A Contabilidade na Busca da Vantagem Competitiva Negocial
Por: retesa915 • 13/10/2015 • Trabalho acadêmico • 2.086 Palavras (9 Páginas) • 144 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
CARINA CESAR NASCIMENTO
GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO EMPRESARIAL,
NOÇÕES DE ATUÁRIA E DIREITO EMPRESARIAL:
Unidos à Contabilidade na Busca da Vantagem Competitiva Negocial
Taubaté
2014
CARINA CESAR NASCIMENTO
GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO EMPRESARIAL,
NOÇÕES DE ATUÁRIA E DIREITO EMPRESARIAL:
Unidos à Contabilidade na Busca da Vantagem Competitiva Negocial
Trabalho de gestão financeira e orçamento empresarial,
noções de atuária e direito empresarial, apresentado à
Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como
requisito parcial para a obtenção de média semestral no
curso de Ciências Contábeis
Orientador: Profª. Vera Luci Duarte
Taubaté
2014
SUMÁRIO
1
INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3
2
GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO EMPRESARIAL ................................ 4
2.1
CONCEITO DE GESTÃO FINANCEIRA .......................................................... 4
2.2
GESTÃO FINANCEIRA E FLUXO DE CAIXA .................................................. 4
2.3
PRINCIPAIS DECISÕES DE INVESTIMENTO ................................................ 5
2.4
RISCO E RETORNO ........................................................................................ 6
2.5
PRINCIPAIS TIPOS DE ORÇAMENTO ........................................................... 6
2.5.1
ORÇAMENTO ESTÁTICO ............................................................................ 6
2.5.2
ORÇAMENTO FLEXÍVEL ............................................................................. 7
2.5.3
ORÇAMENTO ROLLING OU CONTÍNUO.................................................... 7
2.5.4
ORÇAMENTOBEYOND BUDGETING ........................................................ 7
2.5.5
ORÇAMENTO AJUSTADO ........................................................................... 8
2.5.6
ORÇAMENTO BASE ZERO ......................................................................... 8
2.5.7
CONTROLE MATRICIAL .............................................................................. 8
2.6
3
PONTOS POSITIVOS DO ORÇAMENTO PARA A GESTÃO.......................... 8
NOÇÕES DE ATUÁRIA..................................................................................... 10
3.1
CONCEITO DE ATUÁRIA .............................................................................. 10
3.2
PREVIDÊNCIA NO BRASIL ........................................................................... 10
4
DIREITO EMPRESARIAL.................................................................................. 12
4.1
SOCIEDADES EMPRESARIAIS E SOCIEDADES SIMPLES ........................ 12
4.2
OBRIGAÇÕES DOS EMPRESARIOS E SOCIEDADES EMPRESARIAIS .... 12
5
CONCLUSÃO .................................................................................................... 13
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 14
3
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho aborda o tema de sobre a gestão financeira
dentro de uma empresa, bem como a importância dos orçamentos para o
andamento saudável da empresa.
Assim também especificará o que é atuária, no que ela influencia
nas organizações, e especificar os direitos empresariais, assim como qual a
diferença de sociedade empresarial e simples, e quais suas obrigações.
Os temas abordados têm por objetivo direcionar da melhor formapossível as organizações, para que a mesma possa exercer suas atividades de
maneira saudável, fazendo assim como que todos os departamentos possam andar
em conjunto de acordo com todo o planejamento estratégico desenvolvido.
4
2 GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO EMPRESARIAL
2.1 CONCEITO DE GESTÃO FINANCEIRA
Gestão financeira é o planejamento financeiro, na organização, na
direção, na captação e nos investimentos de recursos de uma empresa, seja de
pequeno, médio ou grande porte, dos mais diferentes setores da economia.
Constitui-se de analise de créditos e demonstrativos contábeis, avaliação e
manutenção de estoques, acompanhamento de faturamentos e fluxos de caixa. De
olho nas mudanças econômicas sofridas pelo país, o gestor financeiro analisa o
mercado e sugere alterações que tenham influência no desempenho econômico da
companhia.
2.2 GESTÃO FINANCEIRA E FLUXO DE CAIXA
Fluxo de Caixa é um Instrumento de gestão financeira que projeta
para períodos futuros todas as entradas e as saídas de recursos financeiros da
empresa, indicando como será o saldo de caixa para o período projetado.
De fácil elaboração para as empresas que possuem os controles
financeiros bem organizados, ele deve ser utilizado para controle e, principalmente,
como instrumento na tomada de decisões.
