ATPS CONTABILIDADE
Por: Darcilio Manoel Renata • 1/4/2015 • Trabalho acadêmico • 1.172 Palavras (5 Páginas) • 234 Visualizações
ANHANGUERA EDUCACIONAL
FACULDADE ANHANGUERA DE JOINVILLE
CURSO SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO
DISCIPLINA: CONTABILIDADE
LUAN CARLOS MONNEY
MARIELE NUNES
THAYNA CAROLINA DOS SANTOS
LUCAS KÖNIG MAFFIOLETTI
GUILHERME SIEDSCHLAG PADILHA
DAMILE RENATA ASSIS
RAMON ROCHA
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – ETAPAS 1-2
PROFESSOR: FERNANDO de SÁ
Joinville
Outubro 2014
Etapa 2
Desde os primórdios de nossa história percebe-se a presença ainda que implícita da contabilidade, com a necessidade básica do ser humano de administrar suas posses, ainda que sem o conhecimento necessário, quase que de maneira instintiva o ser humano aplicava os princípios hoje conhecidos como PFC – Princípios fundamentais da Contabilidade.
Como um pastor de ovelhas ou pai de família, que para controlar suas posses aplicava ainda que sem conhecer estes princípios, ou quando no comercio praticava-se o escambo, trocando suas riquezas na época contabilizadas pela quantidade que se tinha de animais, lã, equipamentos de caça, terras, pois ainda não existia a moeda como existe hoje. Estas eram situações clássicas de pessoas colocando de maneira empírica conhecimentos contábeis.
Esses princípios reúnem todos os postulados, princípios e convenções existentes, e representam a existência das doutrinas relativas a esta ciência. Postulados são as proposições de certa realidade considerada – ou não – para verificação. Determinando assim o campo onde a contabilidade deverá atuar.
Na contabilidade mundial existem também regras a serem seguidas na prática contábil, determinadas por estes postulados.
De acordo com a resolução 750 de 1993 seriam 7 princípios básicos da contabilidade, que juntos nos dão uma visão bem ampla da contabilidade em si.
O de entidade, que reconhece o patrimônio como objeto da contabilidade. “O patrimônio de uma pessoa física nunca será confundido com o de pessoa jurídica em que fizer parte. Ou seja, despesas particulares de pessoas físicas (administradores, funcionários e terceiros) nunca devem ser consideradas como despesas da empresa; bens particulares de administradores serão confundidos ou registrados em nome da empresa.”
O de continuidade, que cuida das diferentes situações pelas quais passam os patrimônios, sendo um princípio a ser observado cuidadosamente para que se tenha o controle adequado da situação. A continuidade ou não de uma empresa, devem ser consideradas na avaliação patrimonial. Todas as vezes que demostradas as variações contábeis, deveram ser divulgadas por meio de nota explicativa. Este é um princípio intimamente ligado ao princípio de competência, pois com ele temos os dados necessários para aferir a capacidade futura de cada empresa.
O de oportunidade, esse então se refere a cada fase do patrimônio, delimitando o que deve ser feito em cada ocasião, visando as oportunidades. Quando se tratar de um fator futuro, estes registros deveram ser feitos desde que tecnicamente estimáveis, ainda que exista razoável certeza de sua ocorrência.
O de registro é por ele que registramos as transações, mantendo o controle dos valores patrimoniais, que devem ser registrados com base nos valores originais das translações e expressos em valor presente, na moeda do país.
O de atualização monetária seria o de reajuste, mas foi revogado em 2010 pela CFC. Des de então deixou de ser um princípio e passou a ser um fator de variação, sendo esta variação uma das bases de mensuração dentro dos princípios do registro pelo valor original.
O de competência, este tem o objetivo de decidir quanto as alterações patrimoniais, como por exemplo, quando haverá alteração de patrimônio líquido ou não.
O de prudência aqui se reforçou a necessidade de informações sólidas e concisas, para garantir o avanço patrimonial.
Ainda dentro dos fundamentos da contabilidade temos também as convenções, que vem para delimitar de certa forma o conteúdo dos princípios. Estas convenções seriam,
A de Consistência, para manter a veracidade, a consistência dos fatos, esta convenção nos restringem a adotar determinado processo, dentre vários possíveis. Por exemplo, quando utilizamos do método “x” para a contagem de estoque de nossa empresa, deveremos manter este mesmo método, para que exista coerência nos fatos.
A de conservadorismo, Aqui por questões de precaução o contador deve sempre dentre todas as alternativas validas, optar pela mais baixa em relação ao custo. A regra de “custo ou mercado mais baixo” está diretamente ligada a esta convenção, mas deve-se ficar atento aos excessos, pois adotar o conservadorismo de maneira irrestrita pode impedir o progresso de sua empresa.
A de materialidade, para evitar o desperdício tanto de tempo como de dinheiro deve-se manter o foco apenas nas questões dignas de atenção por parte do contabilista.
Este julgamento se dá mediante as informações evidenciadas, normalmente materialidade e relevância andam “lado a lado” todavia algo pode ser ainda que imaterial, de extrema relevância. Por exemplo se todo mês tivermos uma diferença de 1,00 (um real) no nosso balancete, o fato por si só, pode parecer imaterial, mas pela repetição torna-se relevante pois demostra a falha em nosso sistema contábil.
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