Introdução ao Código de Contas
Por: Sandra Henriques • 5/12/2022 • Resenha • 392 Palavras (2 Páginas) • 98 Visualizações
Introdução ao código de contas
No caso do SNC, as contas já se encontram pré-definidas, pois existe um código de contas obrigatório, que normaliza esta fase da agregação.
Para tal, foram assim criados:
- um quadro síntese de contas;
- o código de contas (lista codificada de contas); e
- as respetivas notas de enquadramento.
Existem 8 classes:
- da 1 à 5 para contas de Balanço;
- a 6 e a 7 para contas de resultados; e
- a 8 para apuramento dos resultados
[pic 1][pic 2][pic 3]
[pic 4]
REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO
Caracterizadas as diferentes contas que possibilitam a compreensão e interpretação da situação patrimonial, e conhecida a sua representação gráfica, resta saber como se proceder á sua movimentação.
A movimentação das contas, depende se estamos perante contas de balanço ou de contas de resultados, havendo regras de movimentação distintas, que a segui se explicam:
Contas de Balanço:
As contas do 1º membro do balanço são debitadas pela extensão inicial e pelos aumentos e creditadas pelas diminuições.
As contas do 2º membro do balanço são creditadas pela extensão inicial e pelos aumentos e debitadas pelas diminuições.
Contas de Resultados:
As contas de gastos debitam-se.
As contas de rendimentos creditam-se.
O MÉTODO DIGRÁFICO
Os movimentos das contas para além de obedecerem às regras enunciadas no ponto anterior, deverão ser feitas de modo a salvaguardar a representação real do património. Para que tal aconteça, na movimentação das contas, sempre que é feita uma inscrição numa conta, o mesmo deverá ser repetido noutra ou noutras contas de contrapartida, pelo facto patrimonial que motiva o registo.
A dualidade de inscrições nos quadros das contas constitui o que é conhecido por método digráfico, ou simplesmente digrafia. Segundo este método, todo o débito numa conta, origina o crédito noutra ou noutras contas, e vice-versa.
Regras de movimentação das contas, segundo o método das partidas dobradas
- Um débito ou débitos corresponde sempre a um crédito ou créditos de igual valor;
- A soma dos débitos é sempre igual à soma dos créditos;
- A soma dos saldos devedores é igual à soma dos saldos credores;
- A contabilização de qualquer facto patrimonial obedece sempre, a uma das quatro fórmulas digráficas seguintes:
- Uma só conta devedora e uma só conta credora
- Uma só conta devedora e várias contas credoras
- Uma só conta credora e várias contas devedoras
- Várias contas devedoras e várias contas credora
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