RESENHA CRÍTICA: "A Importância Do Planejamento Estratégico Situacional Na Gestão Pública: Uma Proposta De Implantação Nas Unidades básicas De Saúde Da Secretaria Municipal De Saúde De Manaus-AM" BARROSO E REBELO (2011)
Casos: RESENHA CRÍTICA: "A Importância Do Planejamento Estratégico Situacional Na Gestão Pública: Uma Proposta De Implantação Nas Unidades básicas De Saúde Da Secretaria Municipal De Saúde De Manaus-AM" BARROSO E REBELO (2011). Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: maianecosta • 7/11/2014 • 432 Palavras (2 Páginas) • 2.382 Visualizações
O artigo “A Importância do Planejamento Estratégico Situacional na Gestão Pública: uma proposta de implantação nas unidades básicas de saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA) de Manaus-AM” de BARROSO e REBELO (2011) apresenta uma proposta de implantação de planejamento em Unidade Básica de Saúde (UBS). Os autores apresentam em seu referencial teórico os conceitos de Planejamento Estratégico Situacional (PES) de Carlos Matus e faz comparação entre o PE e o PES, apontando suas principais características.
Os autores apontam o PES como sendo uma das praticas de planejamento governamental a ser seguido pelos gestores, bem como ferramenta cada vez mais utilizada pelo planejamento estratégico em saúde. Os autores realizam ainda uma caracterização da Secretaria de Saúde de Manaus e sua política de saúde, bem como a caracterização da UBS e da Atenção Básica, relatando seu papel e formato diante os documentos oficiais do Ministério de Saúde (MS).
Os autores então propõem para a implantação do PES nas UBS da SEMSA, baseado no livro citado em artigo Planejamento em Saúde volume 2 de TANCREDI et al, e no PlanejaSus do MS, pois ambos baseiam-se na abordagem de Carlos Matus.
A proposta se divide em quatro etapas. Na etapa 1 apresenta-se a análise situacional para identificação dos problemas que estejam inviabilizando o processo da gestão da unidade, onde também se analisam os tipos de problemas; após a 1ª. etapa, segue-se a etapa 2 se baseia na definição da situação objetivo, onde após ser feita a análise na etapa 1, buscará articular a situação ideal a ser alcançada e os parâmetros necessários para alcançá-la; na etapa 3 segue a definição do plano e sua estrutura, onde o autor analisa que nesta etapa devem ser elaboradas as ações que servirão para que a situação desejada seja alcançada e através destas ações é que será realizado qualquer plano de trabalho e estas devem por isso estarem condizentes com o objetivo determinado pela gestão local. A meta a ser atingida pelo plano deve consistir na ação quantificada; a etapa 4 é a do controle, onde as ações no plano devem ser controladas, observando sua evolução ao longo da execução. Pode ser colocado indicadores para se ter um parâmetro para o atingimento das metas e ações.
Assim como os autores, compartilho da idéia de que, a implantação do PES de Carlos Matus contribuirá na identificação de possíveis entraves, inclusive as de ordem organizacional e do não costume de planejar, e com essa identificação já deve-se haver o travamento de medidas necessárias para contorná-las. Para isso, é necessária a implantação da proposta de maneira gradual para que haja mudanças positivas.
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