RESENHA DO LIVRO: MENSAGENS PARA ESTUDANTES
Por: Ana Frade • 1/3/2018 • Trabalho acadêmico • 749 Palavras (3 Páginas) • 934 Visualizações
RESENHA DO LIVRO: MENSAGENS PARA ESTUDANTES, LE CORBUSIER
Segundo Le Corbusier, a geração atual tem a tarefa de organizar o mundo, através da arquitetura da criação, com momentos de alegrias e de grande responsabilidade. Ele também conta dos ataques que sofreu diante do projeto da Cidade Mundial; esse projeto se mostrava funcional e técnico, o que foi chamado de academicismo na época.
Seguidamente, aborda as cidades que trazem a arquitetura para mais perto do observador, como Paris. Porém começa a criticar Buenos Aires e a América por inteiro, falando que dos Estados Unidos e mencionando Vignola como uma inspiração bastante usada exageradamente. Demonstra a tristeza em ver o arquiteto ainda pensar em ordens da arquitetura.
Assim, Le Corbusier, começa dizendo como ensinaria arquitetura e expressa isso em uma programa de aulas que fica no nosso imagético o resto do livro, com uma fala bastante intimista de um professor para com seus alunos. Primeiro tirando qualquer indício de ordens, coisa que ele detesta e proibiria veemente seus alunos. Mas, acima de tudo, respeita a arquitetura e confirma isso mencionando a Acrópole de Atenas e sua grandeza, e vagueia através de diversas obras “ícone” da arquitetura e suas magníficas características.
O autor demonstra uma grande vontade de ensinar aos seus “alunos imaginários”, dessa suposta aula que está descrevendo ao decorrer do livro, coisas básicas do ser humano que ajudariam não só a produzir arquitetura como ser vivente neste mundo. Essas “coisas” seriam simplesmente o livre-arbítrio, o questionamento; também a relatividades dos fatos do mundo. Bem que também mostraria ao aluno o princípio do pensamento sobre os objetos que nos cercam todos os dias e assim montando um repertório que ajudaria no ato de projetar. Descobrir o que é uma porta, se precisamos dela, o porquê dela existir e como podemos inseri-la em um ambiente, por exemplo.
O professor, prossegue, dizendo situações decorrentes vividas na alma da casa: “a cozinha” e nos prepara para tratar de um assunto delicado que é as dimensões dos ambientes atuais, da casa atual. Ele procura ensinar técnicas de como começar a projetar, no que pensar primeiro, em como seguir desenhando sua ideia. Diz também que o canteiro de obras é um lugar para aprender tudo o que pode, “não vá imaginar que se aprende a construir fazendo cálculos”. No entanto, a seguir se retrata dizendo que precisamos saber sobre as estabilidades das construções, sobre a dilatação térmica e tantas outras coisas que precisamos entender para poder chegar até o ato de construir.
Adiciona o lápis de cor na lista de coisas que todos arquitetos precisam saber utilizar, para conseguir projetar com clareza e lucidez. “Usando apenas o lápis preto você irá se complicar e ficará perdido. [...] A cor o salvará.”. Prolonga-se exprimindo um tipo de “linha de raciocínio” para uma concepção de ideias. E afirma o quão importante é o exercício do desenho. Desenhar navios, palácios, suas plantas e cortes e se conseguir fazer isso com certa clareza, ele nos alerta para abrir os olhos para a cidade que vivemos (no texto, ele cita Buenos Aires, que é onde ele está). O autor continua apontando so problemas da cidade de Buenos Aires, suas casas e pega essa exemplo para seus supostos estudantes resolverem os tais problemas que ele aborda.
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