As Vantagens e Desvantagens dos Métodos de Análises Clássico e Essencial
Por: juanserra • 13/9/2018 • Trabalho acadêmico • 938 Palavras (4 Páginas) • 2.464 Visualizações
Universidade Federal do Maranhão
Centro de Ciências Sociais e Aplicadas
Coordenação do Curso de Ciências Contábeis
Curso de Ciências Contábeis
Disciplina: Análise de sistemas contábeis
Professor: Coimbra
Aluno: Juan Fernand Amorim Serra
Trabalho para obtenção da 3ª nota da disciplina Análise de Sistemas Contábeis
São Luís
2017
Dissertar sobre as vantagens e desvantagens dos métodos de análises clássico/tradicional e essencial/estruturado
A análise de sistemas contábeis simboliza o estudo detalhado de uma área de trabalho, que antepõe uma ação e tem como consequência o desenvolvimento de sistemas integrados destinados à execução, controle e acompanhamento do processo.
Diversos dos sistemas elaborados são substituições ou novas implementações de sistemas mecânicos que já existem. Ademais, a grande parte dos sistemas computadorizados interage com vários outros já existentes (computadorizados ou não).
Assim, se conhecermos as bases da teoria geral dos sistemas, esta pode nos auxiliar a compreender melhor os sistemas automatizados de informações. Em consequência podemos construir sistemas estáveis e confiáveis.
Um sistema, para atender todas as necessidades dos seus usuários, é primordial que o analista conheça detalhadamente os processos, as necessidades e expectativas, e que este crie uma postura de integração e responsabilidade com base em estudos de viabilidade e alternativas, custo/benefícios, especificações e etc.
As diversas técnicas de análise de sistemas podem ser vistas por uma ótica clássica/tradicional e por uma essencial/estruturada.
Na visão clássica ou tradicional dos sistemas, qualquer produto só pode ser analisado em uma única dimensão, habitualmente é uma análise longa e difusa, por aprofundas em detalhes. Este tipo de análise baseia-se nas seguintes conjecturas:
- O analista de sistemas pode não conhecer aspectos da sua área de aplicação, sendo a elaboração do modelo um meio de aprendizagem;
- O usuário tem dificuldade em analisar o modelo abstrato do sistema, servindo a modelação do sistema físico atual, simultaneamente, como um mecanismo de introdução do processo de analise estruturada e com uma garantia, para o utilizador de que o analista está modelando o sistema corretamente.
A mutação do modelo atual em um novo modelo não demanda muito esforço, nem trabalho desperdiçado, quando o usuário só quer acrescentar novas funções ou dados a um sistema que já existe, permanecendo a maior parte do sistema intacto.
Desvantagens da Análise de Sistemas Clássica
Entre as diversas desvantagens da visão clássica, destacam-se:
- Alto desperdício de tempo e esforço quando o analista especifica todos os aspectos, já que muita coisa não vai ser aproveitada do modelo antigo para o modelo atual;
- Uma indicação negativa quando diminui a tendência de colocar em causa determinados procedimentos, possivelmente menos adequados e desatualizados.
Confrontando com a técnica de análise essencial ou estruturada, enquanto na versão clássica qualquer produto final só pode ser analisado numa única dimensão, na versão estruturada um sistema pode ser analisado na dimensão exata das necessidades, tanto do analista quanto do usuário. O cenário vai depender da visão que o interessado deseja ter do sistema, se mais abrangente ou mais detalhada.
Na análise estruturada o trabalho de análise deve ser direcionado para a ferramenta, e esta exige que a análise deva ser feita de cima para baixo, através de refinamentos sucessivos até atingir-se os detalhes. Na fase de levantamento, não deve existir por parte dos envolvidos analistas/usuários qualquer preocupação com problemas ou erros existentes. Inicialmente deve-se construir o modelo lógico existente para, em seguida, após uma análise conjunta aprofundada, identificarmos os problemas e propormos as devidas soluções.
Identifica-se ainda que a análise clássica gera um produto monolítico, enquanto que a análise estruturada gera um produto totalmente dividido em partes, do maior ao menor nível de detalhe, possibilitando o reconhecimento claro e simples de qualquer parte do sistema, bem como a agregação em pequenos blocos de funções afins.
A análise essencial tem como principal instrumento o diagrama de fluxo de dados (DFD), que é uma representação em rede das funções do sistema e dos dados que interligam esses processos, mostrando o que o sistema faz, e não como é feito.
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