GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO EMPRESARIAL, NOÇÕES DE ATUÁRIA E DIREITO EMPRESARIAL – UNIDOS À CONTABILIDADE NA BUSCA DA VANTAGEM COMPETITIVA NEGOCIAL.

1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objetivo apresentar uma análise das disciplinas que estão sendo estudadas, mostrando a importância dos planejamentos na administração de uma empresa. E também aprimorar o aprendizado para uma melhor compreensão do que é contabilidade.

Com a grande competitividade no mercado, não é fácil nos dias atuais administrar uma empresa, por isso exige muita responsabilidade dos gestores para controlar as finanças da mesma.

Portanto, um bom planejamento se faz necessário, pois, para tornar eficaz uma gestão, é preciso considerar os recursos e riscos para se obtiver sucesso nos negócios. As decisões devem ser tomadas com cautela, pois os riscos na hora de investir são grandes, mas que podem trazer muitos retornos financeiros.

Diante deste cenário, veremos a seguir o estudo das disciplinas abordando seus conceitos, para aperfeiçoar o conhecimento.

2 GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO EMPRESARIAL

A gestão financeira é um sistema orçamentário composto de uma sequência de orçamentos totalmente dependentes uns dos outros, assim gera uma cadeia de informações.

Para o administrador gerir financeiramente uma empresa, são imprescindíveis os índices financeiros e econômicos, pois são eles que norteiam as tomadas de decisões.

Todo gestor deve acompanhar atenciosamente a elaboração dos orçamentos, pois os mesmos conterão os requisitos essenciais para as tomadas de decisões.

2.1 CONCEITO DE GESTÃO FINANCEIRA

A gestão financeira está presente em toda organização, sendo uma das áreas funcionais mais importantes. Sua finalidade é tornar a estrutura financeira organizada e equilibrada, com isso assegura a rentabilidade da empresa.

Para que haja uma gestão de sucesso cabe um bom planejamento financeiro, análises, decisões e atuações. Estas ações são necessárias para obter melhorias.

Para Hoji o planejamento pode ser classificado em três tipos:

 Planejamento Estratégico: é um plano em longo prazo, de responsabilidade dos níveis mais altos da Administração. Implica tomada de decisões complexas. As decisões estratégicas tomadas são de difícil reversibilidade e geralmente apresentam risco expressivo. Ex: compra de uma fábrica;

 Planejamento Tático: tem a finalidade de aperfeiçoar parte do que foi planejado estrategicamente. É um planejamento mais curto em relação ao estratégico;

 Planejando Operacional: tem finalidade de maximizar os recursos da empresa aplicados em operações de determinado período. É um planejamento geralmente de curto em médio prazo (seis a três anos) e envolve decisões mais descentralizadas, mais repetitivas e de maior reversibilidade. (2009, p. 360),

Assim, a gestão financeira possui objetivos claros e definidos, permitindo que a organização consiga ter uma boa estrutura financeira e econômica, no qual visa a curto, médio e longo prazo que a mesma não corra riscos de má administração.

“Dentro da premissa de que os gestores são responsáveis pela geração do lucro de suas áreas de responsabilidade, o controle orçamentário é mais um dos instrumentos de gestão necessário para otimizar esse objetivo. Portanto, cada gestor deve efetuar seu controle orçamentário.” (Padoveze, 2004, p.544).

2.2 GESTÃO FINANCEIRA E FLUXO DE CAIXA

Com a competitividade no mercado, é comum nas rotinas das organizações a falta de controle financeiro, pouco recursos, exigindo assim uma gestão financeira de qualidade.

A gestão financeira é essencial para o sucesso do negócio, portanto os gestores tomam decisões através de orçamentos. Existem vários tipos de orçamento e o fluxo de caixa é uma delas. É uma das ferramentas mais utilizada na administração financeira, auxiliando nas tomadas de decisões e melhorando o desempenho financeiro.

O objetivo do fluxo de caixa entre várias outras ferramentas, é ajudar no planejamento estratégico da organização, controle de entrada e saída de dinheiro, prever períodos de sobras ou necessidades no caixa, entre outros.

Para Zdanowicz (2009, p. 35) o “fluxo de caixa é um conjunto de ingressos e desembolsos de numerário ao longo de um período determinado”. Consiste na representação dinâmica da situação financeira de uma empresa, considerando todas as entradas e saídas de caixa em certo período.

O fluxo de caixa é o mecanismo mais adequado para obtenção de informações, através de relatórios, é uma arma poderosa para a gestão nos negócios, desde que gerado com eficiência, mostra as movimentações realizadas e o seu impacto no caixa.

2.3 PRINCIPAIS DECISÕES DE INVESTIMENTO

Para que as organizações tenham investimentos rentáveis e lucrativos futuros, é necessário que o administrador faça análises e busque constantemente decisões adequadas à realidade. Nestas análises são consideradas as taxas de juros vigentes no mercado, os riscos a cada opção de investimento, fluxo de caixa resultante das aplicações.

Quando o administrador decide fazer um investimento, se depara com vários tipos de investimento. Aí vem a questão, qual o melhor para a empresa? Diante de uma decisão tão importante, o mesmo deve elaborar projetos, que demonstre ser viável.

Após o planejamento, cabe ao administrador e os colaboradores de outras áreas da empresa analisarem o projeto, assim poderão avaliar se precisará de novas alternativas, para atingir com êxito os objetivos.

Algumas das principais decisões de investimento são as aplicações financeiras de longo e médio prazo, terrenos, imóveis, máquinas e equipamentos, móveis e utensílios, veículos e outros mais.

Para Lunkes (2003, p. 71)

Há três aspectos cruciais a serem considerados na implementação e sucesso dos projetos de investimentos: compromisso, treinamento e remuneração de gestores e empregados valorizando as atitudes a ações que agregam valor a empresa. Caso a empresa não considere aspectos como motivação e capacidade de gestores e empregados, pode estar alimentando tomada de decisões de investimentos equivocadas e desastrosas.

Diante de inúmeros investimentos que o mercado oferece, diversos fatores devem ser observados, pois se não haver um bom planejamento, ao invés de lucro, a empresa pode ter é prejuízos.

2.4 RISCO E RETORNO

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