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Resumo e analise pessoal Torre Eiffel

Por:   •  5/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.762 Palavras (8 Páginas)  •  1.176 Visualizações

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Resumo e Análise Pessoal

Universidade do Oeste de Santa Catarina

UNOESC Xanxerê

Curso: Arquitetura e Urbanismo – 7 Período

Disciplina: Estruturas Metálicas

Professora: Flávia Cordovil

Acadêmica: Suélen Marció

O Símbolo

As três maiores estruturas do mundo foram produtos de uma explosão de criatividade estrutural que ocorreu na segunda metade do século XIX. O Palácio de Cristal, feito de ferro e construído para a Grande Exposição de 1851, em Londres, cobre a área mais ampla, a Ponte do Brooklyn, completada em aço em 1883, tem a maior envergadura, e a Torre Eiffel, feita de aço e iniciada em 1887, alcança a maior altura. As duas primeiras tinham propósitos utilitários.

A Torre Eiffel, por outro lado, é um caso á parte. Construída para a exposição de Paris de 1889, ela se destinava manifestamente a oferecer nada mais nada menos que uma vista magnífica de Paris. Monsieur Eiffel exaltou sua utilidade como uma torre de vigilância militar, a salubridade do ar em seu topo e seus usos como laboratório para a realização de experiências com o vento e com a gravidade, mas o motivo implícito que estimulou sua construção foi demonstrar que a França, 100 anos depois da revolução, era uma líder no mundo da técnica, capaz de realizar o sonho de construir uma torre de 300 metros de altura. Ela seria duas vezes mais alta do que o Monumento de Washington, que naquela época era a mais alta das estruturas. Qualquer que tenha sido a sua motivação, a torre em si mesma era e ainda é totalmente “inútil” de um ponto de vista prático.

Não se em La Tour Eiffel nada de tão elevado ou utilitário. Ela foi, desde o início, uma gigantesca travessura, um brinquedo de ferro de onde os parisienses poderiam admirar sua cidade, ao custo de um milhão e meio de dólares de 1889. E foi severamente atacada pelos defensores da tradição francesa da beleza!

Se La Tour era um insulto para os representantes da “classe decadente ultra refinada”, ela foi amor a primeira vista para o povo. As pessoas iam olhar para a Torre assim como a visitavam para olhar a cidade a partir dela, e iam olhar o seu interior, as suas filigranas de aço, assim como iam para apontar outros monumentos de sua metrópole. Ela tornou-se o símbolo de Paris, a Meca de todos os viajantes, visitada por mais pessoas que a Catedral de Nôtre Dame ou o Sacré Coeur. E então se tornou, de algum modo, o símbolo da França. A essa altura, a Torre se tornara como uma montanha que sempre esteve e sempre estará lá. Paris seria inconcebível sem ela. Ultrapassada em altura por muitas torres utilitárias modernas, por chaminés, antenas e arranha-céus, ela ainda é a Torre das Torres. A respeito de nenhuma outra estrutura construída pelo homem pode-se dizer que ela transcendeu a tecnologia para se tornar um grande símbolo humano.

O construtor da Torre

Gustave Eiffel tornou-se um engenheiro estrutural e, não por acaso, um homem rico. Em 1867, fundou sua própria fundição de ferro, passando a trabalhar como projetista e também como fornecedor de suas próprias obras, como projetista, foi o pioneiro de uma nova estirpe de engenheiros, os engenheiros matemáticos, que confiavam totalmente em seus cálculos depois de realizarem testes iniciais sobre hipóteses, materiais e procedimentos. Não se pode dizer que tenha inventado qualquer dispositivo revolucionário, mas ele aperfeiçoou tanto que seus trabalhos somam um grande número de ideais originais. Todas elas são econômicas na execução e engenhosas na concepção. Ele era muito metódico e recatado, como que para contradizer a imagem clássica do gênio. Mas era um gênio, sem dúvida. Gustave não chegou à torre despreparado. Durante vinte anos, construiu estações de trem, cúpulas de observatórios, grandes lojas de departamentos, igrejas e, acima de tudo, pontes. Todas as suas estruturas eram feitas de ferro. Ele planejou e construiu no mundo todo, inclusive na Indochina, na Rússia e no Peru. Apenas uma de suas obras-primas está nos Estados Unidos, o esqueleto da Estátua da Liberdade. Em cada estrutura introduziu algum conceito novo. Foi o primeiro engenheiro de pontes a perceber e avaliar a importância dos efeitos que as forças de vento exercem sobre as pontes altas e mantê-las firmes por meio de armações trianguladas a fim de minimizar os efeitos dessas forças.

A construção da torre

O esquema do projeto da torre é a própria simplicidade. Começando pelo topo, quatro colunas de secção quadrada, estruturas em caixotes e acentuadamente inclinadas, dessem até o nível da segunda plataforma, 116 metros acima do solo. As quatro colunas são ligadas entre si por vigas de contraventamento que se cruzam formando treliças, e as transformam num rígido obelisco de aço, dentro do qual se movimentam, um acima do outro, os dois últimos elevadores, que levam da segunda a terceira plataforma, no top da torre. A ligeira curvatura das colunas de ângulo enfatiza a inspiração pelo céu, que a torre representa. Este sentimento é reforçado pelas duas colunas secundárias colocadas no meio das laterais da torre, que também são curvas e se encontram numa plataforma intermediaria, onde os dois elevadores internos param a fim de permitir aos passageiros a baldeação do inferior para o superior.

A segunda plataforma introduz uma forte conexão horizontal entre as quatro colunas superiores, ligando-as conjuntamente em sua base, e é suportada, por sua vez, não por quatro, mas por oito colunas mais pesadas. Quatro delas, nos ângulos externos da torre, prolongam, com curvatura cada vez mais acentuada, as colunas superiores, apenas ligeiramente encurvadas, enquanto as outras quatro, situadas no meio das laterais, são paralelas as colunas de ângulo. Todas as oito colunas terminam na primeira plataforma, 55 metros acima do solo na parte de baixo, cada ângulo da maciça primeira plataforma é sustentado por quatro contrafortes inclinados, consistindo em quatro colunas retas, cada uma delas inclinada para dentro num ângulo de 54 graus. Esses enormes contrafortes estendem a base da torre, e forma assim um quadrado de 128 metros de lado, dando a impressão visual de que a torre esta solidamente alicerçada contra qualquer vento que golpeie sua parte superior mais delgada, sendo que a plataforma do topo é um quadrado com apenas nove metros de lado.

A estrutura da torre não termina no nível do solo. Suas 8000 toneladas

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