Evidenciação aplicação das técnicas do emitidas pelo CPC 18 nas empresas S/A do setor de consumo de produtos cíclico listados na Bovespa.

Empreendedorismo, Tecnologia e Inovação: Evidenciação aplicação das técnicas do emitidas pelo CPC 18 nas empresas S/A  do setor de consumo de produtos cíclico listados na Bovespa.

Gustavo Oliveira Guedes Soares1, Ivetyane de Azevedo Vasconcelos2, Klerison Araújo da Silva3, Larissa Freire do Vale4, Palloma Katluyn Albuquerque Ferreira5, Patrícia Barbosa da Silva6.

 

RESUMO

Este artigo tem como objetivo analisar balanços publicados por empresas de capital aberto, listadas na BOVESPA, verificando se há o cumprimento da legislação emitida pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC 18). Desenvolveremos um estudo com base nos balanços patrimoniais de empresas do ramo de vestuários, utilizando o CPC 18 (R2), como base de direcionamento, pois o mesmo estabelece ao longo do seu desenvolvimento as normas que devem ser seguidas com relação a contabilização de investimentos em coligadas e em controladas, assim como todos os requisitos necessários para a aplicação do método de equivalência patrimonial. 

Palavra-chave: Coligada, Balanço Patrimonial, Equivalência Patrimonial. 

Entrepreneurship, Technology and Innovation: Disclosure application of techniques issued by CPC 18 companies in the S/A of the consumer cyclical goods sector listed on the Bovespa.

ABSTRACT

 

This article aims to analyze statements published by listed companies, listed on the BOVESPA, checking for the greet the legislation issued by the Accounting Pronouncements Committee ( CPC 18).We develop a study based on the balance sheets of companies in the business of garments, using the CPC 18 (R2) as a basis for targeting, because it establishes over its development standards that must be followed with respect to accounting for investments in affiliates and subsidiaries, as well as all the requirements necessary for the application of the equity method.

Keyword: Affiliate, Balance Sheet, Equity . 

1. Introdução

             A contabilidade brasileira tem passado por renovações nos últimos anos. A mesma vem adequando-se as normas de contabilização utilizada internacionalmente, emitidas pelo International Accounting Standartds Board (IASB) e adaptadas a nossa realidade através dos pronunciamentos técnicos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e normatizadas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). 

          Os pronunciamentos vieram para unificar, globalizar a contabilidade, facilitando transações financeiras entre companhias de qualquer parte do mundo. 

O CPC 18 R2 tem por objetivo estabelecer a contabilização de investimentos em coligadas e em controladas e definir os requisitos para a aplicação do método da equivalência patrimonial quando da contabilização de investimentos em coligadas, em controladas e em empreendimentos controlados em conjunto (Joint Ventures).

É possível verificar uma relação entre o CPC 18 com o empreendedorismo, sua estrutura trata-se dos investimentos os quais são peças chaves para um empreendedor, tendo em vista que através destes novos investimentos surgiram novos negócios para geração de riquezas dentro do país promovendo assim o crescimento econômico e melhorando as condições de vida da população. Estes novos investimentos necessitam de dois pontos relevantes fundamentais para que consigam destaque no mercado e sobrevivam a ele, a tecnologia e inovação, ambos são essências para o empreendedor, pois a tecnologia busca através de um conjunto de instrumentos, métodos e técnicas a resolução de eventuais problemas que certamente surgiram. Já a inovação nada mais é que a exploração bem sucedida de novas ideias. Segundo Drucker a inovação “é o instrumento específico dos empreendedores, o processo pelo qual eles exploram a mudança como uma oportunidade para um negócio diferente ou um serviço diferente". Diante desse contexto o CPC 18 estabelece técnicas que visam a relevância das informações contábil direcionada a tomada de decisão de um empreendedor.

O objetivo este artigo é identificar, tomando como base as diretrizes do CPC 18 (R2), onde as empresas de sociedade anônima estão falhando no cumprimento dessas normas, para que haja as correções devidas nas futuras publicações de seus relatórios financeiros. 

1. Metodologia 

Foi realizado um estudo qualitativo, em três companhias de capital aberto. Os dados coletados foram retirados do site da Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA), onde são negociadas as ações das entidades, analisando seus relatórios financeiros emitidos anualmente, retirando informações relevantes para comparações dos investimento em coligada, em controlada e em empreendimento controlado em conjunto. Foi feito um checklist composto por quatro itens de divulgação que se encontram no CPC 18, para observar se as empresas estão fazendo a evidenciação e as divulgações de acordo com as normas do CPC 18.

 

Hypermarcas S/A

A hypemarcas S/A (Companhia) com sede localizada em São Paulo com o  CNPJ: 02.932.074-91, tem como produção e venda de bens de consumo e medicamentos, é uma companhia brasileira de produtos de marcas de saúde e bem-star, com atuação em dois principais segmentos de negocio:  farma, que concentra as atividades relativas ao setor farmacêutico, e consumo no mercado de beleza, seus produtos são bastante conhecido no mercado, como: atroveram, a marca risque, Bozzano, sapeka, pompom, e entre outros. Em dezembro de 2010 a mesma fez uma aquisição com Montecorp indústria química e farmacêutica S/A, com essa aquisição ela consolida como a maior empresa nacional do mercado de medicamentos e de beleza e higiene pessoal no Brasil. 

CPC 18	Itens de divulgação
Demonstrações consolidadas.	Encontra-se de acordo com o CPC 18, porque seus ativos e passivos, despesas e receitas, patrimônio liquido e seu fluxo de caixa estão no balanço como se uma única entidade econômica
Ágio por expectativa de rentabilidade futura (Goodwill)	Esta de acordo com as normais do CPC 18, pois o mesmo proíbe á amortização do ágio, quando o mesmo é de investimento em coligadas ou controladas tem que fazer o teste de impairment. A Companhia perdas (Impairment) nas contas de ágio e de marcas e patente, de acordo com a política contábil . O ágio é contabilizado pelo seu valor de custo menos as perdas acumuladas por impairment. Perdas por impairment reconhecidas sobre ágio não são revertidas. Os ganhos e as perdas da alienação de uma entidade incluem o valor contábil do ágio relacionado com a entidade vendida.
Mudanças que ocorreram na avaliação de investimentos.	As estimativas de valor justo de instrumentos derivativos e das opções de ações são baseadas em modelos consolidados no mercado,tais modelos vem sendo aplicados de maneira uniforme ao longo dos períodos apresentados.

 

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