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A Gestão Industrial

Por:   •  4/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.901 Palavras (12 Páginas)  •  295 Visualizações

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1 Introducao 3

2 REFERENCIAL TEÓRICO.......................................................................................4

CONCLUSAO.............................................................................................................13

REFERÊNCIAS..........................................................................................................14


1.INDRODUCÀO



. A Contabilidade do terceiro milênio necessita ser muito mais especializada que antes, todas as empresas deveriam ter um contador e todo empresário deveria ter conhecimentos básicos e até sólidos sobre a gestão industrial ou sobre a sua importância. Todo contador precisa estar ciente das inovações tecnológicas, incorporando-as nos procedimentos contábeis básicos, e também em situações que exijam uma análise contábil mais apurada.
Este trabalho foi desenvolvido para que o Empresário tenha conhecimento que através da utilização da Contabilidade Gerencial como instrumento de apoio na gestão dos negócios, sua empresa poderá torna-se mais competitiva, pois o uso de todas as ferramentas disponíveis que possibilitem gerar informações úteis para a gestão dos negócios, será crucial para a permanência da empresa no mercado
.2. REFERENCIAL TEORICO 

Desde os primórdios da civilização, a contabilidade desempenhava papel de grande relevância, pois a contabilidade existe desde os povos primitivos. Porém a contabilidade só evoluiu, tudo começou a tomar outra forma após Luca Pacioli criar o método das partidas dobradas. 
Já na atualidade de hoje a contabilidade tentem em sua base um conjunto de princípios: são os conceitos básicos que constituem o núcleo essencial que deve guiara profissão na consecução dos objetivos da contabilidade, que consiste em apresentar informações estruturadas aos usuários, as quais abrangem informações sobre o patrimônio, de ordem econômica e financeira, que vem a facilitar as tomadas de decisões, tanto por partes dos administradores ou proprietários.
Os principais objetivos da contabilidade industrial são: 
Diminuição dos custos operacionais da sua empresa.
Processamento de dados cadastrais da empresa, bem como os lançamentos contábeis mensais e anuais.
Possibilitar ao cliente uma reorganização interna da empresa, visando melhorias na produtividade, nas relações com os órgãos governamentais, clientes e fornecedores.
Consultas e orientação quanto comprimento da legislação fiscal, seja ela, federal, estadual ou municipal.
Acompanhamento de impostos em atraso por eventuais parcelamentos.
Implantação e reorganização do plano de contas com codificação e nomedas contas.
Controle de impostos com apuração mensal dos valores a recolher, vencidos e a vencer.
Escrituração dos livros fiscais: registros de entrada e saída, de apuração do ICMS, de IPI e registro de inventários.
Escrituração dos livros fiscais e contábeis por computador: diário, razão, caixa e demais livros contábeis que se fizerem necessários.
Emissão de relatórios como:
A) Contas e títulos a pagar.
B) Duplicatas e títulos a receber.
C) Fluxo de caixa.
D) Contas correntes.
E) Estoques
F) Listagens diversas.
Demonstrativos de custos mensais com apuração do valor.
Emissão de balancetes mensais.
Elaboração do demonstrativo de resultados.
Num primeiro momento a contabilidade era tratada como uma maneira de resolver problemas de mensuração monetária dos estoques medindo o resultado, era simplesmente um instrumento administrativo que não era usado em sua totalidade do campo gerencial, passando a ter uma evolução extremamente lenta por um longo período.
Como crescimento das empresas o distanciamento entre administradores, patrimônio e pessoas, a contabilidade começou a ser vista como uma ferramenta estratégica no auxílio do desempenho dessa nova missão que a contabilidade exigia gerenciar.
Passou a época em que contadores, administradores e gestores enxergavam a contabilidade como uma simples ferramenta de calcular impostos. Gerir uma empresa não é coisa simples, mas pode ser facilitada com o uso de ferramentas adequadas, coma contabilidade gerencial para a tomada de decisões: apuração detalhada dos custos, projeção de orçamentos, cálculo do ponto de equilíbrio, formação do preço de venda e planejamento tributário e estratégico.
