Noções das Atividades Autorais
Por: franrboranga • 20/10/2016 • Trabalho acadêmico • 1.193 Palavras (5 Páginas) • 259 Visualizações
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
Disciplina: Noções de Atividades Atuariais
NOME | Arthur Henrique Silvério Serafim dos Santos |
RA | 6817452852 |
Atividade Colaborativa
Anhanguera Educacional
2016
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
Disciplina: Noções de Atividades Atuariais
Atividade Colaborativa
Trabalho desenvolvido na disciplina Noções de Atividades Atuariais, apresentado à Anhanguera Educacional como exigência para a avaliação na Atividade Colaborativa, sob orientação do professor-tutor Vinícius Prado de Carvalho Negreiros.
Anhanguera Educacional
2016
Evolução histórica do Seguro no Brasil
Desde a Pré-História, o homem já se preocupava com sua estabilidade, as constantes variações climáticas e os perigos da vida trouxeram consigo, a necessidade da organização de grupos para representar mais força e garantir o sustento e a segurança. Com isso, o seguro surgiu, visando cobrir a necessidade do homem de controlar os riscos. Com o tempo, a evolução das atividades financeiras trouxe a necessidade de proteção também contra os comércios. Assim surgira o seguro.
O primeiro contrato de seguro foi escrito em Gênova, em meados do século XIV, onde apresentava cláusulas que isentavam os segurados de pagarem as indenizações. As apólices tornaram-se comuns até o fim do século, tendo como as primeiras apólices, datadas em 11/07/1385 e 10/07/1397, ambas na Itália.
Com a chegada da Família Real Portuguesa no Brasil, iniciou-se um processo de desenvolvimento, já que houvera o crescimento do status de colônia para um Reino, com isso abriram-se os portos para o comércio internacional, houve a criação do Banco de Brasil e aberturas de fábricas locais. No mesmo ano surgiu a primeira seguradora do país, a Companhia de Seguros Boa Fé, porém as atividades da seguradora, ainda eram reguladas pelas leis portuguesas.
Com a publicação do Código Comercial Brasileiro, o seguro marítimo foi pela primeira vez estudado e regulado em todos os seus aspectos, estabelecendo regras entre as partes contratantes. Com relação aos seguros terrestres, eram operados pela Argos Fluminense.
Somente em 1916, foi elaborado o Código Civil para regulamentar os seguros terrestres. O Código Comercial Brasileiro incentivava o aparecimento de inúmeras seguradoras, que passaram a operar também, com o seguro terrestre, e até a exploração do seguro de vida, que era proibido, foi autorizado em 1855, sob o fundamento de que o Código Comercial só proibia o seguro de vida quando feito juntamente com o seguro marítimo.
Com a expansão do setor, as empresas estrangeiras se interessaram pelo mercado brasileiro, surgindo em 1862, as primeiras sucursais de seguradoras sediadas no exterior, no total 32 seguradoras, o que tornou possível uma grande expansão mundial no setor de seguradoras.
A essa altura, o mercado segurador brasileiro já havia alcançado um desenvolvimento satisfatório. Em 1932, foi criado o primeiro sindicato dos corretores de seguros e no ano decorrente o primeiro sindicato das seguradoras, no Rio de Janeiro.
Ainda no Rio de Janeiro, foi fundada em 1951 a Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização e em 1971, foi criada a Fundação Escola Nacional de Seguros, órgão responsável pela instruição do mercado de seguros através do compartilhamento de conhecimento e da capacitação de profissionais, formando e habilitando corretores de seguros.
Seguro: definição e características gerais
Palavra provinda do latim securus, exprime o sentido de livre e isento de perigos, posto a salvo, garantido. Seguro caracteriza-se por uma operação de forma jurídica por meio de um contrato, em que uma das partes se obriga com a outra, mediante o recebimento de uma importância estipulada, a compensá-la por um prejuízo, resultante de um evento futuro, possível e incerto.
O seguro é um contrato aleatório, oneroso, bilateral, consensual e pode ser de adesão ou não;
- São aleatórios, devido ao elemento risco, pois dependerá sempre de fato eventual.
- São onerosos, já que cada uma das partes envolvidas buscam vantagem patrimonial, a seguradora com o valor a ser pago pelo segurado, e o segurado com a garantia que lhe é proposta pela seguradora, trazendo benefício mútuo.
- São bilaterais pois exigem a manifestação da vontade de ambas as partes, que possuem seus deveres e direitos, logo há uma relação de reciprocidade.
- São consensuais, pois necessitam do consentimento das partes, não sendo necessário nenhuma outra solenidade.
- Se o contrato não for de adesão, as normas do contrato não devem ser interpretadas nem por analogia nem por extensão.
- No caso de ser um contrato de adesão (contrato proposto pela seguradora, com cláusulas que não são discutidas, bastando o contratante aceitar ou não), as normas devem ser interpretadas em favor do segurado nos casos de dúvida.
Seguro de Automóvel: definição e características específicas
A contratação de um seguro para automóvel no Brasil funciona com uma base de critérios estatísticos. Há alguns anos, apenas tipo e preço do modelo importavam na hora de chegar ao valor da apólice, hoje cada detalhe da vida particular do cliente interfere na cotação.
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