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Contabilidade - Relatório Econômico Grupo Pão de Açúcar

Por:   •  23/9/2019  •  Relatório de pesquisa  •  474 Palavras (2 Páginas)  •  336 Visualizações

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RELATÓRIO PÃO DE AÇUCAR

Analisando a situação financeira do grupo Pão de Açúcar identificamos ineficiência na política de gestão de caixa, mantendo muito recurso em tesouraria, o que significa que o capital encontra-se disponível para investimento.

No que tange à capacidade em honrar suas dívidas de curto prazo, apresentam uma boa liquidez nos dois anos analisados.

Apesar da boa liquidez, foi observado um grau de dependência dos estoques em níveis aceitáveis, mas necessita de ajustes.

Em se tratando da capacidade em liquidar suas dívidas de curto e longo prazo (liquidez geral), observa-se similaridade em relação à liquidez corrente.

Quanto à análise de estrutura de capital, verifica-se um grau de alavancagem financeira médio, demonstrando equilíbrio entre capital de terceiros e próprio.

Em se tratando da composição da dívida, nota-se um maior grau de endividamento de terceiros a curto prazo. No entanto o ideal que fosse a longo prazo, abaixo de 0.50, que contribuiria para gerar fôlego na operação a um custo menos oneroso.

Já em relação ao grau de imobilização do patrimônio liquido, observa-se que o capital próprio não foi suficiente para financiar os investimentos realizados no “ativo permanente” (investimentos, imobilizado e intangível), logo, necessitou complementar tais investimentos com recursos de terceiros de longo prazo, sobrando ainda recursos para financiar o capital de giro.

No que concerne à análise econômica, a empresa diminuiu a lucratividade auferida sobre o produto comercializado (mark-up). Por outro lado, apresenta elevação da eficiência (margem operacional), ocorrida em função do resultado líquido das Operações Continuadas provenientes de ressarcimento de tributos pagos indevidamente em exercícios anteriores.

Quanto à análise de rentabilidade, nota-se não há cobertura do custo do capital aplicado no negócio, dado que o retorno sobre o capital próprio não supera a rentabilidade do Tesouro Direto. Adicionalmente, identifica-se um período de recuperação dos investimentos totais adequado para o setor comercio de 39 anos no exercício de 2017 para 21 anos no exercício de 2018.

CONCLUSÃO

Do ponto de vista de uma instituição financeira, concederia créditos ao Grupo Pão de Açúcar, pois, muito embora esteja bastante  dependente do estoque, evidencia boa liquidez com grau de dependência dos estoques em níveis mais do que aceitáveis para o setor comercial.

Como investidor não aplicaria recursos na entidade devido à baixa rentabilidade do capital próprio. O payback está no limite, entretanto mostra um cenário de evolução significativa em relação ao exercício de 2017. Por fim, não há uma margem de cobertura do custo de oportunidade do capital.

Recomenda-se para melhora a liquidez imediata, utilizar o excesso de disponível para investimento. Sugere-se redução do nível de dependência do estoque para níveis menores que 30% através de melhoria de políticas de logísticas de distribuição que reduzam o percentual de estoque de segurança, bem como atuar nos produtos mais ofensores do estoque de forma a aumentar o giro do mesmo.  

 

Grupo:

Daniel Tavares Rodrigues

Julio Daniel Oliveira Matos

Lucas Freitas Freire

Luiz Fernando dos Santos Lopes Filho

Paulo Luna de Carvalho

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