A contabilidade de hoje vem criando ferramentas que lhe permitem um melhor gerenciamento de suas informações e de seus custos, com a criação de sistemas de informação cada vez mais modernos que vem a suprir todas suas necessidades.
Quanto ao sistema de acumulação de custos, ele tem por objetivo a identificação, a coleta, o processamento e armazenamento e a produção para a gestão de custos. O tipo de sistema a ser implantado pela empresa completamente dependente do serviço ou produto que ela produzir, ele vem a representar o aspecto do registro ou de escrituração das informações de relativas a gestão de custos.
Existem muitos sistemas de acumulação de custos, pois apenas 5 são mais empregados: 
Por ondem de produção: Uma vez que os produtos são específicos e perfeitamente identificados a preocupação do sistema é acumular os custos do produto.
Por responsabilidade: Tem a tarefa de ajudar o encarregado a cumprir sua responsabilidade contábil, produzindo relatórios aonde vai incluir os custos diretos e indiretos, os custos controláveis e não controláveis pertinentes ao centro.
Provisionais: Tem duas finalidades principais, o planejamento das operações eo controle dessas operações. A administração faz a previsão de suas operações paradeterminado período ou para determinada atividade, incluindo os custos e despesas que terá que realizar. Quando as operações ou uma atividade não recorrente qualquer não fornecerem essas características, a contabilidade de custos empregara o sistema de custos estimado.
Critério por custo de absorção: É aquele que inclui todos os custos indiretos de fabricação de um certo período nos custos de suas diferentes atividades industriais. Sua principal finalidade é ter o custo total de cada objeto de custeio. Esse custo se destina, entre outros fins, a compor informação significativo auxilio a decisão de estabelecer os preços de serviços e produto.
Critério por custo direto: Só é incluído nono custo das operações, dos produtos, serviços e atividades os custos diretos e variáveis. Para que um custo detenha as condições necessárias para compor o custo de um produto, é necessário que seja facilmente identificado com o produto, isto é, seja direto e que seja variável diante da variabilidade de um indicador que represente o produto, a operação, o processo, o componente ou a atividade. Sua principal finalidade é determinação da contribuição marginal total ou unitária de cada objeto de custeio.
Critério do ABC: É a forma mais sofisticada de aprimorar os custos indiretos. Sua ideia é mostra que as operações industrias podem ser subdivididas em atividades, essas atividades é que consomem os recursos disponíveis que são definidos pelos custos edespesas gerais. Desse modo seus custos chegariam a seus portadores com mais exatidão.
Sendo assim se o administrador adotar para sua empresa um sistema de custo do qual não é apropriado á ela, poderá ter um preço muito baixo ou terá um preço muito auto no produto. Por isso é necessário avaliar com muita atenção na hora de adotar um sistema de custo para que não ocorra erro.
Já o custeio por absorção, são todos os custos de fabricação que são considerados como custos de produtos, sendo o resultado variável em função da produção. É necessário utilizar métodos para roteiro, muitas vezes a favor para atribuir os custos fixos aos produtos, não idêntico a margem de contribuição, é muito importante para a decisões de longo prazo.
O custeio variável, são aqueles que os resultados variam em função das vendas, não se utiliza métodos de roteiro, os custos fixos são considerados como despesas e não como custos de produto. Há um custo unitário parcial, pois considera-se os custos variáveis, identificando a margem de contribuição unitária e global. 
Importante para decisões á curto prazo, o custeio variável está na apropriação de todos os custos variáveis, sendo eles direta ou indiretamente, e aos portadores finais dos custos, fundamentado entre esses o grau de ocupação da entidade. Para Horngren Fostu e Datos, o custeio variável é o método de custeio de estoque em que todos os custos de fabricação variáveis são considerados custos inventariáveis.Quanto aos custos indiretos de fabricação, são todos os custos de produção não facilmente, ou seja, não econômicos, e determinado produto em virtude, normalmente, eles são considerados no total e sendo assim rateados aos diversos produtos ou unidades de custeamento. Os custos indiretos são como ‘’ roteio’’, a apropriação ás unidades de custo, portanto, somente é possível a utilização de algum objetivo ou método de cálculo, podendo ser uma divisão proporcional fundamentada em critérios de roteio como base previamente definidas.
