A relevancia do contador

A Relevância do Contador no Desenvolvimento Empresarial com Ênfase na Contabilidade Comercial

Lílian Cristine Verçosa do Nascimento

Acadêmica do Curso de Ciências Contábeis

Universidade do Norte do Paraná

UNOPAR

Resumo

Objetivo: demonstrar a relevância da Contabilidade e do contador na participação efetiva para o desenvolvimento de uma empresa. A metodologia: trata-se de uma revisão da literatura realizada por meio de pesquisas na base de dados eletrônicos com artigos científicos e livros dos anos de 2009 a 2017. Foram utilizados como critério de inclusão pesquisas centradas na Evolução da Contabilidade, Contabilidade Comercial, Escrituração Contábil e a Importância do Contador, ferramentas imprescindíveis para a sobrevida de uma empresa, com critério de exclusão à Contabilidade Internacional e Tecnologias das Informações. Pode-se enfatizar e justificar que a contabilidade é a engrenagem fundamental para as organizações e aliada a ela um profissional qualificado para praticar suas diretrizes e conceitos. O contador e o empreendedor andam juntos para tomadas de decisões vitais da empresa. Todos os fatos, burocraticamente, bem correlacionados geram resultados positivos e segurança aos profissionais que irão desenvolver as atividades empresariais. Esta ciência evolui a cada dia se ajustando ao mercado mutante, onde a tecnologia e eficiência, unidas, possibilitam uma interpretação ágil e eficaz da movimentação dos negócios. Conclusão: o profissional desta área é peça indispensável para essas organizações, fazendo funcionar a contabilidade, com seus relatórios contábeis, registros de fatos ocorridos, dentre outros; com eficiência e garantia de bons resultados para a vida saudável da empresa, meta esperada pelo o empreendedor e pela sociedade que é beneficiada com oportunidades profissionais, boa qualidade de serviços e arrecadação dos impostos que deverão ser usados para o desenvolvimento do país.

Palavras-chave: Evolução da Contabilidade. Contabilidade Comercial. Importância do Contador.

1 INTRODUCÃO

As organizações comerciais têm ampliado significativamente a atuação no mercado. Seu crescimento vem evoluindo com o decorrer dos anos. De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (I.B.P.T.), houve uma variação de crescimento no setor de comércio de 4,35% entre 2014 até maio de 2015. Dentre outros setores, podemos, também, destacar o crescimento nos setores de serviços, indústrias e financeiros, que são correlacionados com o crescimento do comércio no todo. Com esse aquecimento e variedades, é necessária uma boa organização para desenvolver uma gestão coesa e segura para tomadas de decisões do empreendedor. Várias informações financeiras e de movimentação de produtos são geradas, isto é: entrada e saída de mercadorias; pagamentos de pessoal; estoques; tributos; enfim, toda a movimentação das organizações empresariais.

A contabilidade tem um trabalho de suma importância nessas organizações, pois está inserida praticamente em tudo que diz respeito a empresas, podendo atuar em áreas bem específicas como do departamento pessoal onde são administradas as informações financeiras dos seus funcionários: registros; pontos; folhas de pagamento. Assim com a parte fiscal da empresa onde são organizados os tributos que serão pagos ao governo: impostos federais, estaduais e municipais. Os impostos federais, pela sugestão do próprio nome, são pagos à esfera de governo federal. São eles: COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social), inserido sobre o faturamento mensal da empresa e tem variação de porcentagem sobre cada tipo de lucro (3% para lucro presuntivo; 7,6% para lucro real e 4% para empresas financeiras e assemelhadas); CSLL (Contribuição Sobre Lucro Líquido), este é direcionado para pessoas jurídicas optantes pelo lucro presuntivo. Há duas porcentagens para sua base de cálculo que são 12% ou 32% da receita bruta da venda de bens e serviços. Para lucro real ou contábil é 9%; IRPJ (Imposto de Renda de Pessoa Jurídica) é calculado sobre todos os proventos de qualquer natureza. Sua base de cálculo pode ser no lucro real, contábil ou presuntivo. Enfatizando que deve ser calculado sobre a renda bruta da empresa. Estão relacionados aqui apenas alguns dos impostos federais. Existem também os estaduais tal como: ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), inserido sobre a circulação de mercadorias e serviços de transportes intermunicipal, interestadual e de telecomunicação. Sua alíquota geral é de 18%. Há o ISS (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza), tem como fato gerador a prestação de serviços por parte do autônomo com inscrição municipal. Caso não tenha inscrição municipal como autônomo, a empresa que receber os serviços deverá reter na fonte e recolher os tributos devidos, pagando-lhe o valor líquido.

Com tantas informações para serem geridas o que seria de um país sem a contabilidade? Atentando para tal questionamento, este artigo busca afirmar com subsídio na história da evolução humana e contábil, que é impossível viver sem uma ciência social tão técnica e científica para o desenvolvimento do mundo. Foi com essa necessidade de informar, medir e organizar dados qualitativos e quantitativos que houve o surgimento da contabilidade. Para cada fato, uma nova necessidade de aprimorar, ajustar e legalizar essa ciência para cumprir o papel esperado pela sociedade.

O profissional contábil deve ser e passar a imagem de pessoa dinâmica, bem informada, deter as informações, saber utilizá-las e saber retransmiti-las. (Schawez,2001, p.4)

Uma empresa sem contabilidade seria uma verdadeira turbulência, pois nenhum dado estaria disponível para tomadas de decisões. Eis a grande importância da Contabilidade