentado à disciplina de Metodologia da Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo, no curso de Arquitetura e Urbanismo, como requisito parcial para aprovação na disciplina. Professor(a): Luiza Helena Ferraro.

LAGUNA, SC

2022

RESUMO CRÍTICO

O Mapa Mental ou também conhecido como cognitivo é um método baseada no desenho ou memorização de relatórios que representam os pensamentos de uma pessoa ou grupo de pessoas sobre um determinado ambiente. Seu primeiro uso foi quando o psicólogo E.C. Tolman introduziu o termo em 1948 a partir de experimentos com cobaias para explicar como os ratos aprendiam a ganhar recompensas em labirintos. Sua disseminação se deve a Kevin Lynch, que usou o mapeamento mental para obter informações sobre as imagens ambientais das pessoas de determinados lugares ou ambientes em estudo. Lynch acreditava que todas as pessoas carregam mapas na memória para facilitar em percorrer caminhos pela cidade. Esse método é definido por imagens que estabelecem os espaços urbanos como vias, ruas, praças a outros aspectos e elementos físicos relacionados em um espaço de ação detalhado. A jornada diária pelas ruas da cidade reforça a estrutura mental de uma pessoa ou a percepção de um determinado ambiente, por outro lado, escolher uma rota diferente altera essa percepção, levando a uma sensação de perda de direção, devido à falta de elementos mais familiares no mapa mental. Os mapas ajudam a identificar áreas ou aspectos das cidades onde as imagens são fracas, ou seja, devido à falta de legibilidade e clareza arquitetônica. Tem sido muito útil na arquitetura, em projetos de equipamentos urbanos comunitários ou no planejamento de áreas públicas de lazer e na definição de limites administrativos e políticos. São aplicados tanto em áreas externas como a cidade, parques e praças, quanto em ambientes internos, como uma casa, áreas de trabalho, de estudo ou de lazer. Particularmente são úteis para obter uma visão de mundo para pessoas com certas dificuldades perceptivas ou motoras. Na aplicação desse método, a utilização de materiais coloridos, que geralmente limitados a aplicações infantis, auxilia no enriquecimento do instrumento e de sua análise, que pode ser estendida aos aspectos simbólicos da cor em relação ao ambiente. O emprego da cor nas aplicações do mapa mental com crianças aprimora a pesquisa dos resultados, logo permite abordar valores que em geral não são marcados nos desenhos em preto e branco. Conforme Appleyard, a primeira análise dos mapas é separá-los por categorias, que divergem dos mais simples, até os mais estruturados. Essas tipologias deverão ser cruzadas com dados relacionados a momento de vivência, idade, sexo, proximidade do local de moradia, de forma a alcançar o quanto e como o ambiente aflige a cognição e verificar a compreensão e estruturação do lugar dos usuários. Em seus estudos Vicente Del Rio classificou o método em três categorias: simbólico aquele que apresenta uma imagem ou ícone, semi-estruturado que apresenta uma lógica operacional simples, sendo formados por poucos elementos e o estruturado que se refere aos desenhos que apresentam maior complexidade, mais elementos, uma boa definição dos limites da área em questão e uma grande quantidade de informações sobre o ambiente.

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