No rateio destinado a apuração do custo por produto ou outra unidade de custeamento, vários são itens de custos e despesas a serem rateados. Entretanto, há de se observar que esses valores são, basicamente, Custos Indiretos e Despesas Complementares. Os Custos Indiretos de Fabricação rateáveis em relação às várias unidades de custeamento encontrar-se-ão classificados por natureza, resultando então que: Energia Elétrica, Depreciação de Equipamentos, Depreciação de Imóveis, Jornais Revistas e Livros Técnicos, Telefones e Telex, Aluguéis (Incluindo de equipamentos), Viagens e Estadas, Gastos c/Reprografia, Anúncios e Editais e outros custos indiretos, cada um deverá ter seus valores respectivos rateados em proporcionalidade ótima, segundo critérios definidos compatíveis com a natureza de cada qual, e com as características próprias de cada organização. Os custos rateáveis são advindos do Sistema de ContabilidadePatrimonial, como: Suprimento de Material (Almoxarifado e Armazenagem etc.); Custos de Transporte, quando a organização possuir um sistema centralizado ou mesmo no caso de determinado veículo atender a demandas específicas, finalmente, os custos Administrativos, devem sofrer rateio. É clara a importância de uma ótima eleição de critérios coerentes, uma vez que a alocação dos custos tem por objetivo proporcionar a determinação de um "justo valor" dos custos indiretos e das despesas rateados. Deve-se ter em conta que tudo aquilo susceptível de aumento e diminuição pode ser adotado como critério para a alocação de custo.
5- Unidades equivalentes de produção são as quantidades que estariam totalmente concluídas durante um determinado período, se todo o esforço de fabricação fosse destinada somente a parte da produção e não a produção total, ou seja, para cada elemento dos custos industriais, tendo quantidades equivalentes de produção, sendo assim as unidades de produção parcialmente acabadas, são então convertidas em unidades equivalentes ás unidades completamente acabadas, sendo esta conversão feita apenas com o propósito contabilístico, de modo a tornar possível a determinação de custos unitários.
Quanto uma unidade em processamento equivale em relação a uma unidade totalmente acabada? A resposta a essa questão é dada através do percentual do grau de acabamento da unidade em processamento. Com a utilização do percentual de grau de acabamento épossível fazer uma equivalência entre as unidades que se encontram em processamento e essas mesmas unidades, considerando o momento em que elas estejam totalmente acabadas. Assim, em um determinado período, o montante de unidades equivalentes de produção corresponde ao montante de unidades em processamento convertidas em unidades prontas por meio da aplicação do grau de acabamento definido.
Quanto a formação de preço de venda, a maioria das empresas no Brasil são consideradas de pequeno porte, ou micro empresas, mas muitos desses empreendedores, podemos citar o Markup, uma metodologia que pode ser aplicada no processo de decisão do preço e sugere um conjunto de regras necessárias para o estabelecimento de preço com base nos custos, tendo como: Determinar o custo do produto, determinar o percentual de margem a ser usado, multiplicar o percentual de margem pelo custo dos produtos para obter a margem em unidade monetária e somar a margem monetária ao custo do produto para determinar o preço. O percentual da margem sob o custo é calculado de maneira arbitrária, variando conforme o ramo da atividade da empresa e seus produtos. 
Vale enfatizar que custos influenciam preços por afetarem a oferta. Quanto mais baixo for o custo de produção de um produto em relação ao preço pago pelo cliente, maior será a capacidade de fornecimento por parte da empresa. Pode-se observar que, apesar das limitações, o conhecimento dos custos para uma empresa é fatorpreponderante para sua sobrevivência. Pois, nenhuma empresa, independentemente se seu porte sobreviverá por muito tempo se praticar preços de venda abaixo de seus custos. E, tão importante quanto saber determinar os custos dos produtos fabricados ou dos serviços prestados, é saber otimizar esses custos, estudando técnicas que proporcionem a redução dos custos sem, no entanto, reduzir qualidade. Sendo essa análise, um desafio para a contabilidade de custos.