O Fluxo de Caixa deve ser considerado como uma estrutura flexível,
no qual o empresário deve inserir informações de entradas e saídas conforme as
necessidades da empresa. Com as informações do Fluxo de Caixa, o empresário
pode elaborar a Estrutura Gerencial de Resultados, a Análise de Sensibilidade,
calcular a Rentabilidade, a Lucratividade, o Ponto de Equilíbrio e o Prazo de retorno
do investimento. O objetivo é verificar a saúde financeira do negócio a partir de
análise e obter uma respostaclara sobre as possibilidades de sucesso do
investimento e do estágio atual da empresa.
5
2.3 PRINCIPAIS DECISÕES DE INVESTIMENTO
No cotidiano das empresas, a necessidade de tomada de decisões
relacionadas a investimentos é constante, o gestor deve nesta situação, definir
meios para aplicar o capital disponível visando tornar a empresa melhor e mais
rentável no futuro.
Esta tomada de decisões, em geral, quando relacionadas a finanças
e investimentos, acontece em ambientes de incertezas.
A decisão de investimento se torna complexa por envolver diversos
fatores, inclusive de ordem pessoal do gestor, assim, é necessário que este utilize
modelos teóricos para explicar e prever suas decisões pessoais. Em princípio, o
desafio na decisão de investimento é definir o retorno esperado e aplicar em
investimentos que apresentem condições de garantir este retorno. No entanto, surge
a dificuldade para avaliar os ganhos futuros e riscos de um potencial investimento.
Principais tipos de investimento e suas características:
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado
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2.4 RISCO E RETORNO
Encontra-se no mercado diversos títulos e valores mobiliários sendo
negociados com retornos esperados diferentes. Dessa forma, há que se esperar que
os riscos sejam também diferentes. Ou seja, quanto maior for o risco de um
investimento, maior deverá ser o seu retorno esperado. Ou, de outra forma, quanto
maior o retorno esperado de um investimento, maior, provavelmente, será o seu
risco.
2.5 PRINCIPAIS TIPOS DE ORÇAMENTO
A
sobrevivência
das
empresas
e
organizações
depende
significantemente de planejamentos. O planejamento é um processo construtivo
onde qualquer negócio, qualquer estabelecimento deve-se adequar nesse processo.
Os tipos de planejamentosão: Planejamento Estratégico, Tático e operacional.
O orçamento empresarial ganhou destaque entre os anos 1950 e
1960, quando empresas fortes no mercado começaram a utilizar o orçamento em
suas operações e com isso se expandiu mundialmente.
As principais etapas para uma empresa elaborar o orçamento
empresarial são: orçamento de vendas, orçamento de produção ou fabricação,
orçamento dos custos de matéria-prima, orçamento dos custos de mão-de-obra
direta, orçamento dos custos indiretos de fabricação, despesas de vendas e
administrativas, projeção dos financeiros.
2.5.1 ORÇAMENTO ESTÁTICO
Objetivo: É focada nos resultados de um único plano, uma única
atividade, uma vez que ele é elaborado ele não muda, fica estático, parado,
permanece sem alterações desde seu princípio. Esse tipo de orçamento não se
ajusta a mudanças.
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2.5.2 ORÇAMENTO FLEXÍVEL
Origem: Inicialmente na década de 70, na Alemanha por Kilger e
Plaut (GPK), englobando dois princípios básicos: controle e cálculo de custo por
produto e a diversificação entre custos fixos e variáveis.
Objetivo: Serve para auxiliar a empresa a calcular sua capacidade e
assim prever seus custos para vários níveis de atividades. O orçamento flexível
somente torna-se eficaz quando a empresa consegue calcular o que cada
empregado produz o que cada máquina ou computador produz e o que cada metro
quadrado a fábrica produz, assim os gestores conseguem se preparar para o
inesperado.
2.5.3 ORÇAMENTO ROLLING OU CONTÍNUO
Objetivo: Analisar naquele período que foi elaborado o orçamento, o
que deu certo e o que deu errado e assim projetar um novo orçamento a fim de
diferenciar o que deu errado, contudo analisar detalhadamente as receitas e as
despesas para ter base para a elaboração do período futuro. O orçamentocontínuo
cobre em torno de 12 meses, sendo que se pode revisa-lo mensalmente,
trimestralmente e semestralmente, resultando em um orçamento mais claro e
detalhado.
2.5.4 ORÇAMENTO BEYOND BUDGETING
Origem: Criado por um grupo de 60 empresas, no ano de 1998, do
qual os empresários renunciaram o orçamento tradicional e apostaram na
flexibilidade e descentralização dos gestores.
