Este trabalho academico

A CONVERSÃO DE PAULO

Alexandre Alves da Silva

Profª. Aline Christine Alves Dionísio dos Santos

Instituto Teológico Quadrangular –ITQ

Curso Livre em Teologia (EAD) – Metodologia do Trabalho Acadêmico

31/01/13

RESUMO

O presente trabalho tem por objetivo tratar sobre a conversão de Paulo, mostrando sua transição de perseguidor a apóstolo de Cristo. Sua conversão impactante a caminho de Damasco o transforma de inimigo a advogado do evangelho. Porém o atual estudo não tem a pretensão de esgotar todas as informações da biografia de Paulo.

Palavras-chave: Perseguidor; Conversão; Apóstolo.

1 INTRODUÇÃO

A conversão de Paulo se classifica entre uma das histórias mais dramáticas das escrituras, evento esse que o transforma de um inimigo zeloso dos cristãos para um advogado incansável do evangelho. Seus anos de ministério o levaram a inúmeras cidades da Ásia Menor e da Europa. Ele também escreveu treze cartas que estão incluídas no Novo Testamento.

2 SUA ORIGEM

Saulo nasceu em Tarso da Cilícia, uma cidade da Ásia Menor. Pertencia à raça judaica e foi formado dentro das leis do judaísmo. “Quanto a mim, sou varão judeu, nascido em Tarso da Cilícia, mas criado nesta cidade aos pés de Gamaliel, instruído conforme a verdade da lei de nossos pais, zeloso para com Deus, como todos vós hoje sois.” (BIBLIA, N.T. Atos 22:3); Pertencia à seita dos fariseus. “Varões irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseu! No tocante à esperança e ressurreição dos mortos sou julgado!” (BIBLIA, N.T. Atos 23:1b)

Seguindo as suas tradições, Saulo se considerava membro do povo eleito de Deus e não podia admitir que Jesus fosse o Messias- Salvador. Considerava-se “separado” dos outros povos e não admitia que as pessoas estrangeiras também recebessem a graça da salvação. Quando Saulo recebe a luz de Deus, cai por terra e fica cego, o seu orgulho religioso também vai caindo por terra e sua visão vai mudando até enxergar direito, não mais conforme as leis do judaísmo.

3 SAULO O PERSEGUIDOR

Pouco tempo depois dos eventos que mudaram o mundo, a ressurreição de Jesus e o pentecostes, os membros de certas sinagogas em Jerusalém, inclusive uma sinagoga da Cilícia, da terra nativa de Paulo, resolveram anular a nova igreja. Eles lutaram contra a sabedoria e o espírito de Estevão. Eles o acusaram de blasfêmia diante do sinédrio e, depois de sua defesa eloqüente, arrastaram-no para fora da cidade, aonde ele foi apedrejado até a morte. Ele se tornou o primeiro mártir cristão. O registro não revela inteiramente qual era o papel de Paulo nesses procedimentos, mas sabemos que ele era um participante ativo. As testemunhas contra Estevão, que eram encarregados de jogar as pedras na execução, “E, lançando-o fora da cidade, o apedrejaram. As testemunhas deixaram suas vestes aos pés de um jovem chamado Saulo.” (BIBLIA, N.T. Atos 7:58). A morte de Estevão iniciou os eventos que resultariam na conversão e na empreitada de Paulo como o apóstolo dos gentios. Mas, naquele tempo, Paulo era um líder dos opressores da igreja. “Saulo, respirando ainda ameaças e morte contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote e lhe pediu cartas para as sinagogas de Damasco, a fim de que, caso achasse alguns que eram do Caminho, assim homens como mulheres, os levasse presos para Jerusalém.” (BIBLIA, N.T. Atos 9:1); ele perseguiu a igreja de Deus e tentou destruí-la prendendo mulheres e homens cristãos muitas cidades.

4 A CONVERSÃO E O CHAMADO

Paulo recebeu cartas do sumo sacerdote em Jerusalém, endereçadas às sinagogas em Damasco, autorizando-o a prender os crentes de lá e trazê-los a Jerusalém para julgamento. Quando ele estava perto de Damasco, uma luz vinda do céu "a qual excedia o esplendor do sol" apareceu em volta de Paulo e os que estavam viajando com ele, e eles caíram no chão. Paulo podia ouvir a voz de Jesus, que lhe dizia que ele seria o instrumento escolhido por Cristo para trazer as boas novas aos gentios. Paulo foi guiado até Damasco, temporariamente cego. Lá, o discípulo Ananias e a comunidade cristã o ajudaram através do evento inquietador de sua conversão. Depois de um curto período com a igreja de lá, Paulo começou a proclamar a Cristo ressurreto publicamente, e os judeus ameaçaram Paulo de morte. Ele foi protegido pelos que criam e escapou de seus perseguidores. A conversão