Ensino da Contabilidade - Marion
Por: Elton.carlo • 11/4/2017 • Seminário • 1.004 Palavras (5 Páginas) • 355 Visualizações
“Em média 41% dos estudantes de Ciências Contábeis estavam deixando a faculdade sem dominar adequadamente a técnica de debitar e creditar; mais da metade dos formandos deixavam os bancos escolares desmotivados diante da profissão que estavam abraçando; cerca de 68% achavam que não estariam preparados para assumir a contabilidade de uma empresa”.
- As dificuldades eram evidenciadas na aprendizagem das contabilidades aplicadas (Comercial, Industrial, Pública, de Custo), principalmente porque não havia bom domínio da Contabilidade Básica.
- Como havia excessiva ênfase em escrituração no ensino da Contabilidade Geral, a impressão era de que a profissão se restringia a isto.
- Eram ensinados excessos de detalhes (diversos ajustes no balancete, avaliação de estoques, métodos de depreciação), impedindo que o aluno fosse treinado para uma visão objetiva e abrangente do “ciclo contábil”.
- Segundo pesquisa da Universidade de Arizona no primeiro semestre letivo de 1986, 966 estudantes que começaram sua primeira disciplina com Contabilidade Introdutória foram interrogados sobre qual seria sua área de especialização.
- Destes, 155 responderam que Contabilidade seria sua área preferida; 134 responderam que Finanças seria sua escolha.
- Cinco anos mais tarde (1991) averiguo-se que esses mesmos estudantes acabaram fazendo as seguintes opções: 27,5% desistiram de fazer Contabilidade, enquanto o número de estudantes de Finanças aumentou 33,1%. Pesquisadores entenderam que o curso de Contabilidade Introdutória não convenceu muito os estudantes de que a Contabilidade é um campo dinâmico, relevante e atraente para a especialização profissional.
4.1 Participação do Estudantes no Processo de Aprendizagem
- O Aluno como agente passivo no Processo de aprendizagem (método tradicional de ensino)
- O Aluno como agente ativo no Processo de Aprendizagem
- 4.2 Seqüência dos Pontos (distribuição do conteúdo da matéria a ser ensinada)
- A. INFLUÊNCIA ITALIANA (Escola Contábil Italiana)
- B. INFLUÊNCIA AMERICANA (Escola Contábil Americana)
4.3 Finalidade ou Objetivo do Curso (público-alvo)
- Ensino da Contabilidade Geral para Não-Contadores
- Ensino da Contabilidade Geral para Futuros Contadores
4.4 Abordagem Sobre Legislação e Outros Atrativos no Ensino da Contabilidade Geral
- Contabilidade Pura
- Dando um “Tempero Fiscal” e Mostrando a Utilidade de Cada Tópico
3. DISCUSSÃO SOBRE METODOLOGIAS DE ENSINO
APLICÁVEIS À CONTABILIDADE
Descrevemos, na seqüência, alguns métodos por nós aplicados que poderão ajudar na obtenção de melhores resultados no ensino. É bom lembrar que há três formas de se entender a informação mais facilmente: visual (por meio da visão); auditiva (aprende-se ouvindo); e cinestética (aprende-se por meio do movimento, do toque, do fazer).
Método pode ser visto como processo ou técnica de ensino. Ele facilita a chegada ao conhecimento ou demonstração de uma verdade. Dentro de uma metodologia, podemos usar instrumentos ou ferramentas de ensino. Alguns exemplos de métodos ou instrumentos são:
2.1 Aula expositiva
2.2 Exposições e visitas
2.3 Dissertação ou resumo
2.4 Projeção de fitas
2.5 Seminário
2.7 Discussão com a classe
2.8 Resolução de exercícios
2.9 Estudo de caso
2.10 Aulas práticas
2.11 Estudo dirigido
2.12 Jogo de empresas
2.13 Simulações
2.14 Outros métodos ou instrumentos
Seja qual for a metodologia, o professor deverá sempre propiciar que a “chama da motivação” do aluno permaneça acesa.
Há diversos educadores que defendem a idéia de que o professor não ensina, mas sim os alunos que tomam a iniciativa de aprender. As pessoas aprendem por si sós.
O professor deve instigar, desafiar o aluno, entusiasma-lo mostrando como o seu mundo é maravilhoso, convidando-o a provar a sua “boa comida”. Em primeiro lugar, a condição sócio-econômico-cultural do professor é fundamental, no ensino de Contabilidade, no processo de instigação aos alunos.
Se não formos bem-sucedidos em áreas de nossas vidas, dificilmente teremos “boa comida” para despertar apetite aos nossos alunos.
Voltando ao maior mestre da história, para identifica-lo com a pessoa que ele dizia ser, Jesus dizia: “se vocês não crêem nas minhas palavras, creiam nas minhas obras”. As obras de Jesus (os milagres) eram visíveis e se tornaram prova cabal para credenciá-lo para sua missão.
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