Objetivo:
Criar
um
ambiente
de
trabalho
favorável,
com
autogerenciamento e uma cultura organizacional vinculado com responsabilidade,
fornecendo assim uma cadeia de motivação, produtividade e melhor atendimento
aos clientes da empresa, isso requer liderança e visão. O orçamento é projetado a
médio e longo prazo, em torno de 18 meses.
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2.5.5 ORÇAMENTO AJUSTADO
Objetivo: Seu objetivo é a organização obter uma saída, uma
alternativa conforme o planejamento da quantidade da fabricação e vendas ou de
outras variáveis. O orçamento fica modificado a partir do orçamento inicial.
2.5.6 ORÇAMENTO BASE ZERO
Origem: Chamada de orçamento baseada em riscos, a primeira
formalização ocorreu em 1960, no Departamento de Agricultura dos Estados Unidos,
portanto somente em 1970 ocorreu a implementação na Divisão de Assessoria e
Pesquisa da Texas Instruments, e a primeira publicação foi realizada nos meses de
novembro e dezembro do mesmo ano.
Objetivo: Seu objetivo é examinar o custo-benefício ou análise de
evolução de todos os processos, projetos e atividades, iniciando da estaca zero,
foco nos objetivos e metas dos gestores para uma estimativa de vendas, fabricação
e outras peças orçamentárias, sendo assim, o OBZ leva mais tempo para sua
elaboração e contrapartida conduz a um resultado acertado. Temos os tipos de
perguntas que ao elaborar o OBZ devemos analisar: O quegastar? Quanto gastar?
Como gastar? Onde gastar? Por que gastar?
2.5.7 CONTROLE MATRICIAL
Objetivo: Serve para controlar os custos da organização, de tal
forma como é chamada, matricial, que são analisados o orçamento através de linhas
e colunas, para assim estar mais preparada para o mercado competitivo.
2.6 PONTOS POSITIVOS DO ORÇAMENTO PARA A GESTÃO
Toda empresa quer ela seja grande, média ou pequena sempre
existe um planejamento por mais simples que seja com uma missão, valores e visão,
é claro que nas grandes empresas existem os Planejamentos Estratégicos com suas
missões bem definidas, valores que norteiam os negócios e a visão de com a
9
empresa deseja ser vista daqui, por exemplo, a 5 anos.Nas empresas pequenas o
planejamento estratégico pode ser um simples pedaço de papel onde o proprietário
escreve o que deseja e como deseja alcançar o objetivo.
O orçamento tem uma missão muito importante, pois é um plano que
onde esta contida as quantidades de recursos (materiais, horas trabalhadas ou
recursos financeiros) capazes de conduzir a empresa aos seus objetivos.
Esta importante ferramenta de gestão deve acompanhar a estratégia
da empresa, o seu acompanhamento e controle devem ser constantes para que se
possam atingir os objetivos planejados para o período assim com um barco a vela de
aportar em seu porto de chegada.
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3 NOÇÕES DE ATUÁRIA
3.1 CONCEITO DE ATUÁRIA
As ciências
atuariais
ou
atuária caracterizam
a
área
do
conhecimento que analisa os riscos e expectativas financeiros e econômicos,
principalmente na administração de seguros e pensões. Suas metodologias mais
tradicionais são baseadas em teorias econômicas, envolvendo suas análises numa
forte manipulação de dados, num contexto empresarial. Portanto, atuáriaé uma área
de conhecimento multidisplinar, onde o domínio de conceitos em economia,
administração, contabilidade, matemática, finanças e estatística são fundamentais
para o entendimento dos modelos atuariais mais elementares.
3.2 PREVIDÊNCIA NO BRASIL
A previdência social é um seguro social, mediante contribuições
previdenciárias, com a finalidade de prover subsistência ao trabalhador, em caso de
perda de sua capacidade laborativa.
A Previdência Social é administrada pelo Ministério da Previdência
Social e as políticas referentes a essa área são executadas pela autarquia federal
denominada Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Todos os trabalhadores
formais recolhem, diretamente ou por meio de seus empregadores, Contribuições
Previdenciárias para
o Fundo
de
previdência.
No
caso
dos servidores
públicos brasileiros, existem sistemas previdenciários próprios.
