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Mercado em Contabilidade

Por:   •  27/4/2015  •  Dissertação  •  2.190 Palavras (9 Páginas)  •  225 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

Como o Brasil está em pleno desenvolvimento, nada mais normal do que o mercado oferecer uma quantidade maior de ofertas em relação à demanda. A partir daí, surgiram as diversas estratégias de marketing para impulsionar o número de vendas. É através de meios de comunicação que as organizações têm realizado o seu trabalho de convencer as pessoas a consumir. O sucesso social e a felicidade pessoal são identificados pelo nível de consumo que o indivíduo tem. O “somos o que temos” é elevado à condição de ideal social: Se não temos, não somos. Decorre disso a dificuldade de se preencher o vazio interior, o que é buscado no consumo de bens concretos e superficiais.

Diante de um consumidor que se mostrará cada vez mais exigente nos próximos anos, terá valor crescente a rastreabilidade de produtos e processos produtivos. Nesse contexto, a construção da fidelização dos clientes pode representar para uma empresa uma fonte constante de renda durante muitos anos, porém essa vantagem não pode ser tomada como certa, pois a fidelidade dos clientes só continuará enquanto o mesmo achar que suas expectativas estão sendo amplamente atendidas. Com as novas tecnologias e a abertura dos mercados, o consumidor ficou mais exigente. Nos dias atuais, a concorrência é acirrada, e as empresas precisam desenvolver um relacionamento que satisfaça seus clientes, buscando fidelizá-los, através da qualidade dos produtos e dos serviços que oferece , investindo também em pesquisa, a fim de manter os atuais clientes e captar novos, ampliando o seu mercado e se posicionando a frente da concorrência.

Desse modo, o desafio consiste em estimular à produção de conhecimento novo e sua gestão, o desenvolvimento da capacidade, a inovação, as capacidades tecnológicas da Organização e os serviços prestados aos clientes - não desprezando a gestão de recursos físicos - constituindo hoje a chave do sucesso para grande parte das empresas, indústrias e países. Essas transformações nas organizações requerem um novo perfil de colaborador, com competência, atitudes e capacidade intelectual que conduza a um pensamento sistêmico e crítico, capaz de reconhecer que o seu comportamento contribui, de forma decisiva e intensiva, para o sucesso da Organização, mudando um pouco os ativos convencionais.

Para muitos jovens, o fim de um curso universitário significa a promessa de uma nova fase de vida, marcada pelo início do exercício da profissão escolhida. No entanto, se há algumas décadas o diploma universitário era garantia para emprego bem remunerado ou boa colocação no mercado de profissionais autônomos, hoje a realidade é diferente. A responsabilidade por desenvolver as competências que possibilitarão atender a essa demanda do mercado de trabalho tem ficado a cargo do indivíduo, que é visto como responsável tanto pelo seu sucesso quanto pelo seu fracasso. Na medida em que a empresa tem pessoas mais “equilibradas” nos vários níveis de sua vida pessoal, seguramente conta com a participação de melhores profissionais. Esta realidade tem despertado a preocupação dos universitários, que estão sendo impulsionados a tomar importantes decisões relacionadas com o futuro profissional.

O estágio supervisionado é o primeiro contato que o futuro profissional terá com seu futuro campo de atuação (PASSERINI, 2007). Desenvolver uma formação baseada no contexto real de atuação possibilita a construção autônoma do conhecimento cientifico através da vivência de exemplos práticos para discussões acadêmicas. O estágio obrigatório, como componente curricular determinante do processo de formação acadêmica, configura-se, pois, como autêntica atividade pedagógica, submetida à orientação e ao acompanhamento de profissionais habilitados a avaliar a pertinência dessa experiência para a formação do indivíduo.

Sua validade, para o estudante, está relacionada à possibilidade de promover a reflexão crítica entre teoria e prática, cabendo à Universidade, pela regulamentação e supervisão qualificadas, garantir, através dessa atividade, seu compromisso social com a construção do profissional cidadão. Sendo assim, o estágio é uma oportunidade para aquisição, pelo graduando, de experiência profissional em situações reais de trabalho, além de contribuir para ampliar e fortalecer atitudes eticamente corretas, conhecimentos e competências, além de concretizar pressupostos teóricos adquiridos pela observação de determinadas práticas específicas e do diálogo com profissionais mais experientes.

De acordo com Roesch (1996), “o estágio foi criado visando um maior intercâmbio entre os estudantes e as empresas, possibilitando, dessa forma, no aperfeiçoamento dos estudantes como futuros profissionais”. O autor salienta que, “o estágio supervisionado está presente, embora não em sua totalidade, dentre os distintos projetos pedagógicos dos cursos, mas conquistando o seu espaço, por meio de sucessivas aproximações, colabora na efetiva melhoria da qualidade profissional e na tão desejada empregabilidade”.

Para Fazenda (2003), “o Estágio não pode ser encarado como uma tarefa burocrática a ser cumprida formalmente, muitas vezes desvalorizada nas organizações onde os estagiários buscam espaço”. E afirma que o estágio deve sim, assumir a sua função prática, revisada numa dimensão mais dinâmica, profissional, produtora, de troca de serviços e de possibilidades de abertura para mudanças.

Segundo Leite e Brandão (1999), “é no estágio, portanto, que o estudante deve perceber a utilidade do que aprendeu e procurar eliminar as falhas existentes, e é dessa forma que o estágio pode ser considerado uma modalidade de treinamento. Cabe a Universidade potencializar, portanto, o estágio como forma de profissionalização, pois, ele é uma das opções de ferramenta que podem fazer a diferença para aqueles que estão adentrando ao mundo do trabalho, da competitividade, e do mercado global”.

O estágio supervisionado é disciplina acadêmica obrigatória, que tem como objetivo, incentivar o aluno no exercício e na análise das práticas profissionais nos diversos tipos de organizações. O estágio supervisionado é uma estratégia de profissionalização que complementa o processo ensino-aprendizagem. Para confirmar essa exigência, a Lei nº 11.788 de 25 de setembro de 2008, reza:

Art. 1º Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.

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