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UNIDADES TERRITORIAIS DE GESTÃO E PLANEJAMENTO

Por:   •  9/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.190 Palavras (5 Páginas)  •  401 Visualizações

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UNIDADES TERRITORIAIS DE GESTÃO E PLANEJAMENTO

Relatório

Audiências da prefeitura de Nova York exigem decisão do conselho de orçamento, onde apresentam os problemas de um distrito ou defendem a causa de um bairro. Vários dos problemas não deveriam nem existir, bastaria que funcionários das secretarias municipais ou de departamentos conhecessem as ruas ou distritos e se importassem com eles. O problema é que eles tentam lidar com os detalhes íntimos de uma grande metrópole, o fracasso em acompanhar as mudanças históricas, como o crescimento descontrolado das grandes cidades como também o do bem-estar social, saúde, educação, planejamento.

O falso planejamento urbano, e o falso urbano que temos atualmente é uma forma de “desconstruir” cidades. Hoje em dia a prática e a influência desse tipo de planejamento não se fundam apenas na teoria. A “desconstrução” urbana tornou-se uma necessidade prejudicial. As soluções só podem ser inventadas por máquinas administrativas. O planejamento deve estimular e filtrar a maior quantidade possível de diversidade em meios aos usos e as pessoas em cada distrito da cidade grande. Para obtê-lo, os planejadores devem diagnosticar com precisão, em lugares específicos, o que falta para gerar diversidade e, ter como meta suprir essas lacunas da melhor maneira possível. O planejamento deve proporcionar uma integração de vizinhanças, que cujos usuários e proprietários possam dar uma grande contribuição mantendo a segurança dos espaços públicos. O planejamento deve visar a recuperação de cortiços, criando condições para convencer os moradores a permanecer, de modo que a diversidade de pessoas aumente e a comunidade se mantenha, tanto para os antigos residentes quanto para os moradores que se incorporem a ela.

O planejamento precisa transformar a autodestruição da diversidade e outros usos indiscriminados do dinheiro em forças construtivas, impedindo, que haja possibilidade de degradação e, estimulando um bom ambiente econômico para os projetos pessoais numa área mais ampla da cidade. O planejamento deve explicitar a ordem visual das cidades, por meio da promoção e da compreensão da ordem funcional, ao contrario de impedi-la e negá-la. Os responsáveis pela elaboração de táticas devem ter a respeito um conhecimento mais detalhado sobre os lugares específicos e únicos da cidade com as quais estão lidando. Nesse tipo de planejamento, não basta que os administradores de várias áreas conheçam serviços e técnicas especificas, eles precisam conhecer a fundo os lugares específicos. Atualmente, o governo de uma cidade grande não passa de um governo de cidade pequena que foi expandido e adaptado para lidar com incumbências maiores, provocando resultados estranhos, porque as cidades grandes apresentam problemas operacionais que são muito diferentes dos apresentados pelas cidades pequenas.

A única maneira de um administrador conhecer e compreender um lugar são por meios de informações e observações diretas ao longo do tempo. A ação e a pressão politica serão sempre necessárias, mais ainda numa sociedade que se autogoverna, para enfrentar e desfazer conflitos reais de interesse e opiniões. E chega um momento em que o nível de complexidade aumenta tanto que é necessário inventar.

As cidades lutaram para criar algo que solucionasse esses problemas da administração fragmentada, inventaram as comissões de planejamento, tornando-se instrumentos eficientes para compreensão e coordenação de detalhes urbanos complexos para simplificar as cidades. As máquinas das comissões de planejamento raramente lidam com a realidade nas cidades grandes como um organismo completo. Quase todo o planejamento urbano preocupa-se com ações pequenas e específicas executadas em ruas, bairros e distritos específicos. Não há conhecimento que substitua o conhecimento do local a ser planejado. É imprescindível não invenção de um instrumento de coordenação geral, mas sim uma invenção que torne possível coordenar onde a necessidade é mais urgente.

Em poucas palavras as grandes cidades devem ser divididas em distritos administrativos (Ex: Frederico Westphalen). Cada um supervisiona seu departamento dentro do distrito.

A ideia de distrito administrativo nas cidades norte-americanas também não é nova. Tem sido proposta de tempos em tempos por grupos de cidadãos, em Nova York começou a surgir em 1947. Os cidadãos das cidades grandes precisam de pontos de apoio para pressionar e fazer com que sejam reconhecidos e respeitados seus desejos e seu conhecimento. Geograficamente os distritos urbanos raramente ultrapassam cerca de 5,7 Km2, e em geral são

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