A Contabilidade é uma ferramenta gerencial na qual oferece suporte de grande valia para grandes e pequenas empresas
Por: Andressa Santos De Oliveira • 21/11/2017 • Trabalho acadêmico • 1.484 Palavras (6 Páginas) • 471 Visualizações
1.TEMA E PROBLEMA
A contabilidade é uma ferramenta gerencial na qual oferece suporte de grande valia para grandes e pequenas empresas, órgãos públicos, associações civis, filantrópicas, porém ela não para por aí, essa ferramenta é usada também em condomínios, tudo e todos precisam de uma base para edificar decisões.
Segundo Pereira (1997), ter-se-á condomínio "quando a mesma coisa pertence a mais de uma pessoa, cabendo a cada uma delas igual direito, idealmente, sobre o todo e cada uma das partes". Esse conceito já nos faz deparar um conflito pois se é algo que não é apenas de uma pessoa, tem se então uma grande probabilidade de surgir embates em questões administrativas e outras, os edifícios com essas características citadas no conceito a cima não tem fins lucrativos e precisa de pessoas para gerenciar. A contabilidade entra nesse papel onde vem fornecendo relatórios e respaldos para que decisões sejam tomadas.
Como seria um condomínio sem um gestor e uma gestão?
Como seriam pago as taxas de condomínios?
Quem gerenciaria as inadimplências?
Quem cuidaria das manutenções?
Quem responderia pelo condomínio?
Esses questionamentos são respondidos já pela Convenção Condominial que pode ser entendida como a "lei" que regula as relações dos condôminos entre si e frente a terceiros. Atualmente, deverá a Convenção Condominial, necessariamente, descrever as áreas comuns regulando o seu uso.
Cada condômino poderá usar livremente da coisa conforme seu destino, ou sua utilização prática, desde que não impeça que os demais condôminos possam também exercer seus direitos sobre ela, já que esse é um bem de todos.
A contabilidade exerce um papel muito importante para que essa organização esteja completa. Os condomínios em sua maioria exerce um regime de caixa, a contabilidade processa todas as despesas e receitas recebidas dos condôminos, e em contra partida faz um confronto das mesmas gerando um resultado líquido que dá suporte para o síndico tomar algumas decisões apoiadas é claro pelos condôminos já que todas as aquisições precisam ser votadas em assembleia. Os relatórios fornecidos ficam à disposição de todos os moradores que se interessar em saber onde está indo as receitas, se é possível realizar reformas no prédio com dinheiro em caixa ou se é necessário realizar rateios entre os moradores.
Hoje está muito moderno essa relação entre a contabilidade e os condôminos/ e ou condomínio, a tecnologia fornece vários softwares, aplicativos para aperfeiçoamento.
O trabalho da contabilidade hoje começa antes mesmo dos moradores começar a morar nos edifícios, esse processo é feito junto a construtora que já necessita de alguém para ratear os gastos iniciais de taxas para os futuros moradores, isso exige um cadastro de cada morador com seus respectivos nomes, endereço, CPF e e-mail.
Portanto, a contabilidade nos condomínios prediais, além de manter o controle de todos os bens, direitos e obrigações, dá ao síndico e aos condôminos mais segurança e transparência na prestação de contas, transmitindo a situação real do condomínio, possibilitando saber, por exemplo, se algum déficit é fruto da inadimplência dos condôminos ou de algum desequilíbrio entre receitas e despesas, o que torna mais fácil o controle e a tomada de decisões.
2. JUSTIFICATIVA
É muito visível a intensa expansão de construções de monumentos verticalizados, geograficamente e financeiramente falando é muito propício este sistema habitacional nas regiões urbanas esse monumentos são mais conhecidos como condomínios. Segundo Pinassi (1999), o condomínio moderno surgiu exatamente para atender a atual ascendência do sistema habitacional. Segundo Carvalho (1999, p.3), há duas espécies de condomínios: o geral (disciplinado pelo Novo Código Civil) e o especial ou relativo (disciplinado pela Lei nº. 4.591 de 16 de Dezembro de 1964).
