A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE E DO MERCADO FINANCEIRO PARA A GESTÃO INDUSTRIAL
Por: Wemerson Marinho • 25/5/2015 • Trabalho acadêmico • 2.166 Palavras (9 Páginas) • 333 Visualizações
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SUMÁRIO
1
INTRODUÇÃO 0
2 DESENVOLVIMENTO 0
3 CONCLUSÃO 09
REFERÊNCIAS 10
INTRODUÇÃO
Evoluir é acompanhar as transformações impostas pelo ambiente, tudo neste mundo tende-se a evoluir. Quem não acompanha as mudanças é deixo para traz ou morre. O mundo em que vivemos passou e ainda passa por constantes evoluções; Cientificas, tecnológicas, filosóficas, sociais entre outras. Para garantir essa sobrevivência é necessário se moldar ao ambiente e conseguir interagir com ele.
Poderá ser observada ao longo deste trabalho a relação da contabilidade e a indústria, sua importância e sua área de atuação. Também serão abordados os principais relatórios obrigados por lei que o profissional contábil emite, bem como as terminologias da contabilidade de custos.
Ainda veremos quais as principais técnicas de formulação de preço são empregadas atualmente, com uma breve comparação entre elas apresentando as vantagens e desvantagens de cada uma. Por fim teremos uma explicação sobre os principais tipos de investimentos recomendados a uma organização, que gostaria de aplicar seus lucros excedentes.
DESENVOLVIMENTO
Atualmente a contabilidade tem se mostrada muito promissora, ela se adequa ao desenvolvimento da sociedade fornece informações importantes para a tomada de decisão. No cenário industrial estuda ela controla as sociedades empresárias que utilizam insumos na fabricação dos produtos. O setor industrial se expande de maneira agressiva graças à globalização, a economia e os incentivos governamentais. Com isso torna-se necessário a contratação de profissionais contábeis para levantar dados patrimoniais, que ajudaram a melhor decidir o rumo da organização.
Esses dados se dão por intermédio de demonstrações obrigatórias. Essas demonstrações contábeis que obrigatoriamente deverão ser incluídas no livro diário, de acordo como está previsto no item 10 da NBC TG 26 (Res. CFC 1.185/09). Essas demonstrações são: Balanço patrimonial ao final do período, demonstração do resultado do período, demonstração do resultado abrangente do período, demonstração das mutações do patrimônio líquido do período, demonstração dos fluxos de caixa do período, demonstração do valor adicionado do período, conforme NBC TG 09.
Demonstração do Valor Adicionado, se exigido legalmente ou por algum órgão regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente, notas explicativas, compreendendo um resumo das políticas contábeis significativas e outras informações explanatórias e balanço patrimonial no início do período mais antigo comparativamente apresentado quando a entidade aplica uma política contábil retrospectivamente ou procede à reapresentação retrospectiva de itens das demonstrações contábeis, ou ainda quando procede à reclassificação de itens de suas demonstrações contábeis.
A contabilidade de custos, até algumas décadas atrás, era um termo relacionado à atividade industrial. Tratava-se normalmente do custo dos produtos acabados, custo dos produtos em elaboração, custo dos produtos produzidos, entre outros. Atualmente, ela vem evoluindo e se modernizando, deixando de ser um mero instrumento auxiliar na avaliação de estoques e de lucros globais em sistemas de custeio ortodoxos, para se tornar um importante instrumento de controle e de suporte às tomadas de decisões empresariais. A moderna contabilidade de custos passa a ser utilizada como instrumento de gestão em outros campos. Atualmente, os seus conceitos estão presentes em empresas de comércio e serviço, bancos, financeiras, escritórios, escolas, entre outros.
Em outras profissões os termos gastos, desembolsos, custo, despesa e perda parecem não ter diferença ou quase nenhuma, mas para a contabilidade possuem significados distintos. É o que veremos agora. Gasto é representado por toda ou qualquer aquisição de um bem ou serviço que a empresa faça, sendo assim, têm-se gastos com luz, água, mão de obra, compra de matérias-primas, entre outros. Desembolso é o pagamento das dívidas, mas propriamente dito a saída do dinheiro. Custo é todo o gasto ocorrido na produção de um bem ou serviço para obtenção de receitas. Desse modo tudo que for consumido para gerar um novo bem ou uma nova prestação de serviço é classificada como custo.
Despesa é classificada como um bem ou serviço consumido para obtenção de receitas, que não são utilizados na produção. A diferença do custo para a despesa vai depender do ramo que a empresa trabalha, se a empresa Joãozinho compra computadores para revender, os mesmos serão considerados como custo, pois foi um insumo fundamental para o processo final de um produto. Agora se a empresa da Joana também compra computadores, mas vende cadernos, esses computadores são representados como despesas. Porque eles serviram para registrar as informações das vendas realizadas, ou seja, eles também foram um investimento, todavia não foram recendidos.
Podemos dizer que perda é um consumo de um bem de forma involuntária, sem que a empresa desejasse. Perda também é associada com prejuízo, são gastos que a empresa incorre, porém têm características de anormalidade ou involuntariedade. É comum utilizar a expressão “perda de material” para esses casos. Exemplos de perdas: Destruição de um estoque agravado por incêndio ou enchente entre outros. Perdas sempre ocorrem e sempre vai ocorrer, mas elas podem ser otimizadas para reduzi-las.
Para elaborarmos um preço de venda forma coerente, além do custo do produto, devemos saber das demais variáveis que influenciam na determinação da formação do preço, como também as despesas, impostos, taxas e a margem de lucro. Todas essas variáveis devem ser consideradas, assim surge o “Mark-up”, ele é uma formula que inclui todos os gastos e rateia os mesmos pela quantidade de produtos previstos, gerando assim a margem de contribuição. Dessa maneira a empresa alcança o seu “Break-even-point” (ponto de equilíbrio), ou de maneira mais simples o seu lucro.
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