Comportamento Organizacional PEA
Por: contador2015 • 9/4/2015 • Artigo • 2.604 Palavras (11 Páginas) • 204 Visualizações
PLANO DE ENSINO E APRENDIZAGEM - PEA
Capítulo 1 – p. 11: Hexagrama-Síntese
1- A EDUCAÇÃO E A UTILIZAÇÃO DO CONHECIMENTO (Alfred North Whitehead):
- Todas as disciplinas que vemos em um currículo universitário... só tem uma finalidade: contribuir para que, pelos novos conhecimentos, possamos ter uma vida crescentemente melhor.
- O ato de buscar a verdade implica sistematicamente duvidar das idéias que estão em voga – e desconfiar, não pelo simples prazer de desconfiar, mas seriamente... “é preciso pensar de maneira diferente daquela que estamos habituados” (Niels Jerne).
2- INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS (Howard Gardner)
- “as pessoas não são iguais”.
- não é possível tratar todas as pessoas baseado numa dimensão única de inteligência.
- Para Gardner, inteligência é “um potencial biopsicológico de processar informações que podem ser ativadas para resolver problemas ou criar produtos considerados de valor em uma determinada cultura”.
- Sete inteligências iniciais (1983): Linguística, Lógico-matemática, Musical, Corporal-cinestésica, Espacial, Interpessoal e Intrapessoal.
- Mais três inteligências (1999): Naturalista, Espiritual e Existencial.
3- PEDAGOGIA REVOLUCIONÁRIA (Paulo Freire)
- Conscientização e Consciência Crítica.
- O mundo não é uma realidade estática, mas uma realidade em andamento, em transformação.
4- ORGANIZAÇÕES DE APRENDIZAGEM (Peter Senge)
- A aprendizagem implica mudar indivíduos para que eles se tornem capazes de realizar aquilo que eles pensam realizar.
5- INTELIGÊNCIA EMOCIONAL (Daniel Goleman)
- A finalidade é trazer inteligência para a emoção.
- Autocontrole, zelo e persistência, automotivação.
6- MAIÊUTICA (Sócrates)
- Em grego, "arte de dar à luz". Sócrates, filho de uma parteira, declara ter a qualidade de ajudar a "dar à luz" ("alumiar") os espíritos - isto é, de contribuir para que cada qual encontre a verdade através das suas próprias forças, sem que ela lhe seja ensinada ou transmitida (Vocabulário de Filosofia. http://ocanto.esenviseu.net/lexm.htm. Acesso em janeiro de 2010).
- O mestre contribui para que os seus discípulos sejam capazes, por si mesmos, de gerar e construir seu próprio conhecimento por meio do questionamento sistemático e do diálogo.
Capítulo 2 – p. 26: O que vem a ser Comportamento Organizacional
- ...”as organizações são as pessoas que nela operam”... as pessoas dão sustentação a uma produção constante e com qualidade... o que motiva os indivíduos, os grupos e o relacionamento da empresa com seu ambiente.
- O Comportamento Organizacional (CO) se preocupa com comportamentos, desempenho, ambiente, percepções, grupos, sentimentos, influências.
- Mapa de Campo (recurso didático para entender o estudo do CO)
* Visão sistêmica
* Contexto
* Indivíduo
* Grupo
* Organização
* Resultados (para o indivíduo e para a organização)
* Comunicação
* Visão sistêmica
Capítulo 3 – p. 35: Ponto de Partida da Visão Sistêmica
- Sistema...”qualquer entidade, conceitual ou física, composta de partes inter-relacionadas, interatuantes ou interdependentes, dotada de um objetivo”. Obs. Sem um objetivo não existe sistema.
- Resumidamente um sistema tem Entrada, Processamento, Produto, Distúrbio e Solução, Retroalimentação.
- ... qualquer organização não tem “o” objetivo, mas objetivos múltiplos, que devem ser, enquanto perseguidos, constantemente repensados e reavaliados em função da conjuntura e do ambiente... a organização não é um ser estanque e isolado... vive em um contexto que muda sempre.
- A organização é um sistema sociotécnico = integração das atividades humanas ao redor de várias tecnologias. Qualquer mudança em um desses subsistemas trará interferência no outro.
Capítulo 4 – p. 47: Um mundo em mudança
- Novo contexto = mudança = profundidade & radicalidade => exercem impacto significativo na vida das organizações e dos indivíduos.
- Análise do ambiente para o Planejamento Estratégico = Variáveis (PESTLEE) Políticas, Econômicas, Sociais, Tecnológicas, Legais, Éticas e Ecológicas.
Capítulo 5 – p. 56: O novo contexto e seu impacto no processo adaptativo-inovativo das organizações
- Muitas Organizações trabalham em moldes tradicionais... válidos para ambiente estável onde turbulência, aceleração e inovação são negligenciados.
- Globalização: aumentou-se a competição, velocidade, oportunidades e mercados.
- Ambiente turbulento implica proação, incerteza, sistema aberto, inovação, eficácia, colaboração, orientação para o mercado, diminuição da burocracia (formalidade - hierarquia etc).
- Há reorganização, movimentação da estrutura, mudança no pessoal e redefinição de cargos para romper a estática, a calcificação, a rigidez e a inflexibilidade.
- A organização renovadora muda a sua estrutura em resposta ao ambiente, logo o homem deverá se processar (no sentido sistêmico) e se educar para essa nova realidade.
Capítulo 6 – p. 63: O novo contexto e o indivíduo: a aquisição de novos conhecimentos como formas de sobrevivência
- O conhecimento se torna obsoleto => constante atualização, flexibilidade, adaptação às novas situações, novos papéis.
- Psicologicamente? Quanta mudança se pode aceitar, absorver ou assimilar? Incorpora-se ou se despedaça?
- Educação permanente: o indivíduo se atualiza e cria conhecimentos => a educação não prepara para a vida porque é a própria vida.
- Quem detém o conhecimento é o trabalhador, não a empresa.
- As organizações deverão ser menos controladas.
- Aumento de autonomia nos cargos.
- Planejamento (sempre revisado) para múltiplos futuros.
- Misto de especialidade e visão global.
- Adoção consciente de feedback.
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