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A Contabilidade Comercial

Por:   •  21/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.167 Palavras (13 Páginas)  •  258 Visualizações

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UNOPAR

        UNIDADE META GOIÂNIA


ALUNO: REIGY APARECIDO BRAZ

CONTABILIDADE COMERCIAL

3º SEMESTRE


SUMÁRIO


1 - INTRODUÇÃO ..............................................................................................4

2 - DEFINIÇÕES CONCEITUAIS DOS PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE .... 5
3 - REGIME DE APURAÇÃO .............................................................................6
4 - MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUES (CONCEITOS) .....................6
5 - OPERAÇÕES COM MERCADORIAS E IMPOSTOS ...................................7
6 - OPERAÇÕES FINANCEIRAS ......................................................................9
7 - DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ..............................................................10
8 - CONTABILIDADE E SUAS PERSPECTIVAS .............................................10
9 - CONCLUSÃO ..............................................................................................11
10- REFERÊNCIAS...........................................................................................12

 


 

INTRODUÇÃO

O ambiente no qual as empresas encontram-se inseridas está continuamente se modificando.   Assim, a Contabilidade se desenvolveu com uma metodologia própria com a finalidade de controlar o patrimônio, apurar o resultado das atividades e prestar informações às pessoas que tenha interesse na avaliação da situação patrimonial e do desempenho dessas entidades. Neste presente trabalho acadêmico vamos tratar dos conceitos relacionados com as operações com mercadorias, ou seja, definiremos os conceitos dos principais princípios da Contabilidade, regime de apuração, métodos de avaliação de estoques (conceitos), operações com mercadorias e impostos, operações financeiras, demonstrações contábeis e Contabilidade e suas perspectivas. Serão conceitos que muito nos ajudarão no entendimento das Operações com Mercadorias na Contabilidade.

Isso porque, no dia a dia conforme Proença (2013) “encontramos muito mais empresas do ramo comercial do que do ramo de serviço e/ou de indústria”.


DEFINIÇÕES CONCEITUAIS DOS PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE

A contabilidade é uma metodologia, um sistema. Somente assim, há possibilidade de universalização das informações e análises. Esta sistemática, porém, não é absolutamente rígida. Faz-se necessário, então, que sejam obedecidos certos mandamentos, chamados de “Princípios Fundamentais de Contabilidade”. A sua observância é obrigatória no exercício da profissão e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC). A inobservância dos Princípios Fundamentais de Contabilidade constitui infração, pois representam a essência das doutrinas e teorias relativas à Ciência da Contabilidade consoante o entendimento predominante nos universos científicos profissional de nosso país. Concernem, pois, à Contabilidade em seu sentido mais amplo de ciência social, cujo objeto é o Patrimônio das Entidades, dentre os vários princípios da Contabilidade, para efeito de estudo deste trabalho, cito:

A) PRINCIPIO DA ENTIDADE: reconhece o patrimônio como objeto da contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou em fins lucrativos. Por consequências, nesta acepção, o patrimônio não se confunde com aqueles de seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição. Uma entidade é uma unidade para a qual se coleta, registra e demonstra situações patrimoniais.

Pode ser uma empresa, uma pessoa, ou um órgão dentro da empresa.   Pode ser um conjunto de empresa. Pontos cruciais para compreensão e uso corretos do conceito de entidade:

1) Primeiro – uma vez definida uma entidade, não se devem misturar os recursos, direitos e obrigações desta entidade com outras entidades. Por exemplo, uma empresa e seus sócios são entidades distintas. Não confundir o caixa do dono com o da empresa;

2) segundo – devem-se olhar todos os fenômenos patrimoniais do ponto de vista da entidade. Se uma empresa compra mercadorias de seu fornecedor, sua contabilidade ira registra uma obrigação ou divida a saldar. A do fornecedor, por outro lado, terá um direito ou crédito a receber. Cada uma terá, como se deduz, registros contábeis diferentes.

B) CONTINUIDADE: as demonstrações contábeis devem ser preparadas com base na continuidade da entidade, a menos que a administração tenha a intenção de liquidar a entidade, ou parar de negociar ou não possuir nenhuma alternativa realística para continuar com suas operações. Quando a entidade não prepara suas demonstrações sob o pressuposto da continuidade, esse fato deve ser divulgado juntamente com base em que as demonstrações foram elaboradas e as razões pelas quais o pressuposto da continuidade não foi considerado.

C) PRINCIPIO DA COMPETENCIA: o art. 9o da Resolução CFC No 1 282/2010 “determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. Pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas”. Exemplo, despesas referentes ao serviço cuja negociação e contratação são efetuadas em setembro, o atendimento é efetuado em outubro e recebido em novembro, são reconhecidas no mês em que houve a prestação de serviços, ou seja, outubro.
Como se vê, “as profissões podem possuir regras de conduta próprias e específicas, que auxiliam os profissionais no exercício profissional” (Reis, 2013).


REGIME DE APURAÇÃO


a) REGIME DE CAIXA (Regime Financeiro: embora não aceito oficialmente como um regime perfeito, ele é desenvolvido nas empresas como contábil auxiliar, adaptado ao livro Caixa ou a outros processos. Consiste, basicamente, em considerar   Receita do exercício aquela efetivamente recebida dentro do exercido   (entrada de dinheiro - ENCAIXE) e Despesa do exercício aquela também efetivamente paga dentro do exercício (saída de dinheiro – DESEMBOLSO). O regime de caixa é com nas empresas sem fins lucrativos (associações religiosas, filantrópicas, etc.)e nas pequenas e microempresas dispensadas da obrigatoriedade do Regime de Competência. Todavia, todas as empresas, independentemente do tamanho, fazem seu fluxo de caixa como instrumento gerencial e de controle.

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