GESTÃO INDUSTRIAL

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CIÊNCIA CONTÁBIL

CLAUDIA SANTOS SILVA

GESTÃO INDUSTRIAL 

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO  ...................................................................................................... 4
2. DEFINIÇÕES CONCEITUAIS ................................................................................ 5
3. UNIDADES EQUIVALENTES DE PRODUÇÃO .................................................... 7
4. FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA .................................................................. 7
5. IMPOSTOS SOBRE VENDA ................................................................................ 8
6. ANÁLISE CUSTO/VOLUME/LUCRO ................................................................. 9
7. IMPORTÂNCIA DE UM SISTEMA INTEGRADO PARA GERAR INFORMAÇÕES ................................................................................................................................... 10
8. CONCLUSÃO ...................................................................................................... 12
REFERENCIAS ........................................................................................................ 13

1 INTRODUÇÃO

               A conceituação dos termos utilizados na contabilidade nos permite compreender a forma prática de executar processos contábeis e compreender como se formam os preços e custos das empresas e também como utilizar as ferramentas certas para fornecer informações corretas e fundamentais para a tomada de decisões dentro da empresa, para atingir o ponto de equilíbrio e posteriormente a lucratividade necessária.

2 DEFINIÇÕES CONCEITUAIS
Como sabemos os termos gasto, custo e despesa podem ser considerados sinônimos, porém dizem respeito a conceitos diferentes. Por isso existe uma nomenclatura específica adotada para unificar a linguagem em Custos Industriais. São eles:
• Gastos: É toda aquisição de bens ou serviços que a empresa faz podendo gerar uma obrigação com terceiros ou com pagamento a vista.
• Custo: Todo gasto com bem ou serviço utilizado na produção de outrosbens ou serviços.
• Despesa: São gastos incorridos direta ou indiretamente para a obtenção de receitas.
• Perda: É todo bem ou serviço consumido de forma involuntária e anormal.
• Desembolso: A saída de dinheiro da empresa para pagamento pela aquisição de um bem ou serviço.
• Investimento: É a aquisição de bens ou serviços em função de sua vida útil com benefícios atribuídos a um período futuro.

1. SISTEMAS DE ACUMULAÇÃO DE CUSTOS
   O sistema de acumulação de custos deve ser escolhido de acordo com o sistema de produção da empresa.
   Nesse sistema de acumulação de custos é comum quando a produção é feita em série, os produtos são iguais uns aos outros e todos os procedimentos de produção são padronizados.
   O sistema possui características específicas, são elas:
   - Todos os custos são acumulados em contas durante um período e são reclassificados entre os departamentos de produção.
   - Os custos são enviados de um departamento para outro sofrendo acúmulos até o produto estar acabado.
   - A produção é registrada diariamente ou semanalmente, para que o final do período seja criado um demonstrativo dos resultados.
   - O custo total da produção de cada produto é obtido através do custo médio por unidade para o período.
2. Custeio Variável
   
   O custeio variável ou método de custeio direto costuma atribuir para cada custo uma classificação específica, que é a de custos fixos e custos variáveis. A formação do custo final do produto ocorre quando há a soma do custo variável, dividido pela produção, e os custos fixos são considerados diretamente no resultado do exercício.
3. Custeio por Absorção
   
   O custeio por absorção é o método que consiste em que todos os gastos referentes a produção, incluindo custos diretos, indiretos e variáveis, são distribuídos para todos os produtos feitos.
4. CUSTOS DIRETOS
   
   Os custos diretos são diretamente vinculados aos produtos, tais como: quantidade de matéria prima consumida, custo da embalagem utilizada, horas de mão-de-obra utilizadas para produção.
5. CUSTOS INDIRETOS
   
   Os custos indiretos não oferecem condição de medida objetiva e qualquer tentativa de alocação tem de
   ser feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrária, um exemplo satisfatório de custo indireto é o aluguel da fabrica.
6. CUSTOS VARIÁVEIS
   
   São custos que se relacionam diretamente com a quantidade produzida, tal como o custo com matéria-prima.
7. Custos Fixos
   
   Esses custos não sofrem variações, não importando a quantidade produzida. Um exemplo de custo fixo é o aluguel, que independente da quantidade produzida pela fabrica, não sofre nenhuma alteração.
8. RATEIO DOS CUSTOS INDIRETOS
   
   Os custos indiretos são rateados proporcionalmente aos custos diretos do produtos, já que os custos indiretos devem ser rateados por produto.
9. PRODUTOS EM PROCESSO
   
   São produtos parcialmente elaborados, porém ainda não estão prontos para a comercialização.
10. PRODUTOS PRONTOS
    
    São os produtos totalmente acabados. Prontos para a comercialização.

3 UNIDADES EQUIVALENTES DE PRODUÇÃO

Unidade equivalente de produção significa o quanto a unidade em processamento equivale a uma unidade totalmente acabada. O calculo para se chegar a essa unidade é efetuado de acordo com o percentual de acabamento das unidades em produção e a quantidade de unidades acabadas.

4 FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA
Toda empresa, seja industrial, comercial ou de serviços, precisa determinar, com precisão, seus preços de vendas, para que não perder mercado ou não sofrer prejuízos com a venda dos seus produtos.
Basicamente, a formação do preço de venda pode ser simplificada pela equação Custo+ Lucro+ Despesas variáveis= preço de venda.

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