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Por uma arquitetura contemporânea enraizada: A arquitetura popular nas trajetórias de Fernando Távora (Portugal) e Lúcio Costa (Brasil)

Por:   •  2/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  879 Palavras (4 Páginas)  •  370 Visualizações

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Centro Universitário Newton Paiva

Curso: Arquitetura e Urbanismo

Disciplina: Tópicos em Arquitetura

Professor: Rodrigo Reis

Aluno: Brunna Fernandes Rocha - RA: 11411799

Assunto: Por uma arquitetura contemporânea enraizada: A arquitetura popular nas trajetórias de Fernando Távora (Portugal) e Lúcio Costa (Brasil)

Nos meados dos anos 70 começaram a preocupar com a arquitetura moderna da época, onde foram apontados diversos conflitos como, a falta de integração com ambiente urbano, mudanças conceituais que favorecessem uma indispensável integração arquitetura com a cidade, as condicionantes e as consequências sociais e as edificações modernistas por sofrerem de uma homogenia plástica, que retirava a criatividade.

Ao decorrer dos anos houve vários estudos para a nova arquitetura moderna, onde ocorreu a tentativa de uma revisão do modernismo, que foi conhecido como pós-modernismo. Lidou-se com questões relacionadas com o lugar, a história, as raízes, a identidade nacional, a tradição, a participação popular, a disponibilidade tecnológica do local foram assumindo papéis preponderantes nas contestações e projetos no final do sec,20 e inicio do sec. 21.

No período imperial, a relação entre Brasil e Portugal foi gerando um conjunto de semelhanças ações fortemente duradora nas mais diferentes manifestações culturais populares e eruditas.

Nos séculos 16, 17, 18 houve a intensiva troca e absorção de conhecimentos trazidos pelo colonizador do Brasil, além das contribuições indígenas, africanos, europeus e asiáticos, mas quem tem presente marcante nos aspectos brasileiros foi Portugal por ter sido descoberto por eles. A formação das cidades e a técnica construtiva aplicada as edificações traduziam a sabedoria e regras trazidas pelos mestres colonizadores.

Um dos mais relevantes pensadores da arquitetura no Brasil no século 20 foi o professor Paulo Ferreira Santos que apresentou ao 1º Colóquio do Comitê Nacional de História da Arte. O recorte temporal da comunicação chega até 1930 e nela estão abordadas três questões – o popular, a tradição e a identidade nacional.

A Arquitetura popular é o uso popular da região seja nas coisas artísticas e em geral, normalmente com a arte do povo, material local, economia, troca de conhecimento de geração a geração, integração com meio ambiente, com isso há muito preconceito sobre a Arquitetura popular, pois atendem aos mais pobres.

Há vários estudos sobre a arquitetura popular e enraizada onde se aumenta a partir de 1964 com livro de um arquiteto que viaja o mundo e conta as arquiteturas vista por ele, com valores, culturas e a simplicidade de cada lugar.

Publicações em uma revista em 1921 destacam onde que estavam cansados de copiar as tradições dos estrangeiros, pois era necessário ter uma tradição no Brasil com toda sua raça, nação e as culturas. José Mariano Filho tomou frente desse movimento para estabelecer a arquitetura dos brasileiros para a personalidade do povo. Paul Ricoer, Lucio Costa e Oscar Niemeyer tem um ar da identidade brasileira nos seus projetos com raízes modernistas.

Nos projetos os Arquitetos colocam modernidade dos projetos, mas com uma arquitetura popular brasileira, com pensamentos de integrar todas as arquiteturas...

Fernando Távora foi um arquiteto português onde procurava raízes do país, contém uma arquitetura sem maquiagem com princípio do modernismo e mais simples. Fernando gosta de uma arquitetura própria de pedra, barro, madeira onde são projetos de valorização, alia o passado com os dias de hoje.

O acesso excessivo à informação nos dias de hoje, chamado de efeitos da globalização, que a partir dos anos 80 como a cibernética as tecnologias de comunicação, o crescimento econômico dos países permitiu a diversificada nos serviços de arquitetura. Com isso os arquitetos mais relevantes passaram a atuar, nos mais diferentes países, com vários projetos sem consultar as fontes tradicionais locais consideradas como verdadeiras amarra e restrições à sua criatividade, estimulando, por consequência, um processo local de projeto sem raiz para sua arquitetura.

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