Homem Cultura e Sociedade
Por: contabil20 • 29/5/2017 • Dissertação • 336 Palavras (2 Páginas) • 256 Visualizações
Relação entre a globalização, estado e identidade nacional, e a interferência da globalização na identidade brasileira.
A capilarização do conhecimento científico juntamente ao crescimento tecnológico transpôs barreiras físicas e estruturais. Acontecimentos que proporcionam uma grande mudança nas relações individuais e sociais na sociedade brasileira. O papel do Estado é conseguir assegurar a identidade nacional coexistindo com a realidade do fenômeno da globalização.
A história da sociedade brasileira é marcada por uma imensa miscigenação, o que proporcionou uma vasta diversidade cultural. Percebe-se que atualmente as lutas de órgãos do governo como a FUNAI são de extrema importância para a conservação da cultura. Pois buscam preservar o território do nativo contra interesses de empresários estrangeiros. Ao pensarmos também no sul do país encontramos tradições de nações europeias que já se enraizaram na identidade nacional. Deste modo tanto a cultura nativa quanto a cultura importada carece de incentivos e proteções por parte de todas as esferas envolvidas: estadual, social e individual.
A cultura de massa e a divulgação facilitada são ferramentas básicas do processo da globalização. Nota-se que após o crescimento do uso da internet a viralização dos vídeos e propagandas divulgaram o acesso ao mundo exterior, este esteve mais próximo e condensando dentro da tela do computador, interferindo e criando novas ideologias na sociedade brasileira. No mundo líquido conceituado pelo sociólogo polonês Zygmunt Baumam os conceitos de identidade estão se liquefazendo. Aparece desta maneira a dificuldade de equilíbrio entre a diplomacia econômica com a proteção da cultura nacional.
O cenário cultural nacional é muitas das vezes reflexo das negociações econômicas com Brasil. Conclui-se que é de extrema importância a vigilância dos poderes Legislativos e Executivos frente às questões culturais do país. Ajudar e não censurar é o caminho. Permitir o contato cultural e econômico de culturas estrangeiras, porém, ao mesmo tempo promover as culturas dentro e fora de cada estado. Proporcionar a troca de experiências culturais dentro do próprio território é uma escolha que favorece a unidade territorial, ligando o Brasil do Arroio do Chuí até o Monte Caburaí.
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