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ASPECTOS INTRODUTÓRIOS CONCEITUAIS IMPORTANTES DAS CIÊNCIAS CONTÁBEIS E OUTRAS ÁREAS AFINS

Por:   •  10/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.856 Palavras (12 Páginas)  •  422 Visualizações

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ASPÉCTOS INTRODUTÓRIOS CONCEITUAIS IMPORTANTES DAS CIÊNCIAS CONTÁBEIS E OUTRAS ÁREAS AFINS.

A Contabilidade é de suma importância para as empresas, é considerada como grande instrumento que auxilia a administração na tomada de decisão, na verdade, ela coleta todos os dados econômicos, registrando-os, e em forma de relatórios contribuem para que a alta administração possa tomar decisões utilizando-se dessas informações, portanto, a contabilidade demonstra  os resultados das empresas e avalia o desempenho dos negócios.

Atualmente a contabilidade tem enfrentado diversas mudanças para se adequar as Normas Internacionais de Contabilidade, e dessa forma, torna-se cada vez mais importante e necessário que os profissionais contábeis estejam se preparando para essas mudanças, pois o mercado contábil é muito amplo, abrange também outras áreas como por exemplo: Economia, Administração de Empresas, Direito, Estatística, Engenharia e até mesmo no curso de Educação Física quando o estudante se especializa em Administração Esportiva.

  1. A CONTABILIDADE NA GESTÃO EMPRESARIAL-

        A informação é um recurso necessário para empresas podendo, verdadeiramente representar uma vantagem competitiva para determinada organizações (Mc Gee e Prusak, (1994), Davenport (2000) Beuren (2000) abordam a importância da informação para as organizações inseridas num ambiente cada vez mais competitivo).

 

Os dados e informações que as organizações estão expostas diariamente controlam um gerenciamento eficaz dessa informação (Beuren, 2000), com este aspecto sendo parte integrante do processo decisório dos gestores e dirigentes dentro das organizações. Se administrar é decidir, a continuidade de qualquer negócio depende das decisões tomadas pelos gestores dos vários níveis organizacionais (Assaf Neto, 1997) dentro das atividades de planejamento e controle (Bio, 1989).

Existem nas empresas várias fontes de uso da informação (Davenport, 2000). Entre as varais fontes existentes nas empresas, destaca-se a Contabilidade que enquanto ciência responsável por todo processo de mensuração, registro e comunicação dos fatos que envolvem a atividade empresarial (Carvalho e Nacagaua, 2004), tem como a principal função suprir de informação relevante os gestores a fim de capacitá-los a alcançar os objetivos da organização com o uso eficiente de seus recursos (Beuren, 2000). A Contabilidade possibilita à empresa processar, coletar e relatar informações para tomar diversas decisões administrativas e operacionais.

  Johnson e Meigs (1977) destacam que muitas decisões empresariais são baseadas, em dados contábeis. No entanto, apesar dos objetivos das informações contábeis serem os de auxiliar os gestores no processo administrativo, algumas vezes elas têm completamente oposto por serem incompletas, deixando de retratar frequentemente o desempenho das operações (Wernke e Bornia, 2001). Conforme Johnson e Kaplan (1993), as informações contábeis condicionadas pelos procedimentos e pelos ciclos do sistema de informações financeiras da organização, são adiadas e agregadas para que sejam relevantes paras as decisões de planejamento e controle dos gestores. Estudos brasileiros sobre a utilização da informação contábil pelos gestores (Soares, 1998; Reske Filho, 2000; Zanoteli, 2001) apresentam que há divergências entre os relatórios mais requisitados pelos gestores e os comumente gerados pelo sistema de contabilidade para dar suporte ao processo de gestão econômico-financeira, suprindo apenas parte das necessidades de informação, pois frequentemente são gerados com atrasos e se apresentam com difícil compreensão. Portanto, tornando-se necessário elaborar relatórios complementares para suprir todas essas informações necessárias.

 

 Beuren (2000) alerta que as abordagens funcionais da gestão de informação, tais como contabilidade, finanças, informática e etc; tenham dispersado a responsabilidade sobre a perspectiva conjunta de melhorar o volume, a qualidade e tempestividade da geração e distribuição de informações aos diferentes tipos de usuários. Nesse sentido, os contadores não podem esperar que o único conjunto padronizado de relatórios vá atender a todas as necessidades de informações dos gerentes e dos funcionários (Atkinson Et Al, 2000), pois essas necessidades frequentemente diferem materialmente dos dados coletados nos registros contábeis (Meigs, Johnson e Meigs, 1977). Segundo Santos (1998), a existência de diferentes usuários com diferentes necessidades e

preferências é um problema no qual a Contabilidade, em sua função de bem informar não pode fugir, entretanto, da sua incapacidade de atender as especificações de cada tipo de usuário, acaba por optar pelo fornecimento de um conjunto básico de informações, que pressupõe ser útil para a maioria dos usuários.

2. A HISTÓRIA DA CONTABILIDADE

Conforme Ludicibus (1997), a Contabilidade é tão antiga quanto o homem que pensa, pois o homem primitivo ao inventar o numero de instrumentos de caça e pesca, ao contar seus rebanhos, já estava praticando uma forma rudimentar de Contabilidade.

A necessidade de acompanha a evolução dos patrimônios foi o grande motivo para seu desenvolvimento.

        Segundo Marion (2007), a Contabilidade surgiu das necessidades de donos de patrimônio que desejavam mensurar, acompanhar a variação e controlar suas riquezas. A Contabilidade atingiu sua maturidade através do trabalho elaborado pelo Frei Franciscano Luca Pacioli, publicando na Itália em 1494, um tratado sobre Contabilidade, que ainda hoje é de grande utilidade no meio contábil.

Para Padovezi (2004), Luca Pacioli é considerado o “pai” da Ciência Contábil Moderna. A grande inovação da obra de Pacioli foi a introdução do método da escrituração contábil denominado de “Método das Partidas Dobradas”. Sabe-se, contudo, que não foi Frei Luca Pacioli o “inventor” do método.

     Para Ludicibus (1997), um sistema simples de registro e analise não falta, nem mesmo na mais rudimentar das organizações. O autor, ainda cita que, os italianos e alemães chamaram a atenção para o fato de que a Contabilidade é muito mais do que um instrumento básico de gestão e, na verdade, um dos principais;

No Brasil, a primeira escola especializada no ensino da Contabilidade foi a Escola de Comercio Álvares Penteado, criada em 1902. Entretanto, foi com a fundação da Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas da USP em 1946 e com a instalação do curso de Ciências Contábeis e Atuariais, que o Brasil ganhou o primeiro núcleo efetivo, embora modesto, de pesquisa contábil nos moldeis norte-americanos (Ludicibus, 1997).

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