DE QUE FORMA O COVID-19 PODE IMPACTAR NO FLUXO FINANCEIRO: EMPRESAS DE PORTE MÉDIO
Por: Salazar1995 • 22/9/2022 • Trabalho acadêmico • 1.291 Palavras (6 Páginas) • 127 Visualizações
DE QUE FORMA O COVID-19 PODE IMPACTAR NO FLUXO FINANCEIRO: EMPRESAS DE PORTE MÉDIO
RESUMO
Este artigo apresenta uma discussão teórica referente a uma analise com base nos fundamentos do fluxo de caixa estocástico, aonde será analisado o evento do COVID-19 diante de uma empresa no ramo de distribuição de alimentos. As imperfeições do mercado e as diferentes taxas de remuneração do capital daí decorrentes fazem com que montantes em excesso aplicados no disponível representem recursos ociosos ou subutilizados. Daí a necessidade de se determinar o saldo mínimo de caixa ideal para cada caso. Sendo que no fluxo de caixa estocástico não podemos prever com precisão o valor do disponível, mas podemos encontrar o valor de confiança para que não haja impactos negativos e que haja retorno positivo dentro do prazo esperado.
Palavras-chave: Fluxo estocástico, COVID-19, mercado, taxas.
ABSTRACT
This article presents a theoretical discussion regarding an analysis based on the fundamentals of stochastic cash flow , where the COVID-19 event will be analyzed in front of a company in the business of distribution of goods. The imperfections of the market and the different rates of return on capital resulting from this make excessive amounts applied in the available amount representing idle or underutilized resources. Hence the need to determine the minimum ideal cash balance for each case. Since in the stochastic cash flow we cannot accurately predict the value of the available, but we can find the value of confidenceso that there are no negative impacts and that there is a positive return within the expected period.
Keywords: Stochastic flow, COVID-19, market, rates.
INTRODUÇÃO
Em um mercado perfeito, onde suponhamos que não haja impostos ou outros custos de transações, onde há perfeita simetria de informações, livre acesso a créditos e onde todos os agentes possuam expectativas racionais, não há razão de ter taxas variáveis. Nas condições de mercado perfeito, a rentabilidade de uma empresa não é influenciada de como serão alocados seus recursos, desde que haja recursos suficientes para liquidar suas obrigações.
O fluxo de caixa é visto como um instrumento de gestão financeira, para nortear o saldo do caixa futuro, assim projetando um possível valor de caixa disponível para o período projetado. Por ser um instrumento que olha para trás como para frente, comparando as entradas e as saídas, temos um fluxo de caixa realizado. E uma vez projetado o financeiro dia a dia da instituição, permite ao administrador tomar, com a devida antecedência, as medidas necessárias para enfrentar a escassez ou excesso de recursos.
A empresa objeto deste artigo é uma distribuidora no ramo alimentício do estado do Espírito Santo. Esta pesquisa analisa o contexto de que o momento passado de incertezas no qual a instituição enfrenta, necessita de ferramentas para identificar os possíveis problemas de sobra ou falta de recursos.
O objetivo deste artigo é demonstrar a elaboração do fluxo de caixa estocástico, mediante a calamidade publica acionada no pais, fazendo com que haja simulação de cenários para ações de melhorias.
2 mARCOS TEÓRICO
2.1 Contabilidade e fluxo de caixa
Embora a contabilidade na prática seja quantitativa, tem sido classificada como ciência social em suas finalidades. Atualmente é umas das ferramentas indispensável para uma boa gestão da instituição, pois há uma facilidade e praticidade de entendimento, onde as informações financeiras são visualizadas de forma mais clara e objetiva, embora em outros relatórios possui maiores informações como o balanço patrimonial, Demonstração de resultado do exercício entre outros relatórios
Para Carlos Alexandre de Sá(2008, p1) ‘’É antiga a preocupação do homem com sistemas que lhe permitem enxergar a realidade financeira e patrimonial de seus negócios. Há relatos de que Tales de Mileto, há 600 anos antes de cristo, teria estudado ‘’contabilidade’’ no Egito. No entanto, foi em 1494 que o monge franciscano Luca Pacciolo publicou sua súmula de aritmética, geometria, proportionatieetproporcionalita, conjunto enciclopédico no qual transfigura o ‘’tractatusParticularis de Computis et Scripturis’’, dedicado a explicar a contabilidade para comerciantes, sendo assim a primeira obra impressa a conceituar o método ‘’’das partidas dobradas’’ e a expor a base de uma doutrina contábil.
Sendo assim notável a importância do fluxo de caixa há muitos anos como uma excelente ferramenta para auxilio de decisões em relação ao financeiro da instituição.
‘’O fluxo de caixa é a espinha dorsal da empresa. Sem ele não se saberá quando haverá recursos suficientes para sustentar as operações ou quando haverá necessidade de financiamentos bancários. Empresas que necessitem continuamente de empréstimos de última hora poderão se deparar com dificuldades de encontrar bancos que as financiem. ’’ (Gitman, 1997:586)
Por muito tempo as empresas tiveram que se contentar com os dados que continham no balanço patrimonial e DRE. No entanto foram identificados necessidade de instrumentos mais objetivos, que contemplem toda a movimentação financeira. Assim utilizado de forma mais corriqueira.
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