A DEMONSTRAÇÃO DO DOAR
Por: noemia16 • 8/10/2018 • Dissertação • 3.043 Palavras (13 Páginas) • 222 Visualizações
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
BRUNA MATOS DA SILVA RA 3217301
DHIESK MASSUREGA MACHADO CARDOSO RA 3217019
ELAINE CRISTINA DA SILVA RA 3217020
LARISSA ANDRÉ ALVES RA 3217029
MARCILENE APARECIDA PEREIRA RA 3117100
MIKAELA LUIZA BARBOSA MATIAS RA 3217034
NOEMIA LEMOS DA SILVA PASCHOAL RA 4017111
THOMAS
DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS
(DOAR)
UNIFFAT
2ºSEMESTRE/2018
Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR)
A Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) explica as mutações ocorridas no Capital Circulante Liquido de um período para outro, sendo regida pela Lei 6.404/76, conforme Art.188 descrito a seguir:
[pic 1]
A partir de 01/01/2008, com o advento da Lei 11.638/2007 a DOAR deixou de ser obrigatória, por ser considerada uma demonstração de difícil interpretação pelos não contabilistas, e foi substituída pela Demonstração dos Fluxos de Caixa(DFC).
AC | PC |
|
|
NÃO CIRCULANTE | NÃO CIRCULANTE |
|
[pic 2][pic 3]
[pic 4][pic 5]
Conceito de origem e aplicação
Para estruturarmos a DOAR, entende-se que a origem é toda movimentação que aumenta o Capital Circulante Liquido (CCL), e a redução é decorrente das aplicações de recursos.
Dado o exemplo:
Integralização do capital R$ 1.000,00
D- Caixa (C)[pic 6]
R$ 1.000,00
C- Capital a integralizar (ÑC)
Como a origem de recurso está no não circulante sendo aplicado no circulante temos um aumento no CCL.
Origens de Recursos
As origens de recursos são representadas pelos aumentos no Capital Circulante Líquido, sendo as mais comuns:
- Oriundas das próprias operações da empresa:
- Os lucros apurados nos exercícios.
- Oriundas dos acionistas:
- Aumentos de Capital (integralizações no exercício).
- Oriundas de terceiros:
- Empréstimos a longo prazo;
- Vendas à vista de Bens do Ativo Permanente;
- Transformações de Realizável a Longo Prazo em Realizável a Curto Prazo.
Aplicações de Recursos
São representadas pelas diminuições do Capital Circulante Líquido, sendo as mais comuns:
- Inversões permanentes representadas por:
- Aquisições de Bens do Ativo Imobilizado;
- Aquisições de investimentos;
- Pagamento de Financiamentos.
- Pagamentos e empréstimos a longo prazo:
- Transferências de Exigíveis a Longo Prazo para Exigíveis a Curto Prazo.
- Distribuição de dividendos.
Capital Circulante Líquido
O Capital Circulante Líquido é a diferença entre o ativo circulante e o passivo circulante, dá-se através da fórmula:
AC - PC |
Nota-se que:
AC > PC Capital Circulante Líquido ou Capital de Giro Próprio[pic 7]
PC < AC Capital Circulante Negativo Capital de Giro Negativo[pic 8]
Exemplos de transações que não afetam o Capital Circulante Líquido:
- Integralização do Capital com bens a serem classificados no Ativo Permanente.
- Venda de itens do Ativo Permanente que serão recebíveis a Longo Prazo.
- Aquisição de Itens do Ativo Permanente pagáveis a Longo Prazo.
Elaboração da DOAR
A DOAR é estruturada em duas etapas:
- Primeiro:
Separar o Circulante do Não Circulante; calcular o CCL e determinar a variação do mesmo de um ano para outro.
- Segundo:
Calcular a variação dos Itens Não Circulante e determinar o que é Origem e o que é Aplicação que afetam o CCL.
Exemplo de uma estrutura da DOAR:
[pic 9]
1. Origens de Recursos 31/12/X2 |
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Das Operações | [pic 10] | |||||||||
Lucro Líquido Exercício | [pic 11] | |||||||||
(+) Depreciação, amortização e exaustão | [pic 12] | |||||||||
(+ -) Variação Cambial | [pic 13] | |||||||||
(+ -) Participação (Equivalência patrimonial) | [pic 14] | |||||||||
( = ) Lucro ajustado | [pic 15] | |||||||||
Dos Acionistas | [pic 16] | |||||||||
Integralização do Capital em Dinheiro | [pic 17] | |||||||||
De Terceiros | [pic 18] | |||||||||
Novos Empréstimos | [pic 19] | |||||||||
Alienação de Itens do Imobilizado | [pic 20] | |||||||||
Venda de Itens de Investimentos | [pic 21] | |||||||||
Total das Origens | [pic 22] | [pic 23] | ||||||||
2. Aplicações de Recursos | ||||||||||
Aquisição de novos itens do Imobilizado | [pic 24] | |||||||||
Aquisição de novos Investimentos | [pic 25] | |||||||||
Pagamentos de Financiamentos | [pic 26] | |||||||||
Distribuição de Dividendos | [pic 27] | |||||||||
Total das Aplicações | [pic 28] | |||||||||
3. Aumento / Diminuição do CCL (Origens - Aplicações) | ||||||||||
4. Mutação no Capital Circulante Líquido | ||||||||||
[pic 29] | ||||||||||
Discriminação | Saldo | Saldo | Aumento (ou | |||||||
| 31/12/X1 | 31/12/X2 | Diminuição) | |||||||
Ativo Circulante | (1) | (2) | (3) | |||||||
Passvo Circulante |
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Capital Circulante Líquido |
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