Condomínios são sociedades de caráter jurídico que constituem renda, porém sem fins lucrativos, renda essa que não é dividida porém objetiva onerar quanto menos possível o condomínio.
Para essas sociedades funcionarem de forma correta é elegido um representante em assembleia feita com os condôminos que votam para que seja feito de forma justa, o escolhido é chamado de síndico, que tem por objetivo a função de administrar receitas, despesas, planejamento de atividades condominiais, no entanto para não sobrecarregar a vida do síndico é conveniente que contrate uma administração para auxilia-lo de tal forma que cuide das receitas tanto como inadimplência, confrontando de forma comparativa com as despesas, cadastro de clientes, orientações ao sindico em como proceder em suas despesas, como planejar e ratear gastos futuros. No entanto os síndicos reprovam essas empresas que segundo pois segundo eles as mesmas estão deixando a desejar pois não corresponde as expectativas dos mesmo, pois seus relatórios não dá a base necessária para tomada de decisões. A falta de competência das empresas ocorrem pois estão sobrecarregadas não suprem a demanda.
Vendo que a necessidade de uma boa administração é um primórdio para um bom posicionamento como os balancetes e relatórios contábeis de inadimplência, podem influenciar o processo de tomada de decisão de um gestor de condomínio?
Pelo fato da quantidade de condomínios estar crescendo de forma intensa é pertinente, que as empresas que trabalham nesse ramo de especializem na administração, este estudo busca propor uma nova alternativa de prestação de contas, a fim de conciliar a contabilidade, e seus princípios, como ferramenta à tomada de decisão do síndico.
3. OBJETIVO GERAL
Analisa como os balancetes e relatórios contábeis de inadimplência, podem influenciar o processo de tomada de decisão de um gestor de condomínio .
3.1OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Analisar o surgimento de contruções verticais e por que necessário esse modelo habitacional.
- Exclarecer como surgiu a contabilidade de condomínio, e para que serve;.
- Analisar o que são relatórios contábeis, e suas funções.
- Analisar os balancetes de um condomínio.
- Demostrar alternativamente condições para o sindico de planejar, executar e controlar o seu orçamento, desonerando assim as taxas condominiais e trazendo um custo benefício vantajoso aos condôminos.
- Expor a importância de uma boa administração para a tomada de decisões o síndico.
- Evidenciar a diferença entre um condomínio bem administrado com todas as informações e relatórios atualizados, de outro sem quaisquer informações ou desatualização de dados.
4. RECORTE TEÓRICO
Segundo alguns autores galgados em textos de Dionísio, a origem do condomínio remonta-se a Roma, onde plebeus teriam construído casas em comum, dividindo-as por andares. Na Idade Média, conhecia-se um sistema de propriedade semelhante ao condomínio ora em estudo. Isto, em função da dificuldade de adquirir habitações completamente independentes dentro das cidades muradas onde não se dispunha de muito espaço, bem como pela divisão horizontal da propriedade e, não, vertical. O Código de Napoleão trazia um único artigo sobre o assunto. O Código Português de 1867 referia-se somente aos encargos de reparação e conserto. No Brasil, as Ordenações faziam referência à "casa de dois senhores". Em 1921, surgiu o Decreto nº 5.481, devido à pressão ocasionada pelo problema habitacional e às legislações alienígenas. Este, contudo, disciplinou a matéria de forma muito tímida. Somente em 1961, quando o estudioso Caio Mário da Silva Pereira, após publicação de monografia intitulada Propriedade Horizontal, recebeu a missão de elaborar projeto alusivo a Condomínio e Incorporações, o qual veio finalmente a converter-se na Lei Nº 4.591, de 16- 12-64, que regulamentou o assunto com maior propriedade. Para LOPES (1997, p.22), dentre os inúmeros fatores que ocasionaram o surgimento da crise habitacional e impulsionaram o surgimento de uma nova técnica de construção horizontal com o conseqüente aprimoramento da matéria jurídica, estão as duas grandes guerras do último século, o êxodo rural, a explosão demográfica, a formação de megalópoles e o anseio de aquisição de casa própria. MACHADO e JUNIOR (1998, p.3) assim argumentaram sobre os problemas habitacionais:
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