Para que a empresa tenha uma boa administração, seja ela de porte grande, médio ou pequeno, não basta ser empresário e manter seu foco somente nos lucros, é necessário também ter um bom planejamento e organização. O contribuinte paga hoje, 59 tributos dentre eles taxas, tarifas e contribuições, além de 93 obrigações acessórias que devem ser cumpridas para efetivar os pagamentos dos tributos diante destes nas datas, prazos e vencimentos acordados.
9- Ponto de equilíbrio é o valor ou a quantidade que a empresa precisa vender para cobrir os custos das mercadorias vendidas variáveis, despesas fixas e ponto de equilíbrio, a empresa por sua vez não terá lucro nem prejuízo. É um valor, ou até mesmo percentual, que sobra das vendas, menos o custo direto variável e as despesas variáveis. 
Margem de contribuição é a quantia em dinheiro que sobra do preço de venda de um produto, serviço ou mercadoria após reter o valor do lucro variável unitário. Esta quantia é a que irá garantir a cobertura docusto fixo e o lucro após a empresa atingir o ponto de equilíbrio.
Na medida que a tecnologia de informação avança e a pressão competitiva aumenta, as inovações dentro das organizações são relativamente forçadas, assim também o contabilista deve estar preparado para adaptar-se á esses movimentos globalizados. As diversas formas dos profissionais desta área proporcionarem informações á seus gestores estão se tornando insuficientes para as necessidades de decisão. Neste contexto, faz-se necessário que a contabilidade passe a administrar sua base de informacional e aproveitar as oportunidades de diferenciação que as novas tecnologias oferecem. As melhorias na forma de fazer a contabilidade de uma empresa utilizando a tecnologia da computação trouxe benefícios para os funcionários da área. Antigamente o processo da escrituração era manual, sendo substituído pelo sistema mecânico e logo pelo eletrônico. Estes avanços vem sendo marcados por ritmo acelerado diante das várias tecnologias do mercado. 
A preocupação dos gestores com a qualidade da informação e dos serviços prestados, tem levado o aperfeiçoamento dos softwares existentes. Hoje em dia empresas contábeis possuem aplicativos que permitem o compartilhamento de dados e uniformização dos processos de negócios, bem como utilizar informações em tempo real. É um tipo de sistema com vários módulos integrados, com o objetivo de atender as necessidades de informação e tomada de decisão.Através da contabilidade gerencial as empresas, com fim lucrativo ou não, enfrentam dificuldades para determinar o preço de seus produtos ou serviços, visto que o preço sofre grande influência do mercado, levando em conta o poder aquisitivo da população, qualidade, oferta e alternativas de escolha em função de suas preferências. O mercado requer que empresas ofereçam produtos e serviços de qualidade com preços que o consumidor esteja disposto a pagar. Os preços devem ser suficientes para cobrir todos os custos e despesas, além de conter margem suficiente para retorno sobre o capital aplicado. O entendimento da política e formação de preços é fundamental para que as organizações conheçam seus limites financeiros.
A tomada de decisões dentro do âmbito empresarial consiste na escolha da opção dentre cursos alternativos que melhor se enquadre dentro de seus interesses. A identificação e ponderação dos principais aspectos relacionados a determinado contexto têm um importante papel no processo de tomada de decisões, agindo como referência coletora de dados relevantes sobre custos, despesas, mercado e tecnologias.
Os clientes influenciam a formação do preços na medida que analisam o valor cobrado pelo bem ou serviço e os benefícios que poderão vir a ter se adquiri-los. Os consumidores consideram suas preferências em termos dos benefícios recebidos pelo preço pago. Desta forma, serviços e bens semelhantes tendem a ter preços semelhantes.
Os custos eos preços dos concorrentes podem afetar os preços cobrados por uma empresa. Produtos alternativos ou similares podem afetar a demanda e forçar uma empresa a baixar seus preços. Por outro lado, uma empresa livre de concorrência pode elevar seus preços sem grandes problemas. Os custos influenciam os preços na medida que afetam a oferta. Quanto menor for o custo de um produto em relação ao seu preço, maior será a capacidade de fornecimento por parte da empresa. No outro extremo, a empresa que apresenta redução de custos pode baixar seus preços, aumentando a procura, ou em caso de aumento de custos elevar seus preços, diminuindo a procura.
Não apenas o faturamento da empresa deve ser aumentado, mas a lucratividade nas vendas, uma vez que o aumento do faturamento, isoladamente, pode proporcionar efeitos negativos, tais como: excesso de estoques, fluxo de caixa negativo, sazonalidade, etc. Os preços devem considerar a capacidade produtiva da empresa, pois preços baixos tendem a aumentar as vendas, podendo ocasionar problemas quanto à qualidade do atendimento e prazo de entrega. Por outro lado, preços elevados podem reduzir as vendas, acarretando na ociosidade da estrutura produtiva e de pessoal, ou seja, na ociosidade e desperdício operacional.
A Contabilidade Gerencial supre as necessidades da administração no que se diz ao uso das informações contábeis para o planejamento e ações da entidade quanto à produção, investimentos, desenvolvimentotecnológico, estratégias de mercado e outros que provoquem uma visão de futuro no intuito de alinhavar todas as atividades e processos com a política e as metas da organização.

















CONCLUSÃO


Podemos concluir então que as organizações precisam de um controle continuo sobre todas as operações, tanto as empresas de grande ou pequeno porte, independentemente do tamanho ou atividade, todas elas necessitam de controle para orientar o processo de gestão. Portanto o conhecimento de gestão industrial, de seus instrumentos contábeis e as diversas formas de analisa-los e extrair as informações para auxiliar nesses controles, passa a ser um diferencial competitivo, orientando o processo decisório, de acordo com a missão e visão estabelecida para a otimização do resultado econômico.






















4. REFERENCIAL TEÒRICO

Nogueira, D. R. CONTABELIDADE DE CUSTOS: ciências contábeis / São Paulo: Pearson Pretince Hall 2009.

Tarifa, M. R. CONTABELIDADE DE CUSTOS: ciências contábeis / São Paulo: Pearson Pretince Hall 2009.

Carioca, M. CONTABELIDADE DE CUSTOS: ciências contábeis / São Paulo: Pearson Pretince Hall 2009.

Costa, J. M. CONTABELIDADE DE CUSTOS: ciências contábeis / São Paulo: Pearson Pretince Hall 2009.

www.congressousp.fipecafi.org/artigo52005/142

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