A Gestão da ética nos negócios e das relações de trabalho
Por: pollykelly01 • 4/5/2015 • Trabalho acadêmico • 3.205 Palavras (13 Páginas) • 211 Visualizações
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POLIANA KELLI XAVIER BORGES
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
3 COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL 10
4 CONCLUSÃO 12
REFERÊNCIA 13
- INTRODUÇÃO
A Produção Interdisciplinar desta matéria será focada no case da empresa Schincariol, que conforme a situação nos passada, essa empresa começou suas atividades como de pequeno porte, e com o passar dos anos devido ao aumento da demanda foi se ampliando e se tornando uma grande empresa. O que gerou entre suas concorrentes, acusações que seu crescimento era devido à sonegação de impostos.
A partir daí foi aberta uma megaoperação policial onde se confirmou de fato a fraude. Enfim, com base nos estudos na disciplina dessa matéria, no meu trabalho falarei sobre ética nos negócios, como o contador deve agir diante de certos casos, sobre alguns de seus deveres e suas penalidades segundo o Código de Ética do Contador.
- DESENVOLVIMENTO
Sabemos que um bom contador, além de suas funções tributárias digamos assim, hoje ele tem que ser cada vez mais dinâmico e atualizado, para que ele possa passar informações e ideias para seus clientes, isso pode diferenciar entre o sucesso e o fracasso de uma empresa.
Para acompanhar a evolução das ciências contábeis, o profissional deve adotar um perfil cada vez mais inovador. Para se tornar útil e bem remunerado, ele deve se destacar e estar atento às mudanças nas legislações, enfim. Sempre estudando para não ficar desatualizado, pois o mercado competitivo não espera.
A gestão da ética nos negócios e das relações de trabalho é um dos pilares de sustentação das empresas. As instituições que pretendem ter vida longa necessitam estabelecer relações éticas com todos os seus públicos.
Em negociações comerciais, a necessidade da existência de regras de comportamentos bem como direitos e deveres respeitados e obedecidos é talvez ainda mais importante. Em ética empresarial, a menor das infrações provoca um impacto gravíssimo na reputação de uma companhia ou das equipes que a compõe. O que foi construído em um longo tempo é perdido rapidamente. Temos como exemplo de prejuízo a empresa Schincariol que estamos estudando nesse trabalho, que teve inúmeros prejuízos e danos. Quanto mais houver obediência espontânea de ética, menos tempo e dinheiro serão desviados para a defesa de eventuais comportamentos não éticos.
O complexo esquema de sonegação fiscal de tributos estaduais e federais montados pela Schincariol e suas distribuidoras envolvia o uso de placas de caminhões e notas frias e exportações fictícias.
Os donos da cervejaria foram presos durante a operação cevada. O superintendente da Receita Federal, Cesar Augusto Barbiero, estima que em alguns segmentos a sonegação de impostos praticada chega a 25% de cada operação. Nós não temos uma avaliação do rombo total, tínhamos informações de que pelo menos em alguns segmentos a sonegação ficava em torno de 25% e isso logicamente vai se confirmar, diminuir ou aumentar, afirmou.
Segundo a Polícia Federal, a maior parte das distribuidoras tinham "laranjas" como donos. Essas empresas, boa parte sem estrutura mínima para realizar os serviços, obtinham liminares com a Justiça estadual e federal para não recolher o ICMS (Imposto de Circulação sobre Mercadorias e Serviços) e o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). Na prática, quando a liminar era cassada, a empresa desaparecia. Em seguida, outra era aberta e solicitava o não pagamento dos impostos.
O esquema de sonegação desenvolvido pela Schincariol foi aperfeiçoado após sucessivas autuações dos fiscos estaduais e federal contra o grupo. As empresas distribuidoras também eram usadas para a emissão de notas fiscais e simulação contábil. A Primo Schincariol, fábrica da Schincariol, fechava contratos com grandes distribuidoras e estabelecia uma proporção de 30% de produtos da fábrica e 70% de produtos das distribuidoras, que contavam com benefícios fiscais. A diferença era embolsada pela empresa, Outra prática comum era o uso de notas fiscais "viajadas".
A empresa emitia uma nota em São Paulo descrevendo a entrega no Espírito Santo, por exemplo, onde a alíquota de ICMS é de 7%. Na realidade, a mercadoria seguia para Minas Gerais, onde a alíquota sobe para 12%. A operação é denominada triangulação de notas fiscais e caracteriza a entrega em local diferente do indicado na nota fiscal.
A diferença era embolsada pela empresa. Sem o carimbo de fiscais estaduais nas fronteiras, uma mesma nota era usada várias vezes até receber o carimbo. A conivência dos fiscais é um dos principais pontos investigados. No Rio de Janeiro, um fiscal foi preso.
Segundo o superintendente da Polícia Federal, José Hamilton Rodrigues, o mesmo procedimento era adotado em clonagem e troca de placas de caminhões.
Caminhões usavam placas frias, que acompanhavam as notas usadas mais de uma vez. Ao sair da distribuidora com destino a outro Estado, o caminhão ia adiante e voltava. A volta em menos de um dia para uma viagem de longa distância não tinha como ser justificada. Para camuflar a prática, a placa do caminhão era trocada e acompanhava as notas frias. No bar Mazzaropi foram encontradas 87 placas sem lacre. Ele fica localizado em frente à fábrica da Schincariol em Cachoeira do Macacu (RJ).
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