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GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO EMPRESARIAL, NOÇÕES DE ATUÁRIA E DIREITO EMPRESARIAL – UNIDOS À CONTABILIDADE NA BUSCA DA VANTAGEM COMPETITIVA NEGOCIAL

Por:   •  10/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.559 Palavras (7 Páginas)  •  419 Visualizações

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  1. GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO EMPRESARIAL

O objetivo principal de qualquer empresa, independente do seu ramo ou tamanho, é prosperar, obter lucro e crescimento. No entanto, não é uma tarefa fácil ou simples.

 Segundo dados apresentados pelo SEBRAE, 26,9% das empresas encerram suas atividades nos seus primeiros dois anos de existência, devido à má administração. Os erros mais agravantes são a falta de planejamento e o descontrole de fluxo de caixa.

O planejamento é a base de tudo, é nele que o empresário irá traçar suas metas e as estratégias e ações necessárias para atingir os objetivos e maximizar o retorno do capital. A gestão financeira e o orçamento empresarial são ferramentas básicas que além de informar como está a saúde financeira da empresa, medindo seus resultados, também proporcionam capacidade de prever possíveis problemas ou riscos ao negócio. Auxiliando assim, na tomada de decisões que visam reduzir os riscos ou até mesmo eliminá-los.

Essa capacidade se dá através de técnicas de projeção de acontecimentos futuros. São métodos de planejamento orçamentário de todas as operações da empresa dentro de um período definido. O domínio dessas técnicas garante uma boa gestão financeira.

  1. CONCEITOS DE GESTÃO FINANCEIRA

Para entendermos o que é gestão financeira, precisamos compreender o que são finanças. Assim, é importante definir que finanças são os recursos monetários disponíveis para utilização nas transações financeiras do mercado, dos acionistas e de todas as operações realizadas pela empresa nas suas atividades, são os bens ativos da empresa. E a gestão financeira tem como função administrar esses recursos garantindo sua estabilidade nas operações da Organização e rentabilidade dos recursos aplicados.

Os principais objetivos da gestão financeira são obter recursos para as operações da empresa, manter e desenvolver os recursos disponíveis, aplicação dos recursos adequadamente para obter lucro, e buscar produtividade crescente dos recursos.

A gestão financeira atua na análise, planejamento e controle dos recursos da empresa. Através de análises da capacidade de produção, do fluxo de caixa, é possível planejar o aumento das operações, projetando a maximização do negócio como um todo e permite o aproveitamento dos recursos nos melhores investimentos. Tomando decisões coerentes quanto à investimentos e financiamentos junto ao mercado, como compra de ativos, substituição ou liquidação dos mesmos, da maneira que o capital de giro seja mais bem utilizado, evitando desperdícios ou riscos desnecessários.

É notória a importância do administrador financeiro, este profissional deve estar muito bem preparado e atento ao mercado para gerir de forma eficiente os recursos da empresa.

A gestão financeira pode ser dividida por áreas de atuação. Veremos as principais:

  1. finanças corporativas;
  • são  finanças societárias, estão ligadas à maximização dos lucros e administração de riscos financeiros.
  1. investimentos;
  • trabalha com os títulos de renda fixa e renda variável, gestão de risco e retorno de título de investimentos.
  1. instituições financeiras;
  • estão inseridas nas finanças empresariais, analisam as atividades e movimentações financeiras dos mercados de capitais.
  1. finanças internacionais.
  • trabalha com transações internacionais diversas, envolvendo investimentos, instituições e cooperativas.
  1. GESTÃO FINANCEIRA E FLUXO DE CAIXA

Como mencionado anteriormente, o planejamento é o pilar organizacional da empresa, e o fluxo de caixa é uma das principais ferramentas do planejamento. Através dele é possível projetar as entradas e saídas dos recursos financeiras por um determinado período, o que possibilita a previsão dos recebimentos e dos pagamentos a serem realizados e o saldo em caixa. Por ele, é possível fazer o confronto da previsão com o que foi realizado e assim buscar as melhores decisões.

No seu livro, Manual de Orçamento, Lunkes fala da importância do fluxo de caixa:

Pode ajudar a empresa a equilibrar o caixa, identificando deficiências de recursos monetários com antecedência, o que pode levar a empresa a buscar empréstimos a juros menores, como também estimar os excessos de recursos, permitindo projetar investimentos com certa antecedência. (LUNKES, 2007, p. 53).

Poderá haver subdivisões do fluxo de caixa, apresentados como operacional, investimento e financiamento.

Fluxo de caixa operacional constitui das receitas e despesas da entidade geradas pelas atividades operacionais.

Os fluxos de investimento envolvem as operações de aquisição e venda de ativos de longo prazo e investimentos em ações ou compra de uma parte de outras empresas.

Os fluxos de financiamento integram movimentações de entrada e saída de recursos que resultam em mudanças na composição do capital próprio e que não estejam relacionadas às atividades operacionais.

O fluxo de caixa funciona como uma bússola para os administradores financeiros, pois permite uma melhor visualização dos custos fixos e variáveis permitindo controle eficiente das operações. É possível identificar os excessos ou insuficiências, facilitando a tomada de decisões quanto à necessidade de recorrer a empréstimos, ou no caso de recursos disponíveis, estudar os investimentos que melhor correspondem para a lucratividade da empresa.

  1. PRINCIPAIS DECISÕES DE INVESTIMENTO

A maximização dos lucros é o objetivo principal das administrações financeiras, e uma das opções para tal, é o investimento. No entanto, o gestor financeiro deve estar atento ao mercado e bem preparado para avaliar o investimento mais apropriado para a empresa no momento que se encontra.

O investimento pode ser aplicado em ativos correntes ou não correntes (longo prazo e de natureza permanente). Temos duas vertentes de investimentos, uma delas é o de Renda Fixa, que são os fundos de investimento em que o retorno é garantido, sabe-se o lucro que será obtido no prazo determinado. Como exemplo renda fixa temos os debêntures, títulos do tesouro nacional, certificado de depósito bancário, entre outro. A outra vertente é de Renda Variável, esse tipo de aplicação não permite mensurar seu retorno no momento da aplicação, pois depende da oferta e procura do mercado de capitais. Como exemplo, podemos apontar as operações em bolsa de valores. Os mais comuns são participações em outras empresas, aplicações em coligadas e controladas, aplicações em bens móveis e imóveis. Apontaremos alguns dos principais tipos de investimento:

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