“A Atuária, ciência do seguro, irá cotejar o risco protegido e os recursos
disponíveis para sua cobertura, vislumbrando sua viabilidade em diversos
cenários, especialmente dentro das expectativas futuras em relação ao
envelhecimento da população e às tendências da natalidade
populacional.” (ZAMBITTE, 2010, p. 47)
A Previdência Social possui suas fontes de arrecadação, entre elas,
as contribuições previdenciárias pagas pelos empregados e empregadores e possui,
também, as suas despesas, como as prestações que deve pagar aos segurados,
aposentadorias e auxílios-doença. O equilíbrio financeiro que almeja a Constituição
Federal é que, ao final do período, após feita toda a arrecadação e efetuadas todas
11
as despesas, não exista um saldo negativo na Previdência, o que pode, se ocorrer
repetidamente, levar a inviabilização de todo o sistema.
Já o equilíbrio atuarial é amaneira que se buscará o equilíbrio
financeiro, isto porque a atuária uma ciência exata que através de diversos fatores é
capaz de prever os gastos futuros da previdência e, com base nestes, possibilitar a
melhor gestão da arrecadação e pagamentos, não perdendo de vista as obrigações
que irão existir em um futuro não muito distante.
12
4 DIREITO EMPRESARIAL
4.1 SOCIEDADES EMPRESARIAIS E SOCIEDADES SIMPLES
Uma Sociedade, são pessoas que se unem para exercer uma certa
atividade seja ela profissional ou não, com fins ou sem fins lucrativos, segue abaixo
dois tipos de sociedades mais utilizadas:
Sociedade Empresária é aquela constituída por no mínimo de duas
pessoas, com objeto lícito descrito em seu contrato social, natureza essencialmente
mercantil, sujeita ao Registro Público de Empresas Mercantis (Junta Comercial),
onde a execução de tal objeto não comporte a exceção prevista no parágrafo único
do artigo 966 do NCC (Novo Código Civil); Segmentos desta natureza juridica o
comércio no geral, prestadora de serviços deste que não contenha atividade
conforme mencionado abaixo e indústria no geral.
Sociedade Simples, sendo aquela organizada por no mínimo de
duas pessoas, com objeto lícito descrito em seu contrato social, natureza
essencialmente não mercantil, onde para a execução de seu objeto, os sócios
recaiam na exceção prevista acima, ou seja, exerçam profissão intelectual, de
natureza científica, literária ou artística, mesmo que para a execução necessitem de
auxiliares ou colaboradores. sujeita ao Registro Público de Empresas Sociedade
Simples (Cartório). Segmentos desta natureza jurídica a prestação de serviços, seja
qualquer atividade regulamentada ou não regulamentada.
4.2 OBRIGAÇÕES DOS EMPRESARIOS E SOCIEDADES EMPRESARIAIS
Os empresáriosindividuais e as sociedades empresárias, têm,
basicamente, três obrigações fundamentais, para que suas atividades sejam
legalmente amparadas: a) dever de arquivamento de seus atos constitutivos na
Junta Comercial; b) dever de escrituração dos livros empresariais obrigatórios e; c)
dever de levantar, periodicamente, o balanço patrimonial e de resultado econômico
da empresa.
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5 CONCLUSÃO
Em vista dos argumentos apresentados, pode-se dizer que a gestão
financeira, em conjunto com os cálculos atuariais e direito empresarial são de
extrema importância para um bom planejamento estratégico da empresa e para o
funcionamento saudável da organização, levando em consideração todos os
aspectos financeiros, comerciais e de produção.
14
REFERÊNCIAS
Gestão Financeira. Disponível em:
. Acesso em: 17 out. 2014.
Análise e Planejamento Financeiro – Manual do Participante. Serviço Brasileiro
de Apoio às Micro e Pequenas. Empresa – Sebrae, Brasília, 2011. Disponível em:
.
Acesso em: 17 out. 2014.
Investimentos – Análise das Decisões de Investimento Sob uma Visão
Gerencial e Contábil. Disponível em:
. Acesso em: 17 out. 2014.
Conceitos Importantes. Disponível em:
. Acesso em: 26 out. 2014.
A importância do orçamento para as empresas. Disponível em:
. Acesso em: 27 out. 2014
O que é atuária?. Disponível em: .
Acesso em: 27 out. 2014.
Previdência Social. Disponível em:
. Acesso em: 27 out. 2014.
Torraca, Sylvia Pozzobon. Princípio do equilíbrio financeiro e atuarial – uma
breve análise do princípio insculpido no caput do artigo 201 da constituição
federal. Disponível em: .
ACESSO EM: 27 OUT. 2014.
Sociedade Simples e Sociedade Empresária. Disponível em:
. Acesso em: 27
out. 2014
Obrigações do Empresário. Disponível em:
. Acesso em: 27 out. 2014
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