A importância de um índice de Preço próprio numa Economia Desindexada
Por: rosecaetano • 6/4/2016 • Pesquisas Acadêmicas • 5.223 Palavras (21 Páginas) • 351 Visualizações
Etapa 02
A importância de um índice de Preço próprio numa Economia Desindexada
O Brasil passa por uma fase de transição, tanto política como econômica. Sabendo disso o atual governo tem feito mudanças no pais, entre elas a desindexação da economia, que significa dizer que os reajustes de preço e salários não mais estão oficialmente alterados a um índice econômico. Existe uma serie de índices de preços apurados por entidades competentes como a Fundação Getulio Vargas (FGV), o Instituto Brasileiro de Geografia Econômica (IBGE) entre outros. No entanto, na sua grande maioria, estes índices de preços têm seu universo de pesquisa nos gastos de pessoas físicas. Nesse sentido é bastante coerente que a empresa possua um índice de preço próprio, que será calculado a partir dos reais aumentos de custos e despesas específicos da empresa. Alem disso, existe outra vantagem em conhecer o índice de preço próprio como: aprimoramento da administração de custos e despesas, determinação de preço-limite de compra nas negociações com fornecedores, avaliação do efeito corrosivo da inflação sobre o capital de giro, comparação entre as alternativas de investimento da empresa e o seu índice de preço próprio, que representa seu próprio custo de oportunidade. Sendo assim, alem de ser um instrumento de gestão gerencial, consiste em um fator adicional que imprime maior competitividade a empresa.
Custos e Despesas Específicos
Custos dos Materiais: O custo especifico das empresas é aqueles concernentes a atividade produzida. Ex : materiais diretos, mão de obra direta e custos diretos e indiretos de fabricação. Estão associados a avaliação de estoques, são mantidos para venda futuras; que são correntemente consumidos no processo de produção de produto ou serviço a ser vendido.
Os principais tipos de Ativos considerados Estoques são:
- Mercadoria para comercio ou produtos acabados, Materiais para produção: Materiais em estoques não Destinados à produção Normal, chamados também de Indiretos, Custos das importações em andamento referentes a itens de Estoque.
Objetivo principal do Custeio dos Estoques e a seleção dos Métodos de Custeio
O maior objetivo do custeio de estoque é a determinação de custos adequados às vendas, de forma que o lucro apropriado seja calculado. Na seleção do Método de custeamento dos estoques, uma importante consideração é o conceito de lucro liquido.
- Aceitação do método pelas autoridades do imposto de renda; A parte prática da determinação do custo; Objetividade do método; Utilidade do método para decisões gerenciais.
Os Custos dos Materiais
O principio contábil de Aquisição determina que incluam no custo dos materiais, além do preço desses materiais, todos os outros custos decorrentes da compra, e que se deduzam os descontos e bonificações eventuais recebidos. Na pratica os custos podem variar de uma compra para a outra, e não é necessário (a não ser no caso de produtos perecíveis).
Métodos mais comuns para se avaliar, os estoques são:
-Custo médio; Primeiro a entrar, primeiro a sair (PEPS); Último a entrar, ultimo a sair (UEPS).
Custo Médio
Este método, também chamado de método da Média Ponderada ou média móvel, baseia-se na aplicação dos custos médios em lugar dos custos efetivos. Por esse método, o valor dos itens de estoque em mãos ao final do período, é representado pela media Ponderada do Custo do Estoque. Os dois métodos possuem a vantagem da simplicidade dos cálculos; porem ambos são passiveis de criticas.
Custeio de Produção
O custo de produção é o associado às unidades produzidas, é o custo que se pode considerar com “ligação” ou “amarração” às unidades produzidas, e é por meio dele que transferimos os valores das contas dos produtos em processo de fabricação de produtos acabados.
Custeio das Vendas
As entradas nessa conta refletem a transferência do custo de produção. As saídas desta conta refletem o custo dos produtos vendidos ou custos das mercadorias vendidas quando se tratar de operações comerciais.
Os custos da Mão- de- obra
Estão inclusos todos os gastos incorridos pela pessoa jurídica para contratar, treinar, manter, remunerar e desligar seus empregados tanto na área de produção como de administração e comercial. Um controle adequado dos custos da mão de obra baseia- se em padrões predeterminados de eficiência e na comparação dos custos reais com esses padrões, na medida em que a produção progride.
Custo de produção da Mão de Obra Direta
Os custos de mão direta devem ser segregados de mão de obra indireta, que deverão compor o terceiro elemento de custo, ou seja, o custo indireto de fabricação.
Custos indiretos de Fabricação
É denominado “custeio por absorção” por meio do qual os produtos em elaboração receberão, contabilmente, carga pela matéria- prima, mão de obra direta pelos custos indiretos de fabricação aplicados.
Centro de custo
Os custos indiretos de fabricação relacionam-se diretamente coma fabrica como um todo. Um centro de custo pode se um departamento ou a combinação de diversos departamentos, a decisão em separar os custos por centro de custo esta diretamente relacionada com o porte ou estrutura da empresa.
Alocação dos Custos do Departamento de Administração Industrial
É em geral apropriada em primeiro lugar, a prestação de serviços a todos os demais departamentos. Essa alocação é efetuada ao fim de cada mês com base no numero de pessoas existente em cada departamento.
Alocação dos custos do Departamento de produção:
São distribuídos aos departamentos de produção com base no total do custo do material direto consumido.
Alocação dos custos do Departamento de Engenharia da Fabrica
São distribuídos aos departamentos com base nas horas de manutenção que refletem os serviços prestados.
Alocação dos custos do Departamento de controle e Qualidade
São distribuídos em percentuais iguais ao departamento de Montagem e Pintura, assumindo se o controle de qualidade é efetuado em apropriações iguais e somente nesses dois departamentos.
Despesas Administrativas e Comerciais
Constituem ao lado dos Custos Indiretos de Fabricação, o segundo grande grupo que integra o gasto total de bens e serviços produzidos e vendidos.
Base de Volume ou Critérios de Rateio
As despesas administrativas e comerciais, é a fase mais difícil e de maior importância para a eficiência das tarefas de analise e controle das respectivas operações. Tais dificuldades provem do fato de que as atividades, sendo variadas, exigem bases de rateio também variadas.
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