Resenha do Filme: A Vida é Um Sopro
Por: lararizon • 12/5/2022 • Trabalho acadêmico • 629 Palavras (3 Páginas) • 722 Visualizações
Resenha do filme: A Vida é um Sopro – Oscar Niemeyer
Ana Lara Roos Rizon Centro Universitário da Serra Gaúcha – FSG
MACIEL, Fabiano. A Vida é um Sopro – Oscar Niemeyer. 2007
O Filme, A Vida é um Sopro, dirigido pelo gaúcho Fabiano Maciel, tinha a intenção de contar a história de um povo pela sua arquitetura, e não poderia existir uma escolha melhor para seu personagem principal: Oscar Niemeyer, um dos maiores arquitetos da história e nascido no Brasil, reconhecido internacionalmente.
O filme tem o próprio Niemeyer como protagonista, o qual narra sobre suas obras, sobre sua vida, sem ressalvas, mostrando novas possibilidade para concreto armado e como revolucionou a arquitetura com a sua linha curva. O Arquiteto enxergava a arquitetura como uma arte livre, com uma beleza natural, como um olhar de criança.
Logo no início da sua narrativa, Oscar reconhece que a Arquitetura até aquele momento era um artigo de luxo, que poucas pessoas tinham acesso, pois a arquitetura podia ser usufruída apenas para quem poderia pagar. Porém, Oscar diz que imaginava as pessoas menos favorecidas parando, olhando e se deslumbrando com algo novo, único e divergente do seu cotidiano, mas ele não se alegrava com isso. “uma obra arquitetônica é pra ser bela como uma obra de arte, mas em harmonia com a natureza e apreciada por todos sem distinção: pobres, negros ricos e brancos”.
Recém-Formado e desempregado, em um quadro financeiro não tão bem sucedido no momento, Oscar decide que irá fazer diferença e uma boa arquitetura, foi quando começou a trabalhar com Lucio Costa, o qual a oportunidade financeira não era boa mas foi assim, seguindo os passos de Lucio, que Oscar ganha o concurso do pavilhão do Brasil em 1939.
Antes a Arquitetura Brasileira era apenas influenciada por arquitetura de outros países e culturas. Foi então que começamos a ter algo mais nossa, que tivesse mais ligação com nosso clima.
Algum tempo depois encontrou o Arquiteto Lecorbusier, o grande mestre da Arquitetura Moderna da Época, com quem participou do projeto da Sede da ONU em Nova York, o qual Oscar, narra ter sido generoso e permitido que ele, LeCorbusier, fizesse parte do seu projeto, porque na verdade o projeto escolhido era de Niemeyer.
Oscar conta sobre a construção da sua própria casa, Casa das Canoas, o qual procurou um terreno que tivesse vista, queria uma casa simples, que se integrasse à natureza, não modificou o terreno, uma casa simples da forma que levava a vida. Oscar, não gostava do capitalismo e acreditava na democracia como ninguém, defendia direitos para os mais pobres.
Não gostava de ver a arquitetura como uma arte isolada, sempre convocava os artistas, pintores, escultores para seus projetos. No seu primeiro projeto em Pampulha, já fez isso. Acreditava que o arquiteto quando desenhasse uma parede já tinha que determinar exatamente o que ia nela.
Até que um dia Jucelino convida Oscar para fundar uma capital, Jucelino não queria mais uma capital provinciana, queria algo que mostrasse a importância do país, que formasse um perfil. Por mais que essa grande obra, e mudança, ameaçasse
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