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DISTRIBUIÇÃO DE RENDA E CRESCIMENTO ECONÔMICO

Por:   •  18/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.362 Palavras (6 Páginas)  •  623 Visualizações

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Universidade CEUMA

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

eLIANE ALMEIDA ARAUJO

 resumo: Distribuição de renda e crescimento econômico

                                                                                 Rodolfo Hoffmann

BACABAL-MA

2017

UNIVERSIDADE CEUMA EAD

CAMPUS BACABAL

CURSO: CIÊNCIAS CONTABÉIS

DISCIPLINA: ECONOMIA DE EMPRESAS

DOCENTE: TIAGO MIRANDA RIBEIRO

DISCENTE: ELIANE ALMEIDA ARAUJO cpd: 71841

rESUMO: Distribuição de renda e crescimento econômico.

                                                                                 Rodolfo Hoffmann

Trabalho ao Curso de Ciências Contábeis  da Universidade CEUMA, para a disciplina  de Economia de empresas para obtenção de nota.

Prof: Tiago Miranda Ribeiro  

BACABAL - MA

2017

DISTRIBUIÇÃO DE RENDA E CRESCIMENTO ECONÔMICO

A distribuição de renda tem um conceito voltado à forma como a receita alcançada por um país ou região e posteriormente distribuída entre sua população local, através de um ganho salarial maior disponível à maior porcentagem possível da população.

Quando se trata de Brasil, a distribuição de renda é assunto assume maior destaque devido às enormes desigualdades sociais e econômicas do seu povo. Mesmo com programas sociais implantados para diminuir a extrema problema, a distribuição continua desigual gerando pobrezas no Brasil e quando se tratamos de mundo também observamos isso.

O tema da distribuição de renda sempre foi objeto de grande interesse dos economistas, e sua análise foi se desdobrando em diversos critérios e dimensões. Se, por exemplo, o foco é a inserção no processo produtivo o conceito mais adequado é o da distribuição funcional da renda, que é composto pelo total dos ganhos de uma economia em determinado período e repartido entre seus segmentos sociais, dividindo-se assim entre as rendas do trabalho e as rendas derivadas da propriedade (terra, capital, etc.).

Na economia brasileira, a principal fonte de dados para a aferição da distribuição funcional de renda são as tabelas de "Recursos e Usos" das Contas Nacionais, calculadas pelo IBGE. Outra análise relevante é o da distribuição pessoal da renda, que se contra na descrição de como a renda do país é repartida entre os indivíduos. O IBGE, na divulgação de suas pesquisas que investigam características individuais dos residentes no Brasil (por exemplo, através de sua conhecida PNAD) adota este procedimento.

Rodolfo ressalta em texto que Esse problema é conhecido hoje como “distribuição funcional da renda”. Enquanto nas escolas de pensamento econômico clássica e marxista há explicações distintas (embora integradas) para a determinação dos salários, dos lucros (e juros) e da renda da terra, associando cada uma dessas remunerações a diferentes classes sociais, a escola neoclássica procura unificar a explicação da remuneração dos fatores de produção com base nos conceitos de produtividade marginal e de equilíbrio de mercado.

E de grande relevância expor os dados Rodolfo cita em seu texto sobre Furtado (1968a) que ilustra seus argumentos com dados esquemáticos sobre a distribuição da renda no Brasil (citando um trabalho da CEPAL, que certamente se baseou nos resultados do Censo Demográfico de 1960), assinalando que os 1% mais ricos e os 50% mais pobres se apropriavam de parcelas idênticas da renda nacional: 18,6%. De acordo com esses dados, os 10% mais ricos ficavam com 41,3% da renda nacional. Utilizando os dados da PNAD de 1999, verifica-se que na distribuição das pessoas residentes em domicílios particulares conforme seu rendimento familiar per capita, as frações da renda total apropriadas pelos 50% mais pobres, pelos 1% mais ricos e pelos 10% mais ricos foram, respectivamente, 12,3%, 13,3% e 47,4%. Em 1968, Celso Furtado já considerava que a concentração da renda era o maior obstáculo ao desenvolvimento do país!

Dentre as razões principais para essa distribuição desigual no Brasil, podemos destacar que a estrutura da força de trabalho que continua a mudar. A distribuição dos anos de escolaridade na força de trabalho tornou-se mais desigual, e houve um deslocamento da força de trabalho de um setor (rural) marcado por uma baixa desigualdade de renda, para um setor (urbano) marcado por alta desigualdade; e de regiões de baixa desigualdade e baixo crescimento para regiões de maior desigualdade e maior crescimento.

Além disso, ocorreram também mudanças na estrutura da renda, o que contribuiu para uma maior desigualdade. Essas mudanças pedem ser atribuídas em grande parte a mudanças na remuneração dos diferentes níveis de escolaridade nos últimos anos, o aumento na renda para as pessoas com mais alta escolaridade foi muito maior do que para aqueles com menos escolaridade.

Essas mudanças nas estruturas da força de trabalho têm como consequência inevitável do desenvolvimento. A força de trabalho desfoca-se para indústrias que são marcadas por uma maior diferenciação nos níveis de qualificação devido a uma tecnologia mais sofisticada. Assim, o capital humano distribui-se menos igualmente na medida em que o nível médio da renda aumenta em uma economia, pelo menos nesta fase do desenvolvimento brasileiro.

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