OS TIPOS DE LÂMPADAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI

ARQUITETURA E URBANISMO

TAINARA PIMENTA SILVÉRIO AUGUSTO

TRABALHO FINAL

SÃO JOÃO DEL REI[pic 1]

2014/1[pic 2]

TAINARA PIMENTA SILVÉRIO AUGUSTO

TIPOS DE LÂMPADAS

Esta pesquisa foi desenvolvida para o módulo

de Instalações Prediais Elétricas como

parte da avaliação referente ao bimestre.

Prof. Teresa Cristina Bessa Nogueira Assunção

SÃO JOÃO DEL REI

2014/1[pic 3]

ESTRATÉGIAS PARA PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA

ENERGÉTICA EM CONSTRUÇÕES.

Tainara Pimenta Silvério Augusto *

RESUMO

Este artigo realiza um estudo sobre a eficiência energética nas construções civis, com o objetivo de pesquisar sobre as principais estratégias, oportunidades e órgãos responsáveis pelo assunto, criando uma análise ampla e geral sobre como promover e garantir a eficiência energética nas edificações.

Serão discutidas as possibilidades para que possa alcançar o máximo possível da autonomia energética em um edifício, buscando aproveitar da melhor maneira possível os recursos naturais, além de compreender seus benefícios e precauções, com o objetivo de realizar as melhores decisões projetuais.

Palavras-chave: Eficiência energética, Estratégias e oportunidades, Construções civis.

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1. INTRODUÇÃO

Atualmente, as discursões sobre a sustentabilidade e a eficiência energética estão se tornando de grande importância para a vida em sociedade. Assim, graças à repercussão dos estudos e pesquisas criou-se uma grande preocupação sobre o uso e esgotamento das fontes de energia não renovava e os impactos que isso pode causar ao planeta.

Assim, se tornou necessária a criação de um sistema elétrico confiável, que leve as questões ambientais em consideração, buscando intensificar as ações de eficiência energética desde a sua geração até a distribuição e no consumo final.

Logo, o uso de fontes naturais renováveis, a redução do consumo desses elementos e o estudo sobre estratégias que possibilitem a maior eficiência energética são o objetivo de grande parte dos projetos arquitetônicos atuais. Estas decisões podem interferir, desde a direção e posicionamento de janelas, até a especificação do tipo de lâmpadas a serem usados, materiais e cores dos edifícios, influenciando diretamente nos resultados projetuais da construção civil.

1. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA  

Por definição, a eficiência energética consiste da relação entre a quantidade de energia empregada em uma atividade e aquela disponibilizada para a sua realização, sendo um dos modos mais rápido, barato e limpo de se reduzir o nosso consumo de energia. Está estratégia pode ajudar na redução dos gastos, evitar a emissões de gases e reduzir os impactos ambientais. Outra vantagem é que esse tipo de estratégia pode ser implantado com maior rapidamente do que o aumento da oferta de energia. Desta forma, a eficiência energética pode ser entendida como a obtenção de um serviço com baixo dispêndio de energia. Portanto, um edifício é mais eficiente energeticamente que outro quando proporciona as mesmas condições ambientais com menor consumo de energia.

A estrutura do setor Elétrico existente no Brasil nas últimas décadas foi marcada por uma forte influência governamental e pela aplicação de tarifas reduzidas em relação ao mercado internacional. Como consequência, havia pouco interesse em medidas de redução de consumo ou no aumento da eficiência de processos. Porém, atualmente existe uma maior preocupação com a redução do consumo e uso racional da energia elétrica, tanto da parte da iniciativa privada como de órgãos governamentais.

Desta forma, é crescente o número de programas e projetos implantados visando estabelecer a conscientização da população, bem como adotando medidas praticas, para o uso eficiente das energias.Este tipo de prática esta em vigor em basicamente todo o mundo, por meio de diferentes tipos de legislação e órgãos, com o objetivo de colocar em prática comportamentos ambientais, tendo como ferramenta a criação de incentivos fiscais e financeiros, para a sua implementação.

No Brasil, já se tem uma tradição de mais de 20 anos de apoio governamental a essas atividades, com criação de programas nacionais para o setor de eletricidade e derivados de petróleo a partir dos anos 80 (crise do petróleo).  Como exemplo, podemos citar o programa do Inmetro que em 1984, iniciou com a sociedade a discussão sobre a criação de programas de avaliação da conformidade com foco no desempenho, com a finalidade de contribuir para a racionalização do uso da energia no Brasil através da prestação de informações sobre a eficiência dos equipamentos disponíveis no mercado nacional.

Entretendo, durante a década de 90 com a recuperação das atividades econômicas, houve um aumento significativo no consumo de energia elétrica nos pais, tanto no setor residencial como no comercial. Com a meta de se evitar o desperdício e conscientizar as pessoas sobre o uso racional de energia elétrica, criou-se o programa de eficiência energética. O foco é direcionar os futuros profissionais de conhecimentos específicos para o desenvolvimento de melhoria nesta área.

Para isso, o país tem buscado partido de incentivos governamentais, como prêmios ou regulamentações. Isso ocorre, pois o Governo Federal, como agente orientador e regulador, possui um papel relevante no setor energético. Essas ações governamentais são operacionalizadas através dos Ministérios, sendo analisados e desenvolvidos pelo Ministério das Minas e Energia e pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, buscando aprovar Leis importantes para o setor energético. Ultimamente os principais participantes têm sido historicamente, os órgãos governamentais, como o Procel, CONPET, as concessionárias públicas de eletricidade, ONGs e empresas privadas de serviços de eletricidade.