Gerenciando Diversidade Cultural nas Organizações

FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DE BELO HORIZONTE[pic 1]

Gerenciando diversidade cultural nas organizações. ^[1]

Edinaldo Valadares da Silva

Gilcimar Martins Silva

Halission Tiago

Natalia Grossi

Roberta Rodrigues

Wesley Batista Alcantara ^[2]

RESUMO:

PALAVRAS CHAVE:

                

1 INTRODUÇÃO

A diversidade Cultural é o que denomina as diferenças que o ser humano apresenta entre si, e administrar a diversidade cultural tornou-se fator importante e ao mesmo tempo um complexo desafio para as organizações. Dutra (2002) complementa que os operários atualmente estão deixando de serem meros recursos organizacionais e tornando-se indivíduos inteligentes e proativos, dotados de habilidades e conhecimentos, que contribuem na gestão de recursos empresariais.

 Alinhado a este pensamento Pereira e Hanashiro (2010) elucidam que cabe a empresa entender a diversidade para que assim a empresa possa conduzir as diferenças contextuais, e torná-la de como uma estratégia de competitividade, ou seja, como vantagem competitiva, reduzindo impactos não-bons que podem ter gênese da heterogeneidade.    

Desta forma, o tema Gerenciando diversidade cultural nas organizações escolhido para a confecção deste artigo foi desenvolvido para permitir aos alunos compreender o planejamento e  aplicação da administração da diversidade cultural, sendo o planejamento é a ferramenta fundamental e o desempenho humano é o que projeta o sucesso da organização. Segundo Lacombe (2005), o planejamento é a primeira função do administrador, e planejar é elaborar um roteiro de ações para se atingir um determinado fim, tomar decisões atuais que envolvam riscos e sejam ousadas; e o ato de planejar determina que o indivíduo apresente uma ação organizada, objetiva e compreensível.

Sendo a diversidade cultural uma das características marcantes do espaço empresarial no cenário mundial, esta mudança está provocando a renovação do modelo de gestão, sobretudo no que envolve as pessoas em ambientes de projetos nas organizações. Contemporaneamente, o multiculturalismo é visto como fator de competitividade, o que trona o objetivo fazer com que as empresas valorizem as diferenças e se sensibilize culturalmente por meio de estratégias impacto para obter o sucesso.  Canen (2005) conceitua o multiculturalismo como um conjunto de respostas relacionadas às diferenças culturais, mas focando a compreensão de como saber administrar tal conjunto cultural. Sendo assim, o problema de pesquisa que se pretende aqui investigar é: como administração da diversidade cultural nas organizações estão influenciando na adaptação de suas gestões?

A pesquisa justifica-se na busca pelo entendimento e compreensão de como as organizações gerenciam a Diversidade Cultural, em amplo sentido, e suas implicações no desenvolvimento e adaptação da empresa. Este estudo tem uma grande relevância para as áreas de administração, gestão de pessoas e sociologia/psicologia organizacional, vinculadas ao ramo de gestão de capital humano, primeiro porque a diversidade dentro das organizações promove o aumento de novos segmentos no mercado, aumenta a moral, incrementa a criatividade e a produtividade dos indivíduos, que por sua vez, se traduz, em maximização de resultados. Segundo porque só se obtém resultados positivos para as organizações através da diversidade cultural se existir uma boa-administração.  

Portanto a hipótese que se tem é que “As organizações, através das aplicações da administração da diversidade cultural, tem expandido seu mercado de atuação, tornando-se mais competitiva e desenvolvendo e fortalecendo suas políticas de aceitação das diferenças”.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 Metodologia

Marconi e Lakatos (2007) asseguram que a pesquisa é um processo formal, com método de pensamento reflexivo, que precisa de um tratamento científico e se compõe no caminho para se conhecer a realidade ou para descobrir verdade. O método empregado na pesquisa foi o dedutivo. De acordo com Gonçalves (2004), este método é utilizado através do particular para o geral; onde a partir da observação de fatos e casos concretos buscam-se uma generalização.

Quanto às estratégias e técnicas de coleta e tratamento de dados (fins), o estudo caracteriza-se como exploratório. Destarte Mattar (1999), a pesquisa exploratória tem como objetivo promover o pesquisador de um maior conhecimento sobre o tema ou problema de pesquisa em perspectiva, pois o leitor pesquisador ainda tem pouca familiaridade como conteúdo ou não conhece de modo suficiente. Ou, como afirma Vergara (2004), quando possui um  precário conhecimento acumulado ou sistematizado.

Em relação aos métodos de investigação, selecionou-se a pesquisa bibliográfica. Gil (2009) este modelo de pesquisa constitui em uma busca por livros e artigos científicos, afim de que o autor tenha cobertura de uma gama maior dos fenômenos do que aquela que poderia pesquisar diretamente. Portanto para o presente trabalho, utilizou a pesquisa de informações em livros e documentos, procedendo assim uma forma de amplitude de conhecimento teórico sobre o assunto proposto.

2.2 Adaptação Cultural nas Organizações

Thomas (1996) define a diversidade cultural como um conjunto de pessoas com identidades diferentes interagindo no mesmo meio social. E nesse conjunto existem os grupos de maioria e minoria, a maioria são grupos cujos componentes são membros que obteve vantagem em termo de recursos econômicos em relação aos outros. É oportuno salientar que o conceito de diversidade cultural é estudado de diferentes maneiras que são: nível da sociedade, nível organizacional e no nível do grupo ou indivíduo.

Complementa Thomas (1996) que, a gestão da diversidade cultural adota um enfoque holístico criando um ambiente organizacional possibilitando a todos um pleno desenvolvimento do seu potencial em realização dos seus objetivos na empresa.

Contemporaneamente nas organizações é cada vez mais essencial a existência de funcionários e gerentes que possuam uma percepção global e uma sensibilidade cultural apurada. Como elucidam Schermerhorn Jr. et al. (1999, p. 40), “a capacidade de respeitar diferenças e diversidade de valores é uma importante chave para o sucesso na gestão do comportamento organizacional em diferentes culturas”.  Portanto, para estes autores, o primeiro passo para o desenvolvimento desta sensibilidade cultural é o conhecimento de sua própria cultura. Mesmo não havendo tal consciência deste  princípio, esta pode ser despertada a partir do contato com culturas diferentes daquela que já é conhecida.