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Métodos de custeio visando a redução e uma maior rentabilidade dos recursos aplicados na prestação de serviço da empresa Tornearia Beto – Ltda.

Por:   •  24/3/2017  •  Artigo  •  4.419 Palavras (18 Páginas)  •  359 Visualizações

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Métodos de custeio visando a redução e uma maior rentabilidade dos recursos aplicados na prestação de serviço da empresa Tornearia Beto – Ltda.

Marisa Franco[1]

Patrícia de Menezes[2]

Patrik Brill[3]

Ronald Damm[4]

Resumo: A contabilidade quando utilizada como ferramenta de gestão provê meios eficazes e eficientes de controle das informações, tornando a tomada de decisão mais precisa e potencializada. Com relação ao controle dos custos, é evidente que há necessidade de um estudo acerca dos custos em cada setor de uma empresa, tendo em vista suas particularidades quanto aos métodos de custeamento. Ao se direcionar ao setor de prestação de serviços, existe grande incidência de custos indiretos nas atividades de apoio, o que influencia significativamente a formação do custo das atividades diretas, determinantes na produção. A Tornearia Beto, até então não possui uma gestão ideal dos custos, referenciando-se a formação do preço de venda pelos valores padronizados e praticados no mercado. Com intuito de realizar uma avaliação das principais características dos métodos de custeio mais conhecidos a serem utilizados, buscando assim uma maior economicidade, eficácia e eficiência na gestão da empresa, bem como propor a aplicação de um método mais adequado às necessidades da mesma, por sua vez tipicamente compostas por substanciais custos indiretos, elaborou-se o presente estudo de diagnóstico e proposição de aplicação do ABC – Custeio Baseado em Atividades – um estudo de caso.

Palavras-chave: Custeio. Tornearia. Tomada de decisão.

1 INTRODUÇÃO

Para construir um sistema de custeio é fundamental para a sobrevivência de qualquer empresa,sendo ela de qualquer porte ou atuação ,pois em um mercado altamente competitivo,o processo de tomada de decisão não pode ser contado apenas por sorte  ou sentimentos dos gestores.

Por isso é necessário demonstrar a importância da adoção de um método de custeio, uma ferramenta que pode fornecer tantas informações para decisões cotidianas.

As empresas utilizam diferentes procedimentos no cálculo dos custos de seus produtos. .Um sistema de custeio, evidencia a forma de alocação dos custos fixos e variáveis, permitindo demonstrar a "rentabilidade"de cada item e assim constitui -se um elemento fundamental para o processo na tomada de decisão. A partir do sistema de custos a empresa poderá  maximizar o retorno sobre o resultado financeiro e assegurar o equilíbrio para o sucesso do negócio.

O que gera resistência à adoção de um sistema de custeio  por parte dos funcionários e até mesmo para o empresário é a necessidade de preencher relatórios diariamente, sendo agravada pela falta de conhecimento ou pela disposição. 

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 CUSTO NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

Com a evolução no passar dos anos, a capacidade produtiva do homem primitivo foi sendo aprimorada e isso permitiu a descoberta e ampliação dos horizontes na procura por novas ferramentas de trabalho e também de novos métodos que visassem a melhoria dos processos. Com isso, a qualidade e a quantidade das reservas de utilidades, quer seja de caça, quer seja de colheitas, foram elementos que permitiram que o homem notasse com distinção, como conquista de seu trabalho”. (LOPES DE SÁ, 1999). Dessa maneira, é perceptível que o homem inicia a utilizar ferramentas que o auxiliam na mão de obra e na fabricação de produtos.

Com o decorrer dos anos, percebe-se então que essas ferramentas poderiam ser melhoradas, aumentando e desenvolvendo ainda mais as atividades fabris, mesmo que ainda simples. Entretanto, esse crescimento acarretou na necessidade de um controle mais eficiente e eficaz para a fabricação, ou seja, uma forma de registrar os produtos que por ora eram fabricados e das riquezas que iam se acumulando, pois até então a inventariação era efetuada com muita simplicidade.

Lopes de Sá (1999) afirma que uma contribuição de fato grandiosa para o aprimoramento na inventariação foi a partir do surgimento da escrita, pois essa proporcionou a criação de novas formas de controlar os registros. Antes que o homem soubesse escrever e antes mesmo que soubesse calcular, criou-se a mais das primitivas forma de inscrição, que foi a artística, da qual se valeu também para evidenciar seus feitos e o que havia conquistado para seu uso.

Com a escrita, os controles foram sendo aprimorados e beneficiados, deixando o controle do patrimônio mais eficiente. Controlar significa “conhecer a realidade, compará-la com o que realmente deveria ser, tomar conhecimento rápido das divergências e suas origens e tomar atitudes para sua correção”. (MARTINS, 2003, p. 32).

Com o aumento do patrimônio das organizações, o controle passava a ter maior complexidade. Foi aí que, com o auxílio da escrita, evidencia-se uma codificação para o registro do patrimônio. Tais acontecimentos marcaram com o aparecimento de uma ferramenta de controle mais aprimorada, atendendo melhor às expectativas de gerenciamento, chamada de o que se conhece por contabilidade.

Franco (1998) afirma que foi nos tempos mais remotos que a contabilidade teve seu surgimento, com adventos isolados inicialmente, devido a necessidade de se mensurar objetos e com o passar do tempo com a aproximação e adaptação destes adventos com intuito de alcançar patamares de semelhante aliciação em fatos distintos, iniciando assim a formação teórica da aplicação contábil.

Diante dos registros e informações fornecidos pela contabilidade as empresas passaram a gerir melhor os setores, seus custos, despesas e lucros. A associação da contabilidade e o gerenciamento dos custos embasam as decisões tomadas pela empresa, acarretando melhores resultados. É neste momento que se chega ao grande chavão, controlar os custos, devido à grande concorrência corrente no mercado os preços são similares, vencendo aquela empresa que conseguir gerir seus custos de ao máximo, tornando a organização mais competitiva. Isso acontece devido à alta competição atualmente existente. Martins (2003) diz que as empresas já não conseguem mais definir seus preços apenas de acordo com os custos incorridos e, sim, com base nos preços praticados no mercado em que atuam.

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