Os Revestimentos Sustentaveis
Por: jef_almeida • 25/3/2017 • Projeto de pesquisa • 2.214 Palavras (9 Páginas) • 352 Visualizações
Revestimentos sustentáveis
Hoje, há uma enorme preocupação sobre a sustentabilidade no ramo da construção civil. A preocupação esta desde a fundação que escolhemos até o material de revestimento que será usado.
Sob o pilar da sustentabilidade, surgem novas alternativas de revestimento, com baixos teores ou isentas de insumos voláteis e/ou derivados de petróleo, com o intuito de não agredir o meio ambiente e a saúde dos moradores, como tintas, vernizes, colas, resinas, impermeabilizantes, carpetes, selantes, madeira compensada. Sua identificação dá-se a partir de alguns critérios, como índices de emissões, toxidade, volume das emissões de Compostos Orgânicos Voláteis (COVs )e duração e níveis de exposição e acúmulo.
Há materiais hoje que são usados em grande escala como MDFs, compensados e madeiras aglomeradas em geral, que possuem em sua composição um material não muito amigo à saúde humana, que é uréia-formaldeído. Essa substância deve ser substituída para que este material não venha a ser um problema na edificação. A maioria dos fabricantes brasileiros ainda utiliza esse componente.
As tintas sintéticas derivadas de petróleo, como também colas, vernizes, resinas e impermeabilizantes, por exemplo, contém, muitas vezes, pigmentos à base de metais pesados, que não são eliminados pelo organismo e que contaminam solo, e solventes aromáticos voláteis, prejudiciais à saúde e à camada de ozônio. Os COVs, que são extremamente tóxicos e evaporam logo após a tinta secar, estão presentes em todos os solventes de tinta. Na Europa, diferente do Brasil, já há uma legislação regulamentando utilização e COVs em tintas e vernizes. No Brasil, apesar da falta de uma legislação específica, já é possível encontrar esses materiais com baixos índices de COVs.
Há hoje devido a grande preocupação mundial com a ecologia e sustentabilidade, a área da construção civil esta voltada para este nicho que se tornará a alguns anos obrigatoriedade.
Há materiais que entram na grade como pedras sinteticas feita a base de conchas de moluscos.
As linhas de pedras ecológicas foram desenvolvidas respeitando conceitos ecologicamente corretos. O processo Eco Sustentável inicia com a coleta das conchas oriundas do desenconchamento em fazendas marinhas, cooperativas e em restaurantes. Em seguida, o material é tratado dentro da unidade de beneficiamento da empresa e transformado em chapas planas de conchas de moluscos.
[pic 1]
Fonte:
Porque você deve considerar Pisos Verde
Como o interesse em produtos ecológicos cresce, mais e mais companhias estão procurando soluções ambientalmente amigável para tudo a partir de seu material de escritório para as suas exposições feiras Ao estudar as opções verde para sua exibição da mostra de comércio, não se esqueça do piso
Pisos fornecedores continuam a apresentar uma vasta gama de produtos ambientalmente amigáveis com as aplicações mais do que nunca Isso significa que você pode reduzir seu impacto sobre o meio ambiente sem comprometer o design ou a criatividade E já que muitos produtos de revestimento verde são projetados para fornecer autonomia máxima e reutilização, que pode ser uma escolha muito rentável
Tipos de Pisos Verde
Se você é como muitas pessoas, a primeira coisa que você pensa quando você ouve "piso verde" é o revestimento feito de produtos naturais, renováveis, como madeira, bambu, cortiça, grama do mar, e sisal Essas opções podem ser usadas para criar um olhar muito bonito.
Pisos também qualificam –se como o verde se forem feitos a partir de materiais reciclados ou recicláveis Muitos produtos de pavimentação padrão estão agora disponíveis nestes materiais, incluindo tapete fabricado a partir de garrafas plásticas recicláveis (polímero da DuPont SmartStrand)
Como Escolher Pisos Verde
Muitos fabricantes usam ícones em seus sites e guia de preço para indicar quais são os produtos reciclados, recicláveis .Ao selecionar piso verde, pense em como devemos instalar, utilizar, manter e dispor dele. Ao escolher o revestimento reciclável, por exemplo, existe um centro de reciclagem perto de você? Ou será que o vendedor aceita-lo de volta para a reciclagem? Seu distribuidor será capaz de lhe ajudar com todas essas considerações?
O que entra na moda do reuso e sustentabilidade
O vidro de lâmpadas fluorescentes descartadas encontra novo uso na indústria: entra na composição do esmalte que dá acabamento às peças cerâmicas. A iniciativa, presente na linha Orgânica, recém-lançada pela Lepri, é bem-vinda, visto que ainda não existe regulamentação nacional para o descarte do material. As placas estão disponíveis em vários formatos e em três cores: branco nagará, cinza itaparica e verde. Cerca de 70 milhões de lâmpadas fluorescentes são descartadas anualmente no Brasil, segundo a empresa paulista Apliquim. Jogadas no lixo, elas se rompem e eliminam mercúrio metálico, substância nociva ao ser humano e ao meio ambiente. Na reciclagem, esse metal é separado e recuperado para uso na indústria.
Foto: Marcos Lima[pic 2]
O coco em novos tons Ideal para revestir paredes e pisos internos, bancadas e até móveis, os pastilhados Ekobe, feitos da casca do coco, ganharam nova opção de cor. A pastilha clareada corresponde à parte interna da casca e é resultado de um processo químico que, segundo o fabricante, não gera resíduos no meio ambiente. Em Maceió, a Ecom compra a matéria-prima de indústrias alimentícias da região. Processada, a casca da fruta vira pastilhas, que são montadas em placas flexíveis de 42 x 42 cm e 42 x 84 cm. A aplicação é simples, com cola branca e ferramentas de marcenaria, e a limpeza pede apenas pano úmido. Foto: divulgação
[pic 3]
Fibras revestem a paredeRefugo da agroindústria da banana, água e cinzas vegetais prensados com resina de mamona resultam no revestimento BananaPlac. As placas de 75 x 50 x 0,8 cm aceitam tingimento. Já o compensado de pupunha (placas escuras), premiado no Fórum Industrial de Hannover, na Alemanha, é obtido do tronco da respectiva árvore. Ambos os materiais resultam de pesquisas da Escola Superior de Desenho Industrial, do Rio de Janeiro, e são produzidos pela Fibra Design Sustentável. Foto: Leonardo Costa/MCA Estúdio
...